Não cumpriu? É capa

Políticos adoram prometer. Mas nem sempre cumprem aquilo que dizem aos microfones.

É papel dos jornais manter uma agenda com promessas e cobrar quando o prazo de esgotar.

Foi isso que fez A Gazeta (Vitória, ES) hoje.

O ministro falou, falou e falou. Mas a obra do novo aeroporto segue abandonada.

Também para isso serve um jornal.

Linguagem visual

Até um jornal econômico precisa entender que a linguagem visual, muitas vezes, informa bem mais que as palavras.

O Brasil Econômico (SP) deixou de lado os números e os termos do economês para, em uma rápida palavra de quatro letras, explicar o que houve com o outrora homem mais rico do Brasil.

Simplesmente perfeito.

Globo a Mais fez escola

Depois de O Globo (Rio de Janeiro, RJ), com Globo a Mais, agora o El Mundo (Madri, Espanha) lança uma edição vespertina para tablets.

Há uma multidão de experts em linguagem digital que condenam iniciativas como essa, que "fecham" em uma determinada hora.

Mas é um aplicativo que pretende fazer dinheiro novo, em uma indústria já tão difícil de realizar lucros.

A onda que se ergueu no mar

A super onda fez a felicidade de surfistas e fotógrafos.

E está nas capas do International New York Times (Londres, UK), Diário de Notícias (Lisboa, Portugal) e O Globo (Rio de Janeiro, RJ).

Argentina comemora resultado das urnas

São famosas as brigas da presidente Cristina Kirchner com os jornais argentinos. Já houve até interrupção na circulação.

Pois agora o partido de Cristina afundou nas urnas.

La Nación (Buenos Aires, Argentina) e Clarín (Buenos Aires, Argentina) comemoram.

Com estilo.

Decida-se, JC

O Jornal do Commercio (Recife, PE) misturou duas expressões em uma mesma frase - e acabou não dizendo nada.

Para falar do Santa Cruz, clube da capital, o jornal poderia dizer:

Santa a um empate da Série B

Ou ainda:

Santa rumo à Série B

Mas misturou tudo e acabou pisando na bola.