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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

A revolta do La Nación

 

O campeonato argentino de futebol tem um pequeno clube que anda dando problemas. O Club Atletico Barracas Central, da periferia de Buenos Aires.

Time pequeno, que sempre luta para não cair à segunda divisão, neste ano está entre os cinco primeiros colocados - por enquanto. E a razão parece estar fora de campo. O Barracas pertence ao presidente da AFA (Associação de Futebol da Argentina), Chiqui Tapia.

A revolta contra as arbitragens das partidas em que o Barracas atua passou de algo eventual para todas as rodadas. Ontem, outra vez.

É algo tão serio que o La Nación (Buenos Aires, Argentina) colocou o escândalo do favorecimento na capa. Com imagens.

Se essa moda pegar, vai faltar espaço nas capas dos impressos brasileiros para reclamar de arbitragens incompetentes.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Parabéns, Correio!

O Correio do Povo (Porto Alegre, RS) está completando 130 anos hoje. É preciso sempre aplaudir um veículo de comunicação que consegue atravessar décadas e décadas, se adaptando às novas realidades.

O Correio já foi referência nacional, liderou a circulação impressa na Região Sul, marcou a agenda dos gaúchos. Elegeu governadores, demitiu secretários de estado.

Hoje, depois de algumas mudanças no controle acionário, ainda está marcando posição no jornalismo gaúcho, mesmo sem o protagonismo de antes.

Que venham mais 130 anos!

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

O Povo soube ler a história

O 11 de Setembro do Brasil tem tanta importância como o do Chile (assassinato do então presidente Salvador Allende, em 1973) e dos EUA (ataque aéreo contra as Torres Gêmeas e outros alvos, em 2001). Foi o dia em que o Supremo Tribunal Federal avisou os aventureiros que Ditadura Nunca Mais.

O fato é muito maior do que punir o ex-Presidente da República a 27 anos de xilindró. É garantir que nada está acima da democracia e da Constituição Federal.

Os impressos no Brasil ficaram no óbvio, em geral. E não merecem registro. Linda exceção foi O Povo (Fortaleza, CE), onde o excelente designer Gil Dicelli traduziu o dia em uma imagem.

Na mosca!

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Um dia de capa em branco

 

El Nuevo Día (San Juan, Porto Rico) saiu com a capa em branco hoje. E não foi cochilo do editor, ou defeito na rotativa.

A ideia foi ressaltar como seria um dia sem notícias. Ou melhor, sem as informações confiáveis do líder da ilha de Porto Rico.

Uma mensagem original.

domingo, 31 de agosto de 2025

A capa do dia

 

Homenagem a Luis Fernando Verissimo, morto na manhã de sábado.

Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) soube trazer o humor refinado de LFV na merecida lembrança.

Os impressos gaúchos não circulam aos domingos. Perderam a chance. Amanhã vai ser tarde.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

The Economist elogia Justiça brasileira

The Economist (Londres, UK) é a bíblia das publicações de economia do mundo. E, claro, observa a política do planeta também.

A edição da revista que chega hoje às bancas mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro vestido com roupas que remetem aos vândalos que invadiram o Capitólio, em 2021. E o título é extremamente sugestivo: O que o Brasil pode ensinar aos EUA - O julgamento de Jair Bolsonaro.

Acontece que a Justiça americana fez um julgamento "para americano conservador ver" e permitiu que Donald Trump fosse candidato outra vez - acabou eleito.

É muito positivo que uma publicação com tanto respeito como The Economist reconheça o trabalho da ,Justiça brasileira, para evitar que os conspiradores contra a democracia saiam impunes.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Sinal dos tempos

 

Juca Kfouri ficou famoso no Brasil como jornalista esportivo. Foi diretor do Placar (SP) e colunista da TV Globo, por exemplo. Ainda opina sobre futebol na Folha de S. Paulo (SP), mas, de vez em quando, arrisca algumas palavras em outros temas. Política, por exemplo.

Juca escreveu um manifesto contra a estratégia editorial da Folha de S. Paulo, empresa que paga seu salário. Não fez isso de forma velada. Pelo contrário, defendeu a tese de que é preciso dar um basta em determinado tipo de conteúdo em alto e bom som.

Não existe mais um "jornal para todos". Juca sabe disso. Parece que a Folha ainda não.

PS: do Facebook de Sérgio Cunha