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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Impressos gaúchos estão ainda no século passado

 


O tempo passa, o jornalismo muda, o mundo digital altera os hábitos, tudo fica diferente, exceto os impressos da RBS (Porto Alegre, RS), que teimam em sair às ruas como se estivessem ainda em 1994.

Qual o sentido de "informar" Derrota Colorada e Vitória Tricolor, sobre jogos ocorridos sábado e na tarde de ontem, como fez o Diário Gaúcho (Porto Alegre, RS)?

Como um jornal considerado sério, como Zero Hora (Porto Alegre, RS) comete o absurdo de seguir a cartilha dos espaços idênticos para os clubes da capital - mesmo que um tenha atuado sábado e o outro domingo - e ainda querer surpreender algum leitor com "Segunda Vitória" ou "Primeira Derrota"?

Seria aconselhável a quem decide por tamanha aberração entender que:
1. Um fato de sábado não pode estar na capa de segunda-feira, 48 horas depois. Isso é subestimar a capacidade de um leitor conhecer os fatos por outros meios;
2. Se o canal de TV aberta do próprio grupo transmite uma partida no domingo, o leitor já sabe quando foi. Ou seja, busque algo diferente, exclusivo, se há desejo de publicar na capa - o que é altamente discutível;
3. O mundo digital existe. As informações circular por vias muito mais rápidas que o impresso;
4. Ignorar os hábitos dos leitores significa cavar a sepultura do próprio meio;

Não é muito difícil entender os motivos que fizeram os impressos do RS caírem em circulação até abaixo de 35 mil exemplares/dia (IVC/DEZ23).

Lamentável.

sábado, 20 de abril de 2024

O impresso ainda tem muito valor

 

A caneta Pentonic soube aproveitar muito bem a oportunidade que a capa do jornal The Times of India (Nova Delhi, Índia) proporciona.

Uma meia capa que mudou a leitura do logo.

Genial.

Sem dúvidas, o impresso ainda permite mensagens que valem a pena o investimento.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

De novo o Correio* acerta em cheio


Quando a redação tem em mãos uma foto sensacional, que conta alguma história, é hora de valorizá-la.

Foi assim com o Correio* (Salvador, BA) e essa linda imagem do repórter-fotográfico Arisson Marinho. É a típica foto que derruba todas as demais chamadas da capa. Não há nada mais importante. E se está contando uma história, nada melhor do que abri-la, fazer uma capa monotemática.

Os impressos ainda têm muito medo de apostar em algumas informações. Querem ser uma vitrine de varejo, com inúmeras ofertas, quando o novo papel do impresso é ser boutique: só as melhores.

Acertou o Correio*.

terça-feira, 9 de abril de 2024

A melhor capa de eclipse


Por que The Dallas Morning News (Dallas, TX) apresentou a melhor primeira página de impresso no dia seguinte ao eclipse que mexeu com os Estados Unidos, Canadá e México?

Simples, porque trabalhou um símbolo local na mesma imagem. A foto do sol e da lua, todos têm igual. Mas só o DMN mostra como o fenômeno natural se integra com a realidade local.

Isso é criatividade, inteligência e uma boa dose de planejamento.

Arrasou.

domingo, 7 de abril de 2024

Mexer no logo foi a diferença fundamental


Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) fez a melhor capa impressa sobre a morte do gênio Ziraldo - outro mineiro.

Não apenas pela frase, pelo texto curto, pelo Menino Maluquinho chorando: o principal foi redesenhar o logo com o estilo (fonte) que o artista mandava em seus livros.

Brilhante, excelente!

Mexer no logo não é decisão fácil, os acionistas odeiam. Mas desde que o Google lançou o Doodle (alterações constantes no logo), esse dogma vem caindo.

O EM acertou.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Não se pode brigar com a notícia


Há uma máxima no jornalismo desde sempre: não brigue com a notícia. Por mais que se queira X, Y ou Z, o fato relevante é importante para o leitor. Não se pode desdenhá-lo.

Pois hoje A Tarde (Salvador, BA) ignorou a delação da empresária que acusa o ex-governador Rui Costa de ter participado de um esquema de corrupção na compra de respiradores, quando era governador da Bahia.

Opa! Aí não.

A Tarde se notabilizou em 2022 quando acreditou na vitória de Jerônimo Rodrigues para o governo, contra tudo e todos. E deu certo. Acertou nas pesquisas - e colheu frutos por isso.

Mas agora não pode virar uma empresa chapa-branca, que ignora notícias contra os aliados do mesmo governo. Está na manchete do concorrente Correio* (Salvador, BA), como deve ser.

Errou feio A Tarde.

sábado, 30 de março de 2024

Grande matéria e uma ótima capa


Sensacional matéria de capa do Correio* (Salvador, BA).

Como jornalismo, é um tremendo furo. Como concepção de capa, sem qualquer reparo. É a imagem do testamento de Gal Costa.

O assunto muito relevante para a Bahia - e para o Brasil - já que envolver a bagatela de R$ 20 milhões e uma disputa judicial que deixaria a cantora revoltada.

Acertou o Correio* e ainda valorizou o impresso.