A última homenagem dos jornais de Portugal (país em que nasceu), Espanha (país que escolheu para viver) e Brasil (país que adorava).
José Saramago morreu. Sua obra não.
Público (Lisboa, Portugal), Correio Braziliense (Brasília, DF), El País (Madri, Espanha), La Vanguardia (Barcelona, Espanha), Jornal de Notícias (Porto, Portugal) e i (Lisboa, Portugal) não economizaram espaço para o Nobel.
sábado, 19 de junho de 2010
Galeria Saramago
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Caricatura está na moda
Para que repetir fotos posadas dos líderes do mundo?
O National Post (Toronto, Canadá) publicou pequenas caricaturas dos 20 chefes de Estado que decidem o futuro do planeta.
Lula é o primeiro.
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Campanha inteligente
O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR) poderia simplesmente noticiar a morte número 50 do trânsito da cidade neste ano.
Poderia também dizer que são duas vítimas em 2010 para cada uma no ano passado.
Mas para alertar a população, fazer o leitor pensar, escolheu um modo mais surpreendente.
Acertou em cheio.
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O Diário do Norte do Paraná
Folha: ousada no design, conservadora nas chamadas
A Folha de S. Paulo (SP) por muito que tente ser o "jornal do futuro", como quis parecer na campanha publicitária, assume cada vez mais a postura de um diário do passado.
Mas curiosamente o design é moderno, inovador dentro do padrão editorial da Folha. A escolha da foto de Saramago em branco e preto, em uma impressionante imagem de Jean Gaumy (Magnum), é sinal de concepção visual contemporânea e surpreendente.
Mas a conservadora manchete, exatamente igual à que a própria Folha faria em 1960, é a prova de que o DNA do velho jornalismo que não consegue mudar de século, segue bem vivo no prédio da Barão de Limeira. em São Paulo.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
O jornalismo de consequências
Enquanto o jornalismo paulista tenta explicar o corte do Morumbi para ser palco da Copa de 2014, a Folha de S. Paulo (SP) antecipou-se e apresenta as consequências.
O que representa esse veto ao estádio do São Paulo para a população paulistana?
Bingo! Muda a estratégia de locomoção, a linha do Metrô. É isso que vai ficar na cidade depois dos jogos.
É isso que interessa ao leitor.
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Folha de S. Paulo
A capa gráfica da tragédia
O maior acidente aéreo da história do Canadá aconteceu em 1985, com a explosão - criminosa - de um Boeing da Air India, partindo de Montreal, matando 329 passageiros e mais a tripulação.
Agora, 25 anos depois, o National Post (Toronto, Canadá) revisita a tragédia com uma edição de luxo, onde o grafismo ajudar a entender a extensão do problema e suas consequências.
Grande trabalho editorial e gráfico do Post.
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Alegria e tristeza nos EUA
O Los Angeles Lakers ganhou a NBA 2010 - campeonato americano de basquete. Foi uma final emocionante, melhor de 7 jogos, decidida no sétimo duelo.
Hoje é alegria nos jornais da Califórnia, tristeza nos de Massachussets.
Hoje é alegria nos jornais da Califórnia, tristeza nos de Massachussets.
Ótima relação com o tema do dia
Acertou mais uma vez o Diário de Pernambuco (Recife, PE).
Em clima de Copa do Mundo - e após três dias de chuvas torrenciais e caos em Recife - o jornal imaginou a cidade em 2014, ano do Mundial no Brasil, e com uma chamada inteligente e fotos do trânsito e da desorganização urbana passa sua mensagem.
Informação inteligente e posicionada para leitores cada vez mais exigentes.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
El País x El País
A alegria uruguaia contrasta com a decepção espanhola.
Nada como os gols de Forlán para alegrar a capa do El País (Montevidéu, Uruguai), enquanto os lamentos de David Villa traduzem a tristeza dos leitores do outro El País (Madri, Espanha).
Futebol é assim, mexe com as emoções.
Nada como os gols de Forlán para alegrar a capa do El País (Montevidéu, Uruguai), enquanto os lamentos de David Villa traduzem a tristeza dos leitores do outro El País (Madri, Espanha).
Futebol é assim, mexe com as emoções.
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El País (Uruguai)
O charuto de Churchill
Que grande história aparece hoje no National Post (Toronto, Canadá).
A famosa foto do ex primeiro-ministro inglês Winston Churchill fazendo o "V" da vitória foi alterada.
Na versão exibida no Museu da Guerra de Londres, o líder está sem o charuto.
Uma mudança politicamente correta, mas eticamente proibida.
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Maradona é o cara
Para os coreanos, Maradona era o personagem do jogo Argentina x Coréia do Sul, que acaba de terminar (4 a 1 para a Argentina).
Ele está posado na capa do The Dong-a Ilbo (Seul, Coréia do Sul), em ação no jogo do Mundial de 1986 (3 a 1 para os argentinos) no JoongAng Ilbo (Seul, Coréia do Sul) e orientando um treino no The Chosun Ilbo (Seul, Coréia do Sul).
Mas o personagem do jogo foi Higuain, que marcou 3 gols.
Ele está posado na capa do The Dong-a Ilbo (Seul, Coréia do Sul), em ação no jogo do Mundial de 1986 (3 a 1 para os argentinos) no JoongAng Ilbo (Seul, Coréia do Sul) e orientando um treino no The Chosun Ilbo (Seul, Coréia do Sul).
Mas o personagem do jogo foi Higuain, que marcou 3 gols.
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Coréia do Sul
A foto que vale a capa
A imagem do descarrilamento na Áustria é tão impressionante que merece capa inteira, como fez o Neue Vorarlberger Tageszeitung (Vorarlberg, Áustria).
Mas uma imagem curiosa, como a servente limpando os vidros da Casa Branca, pode valer também pelo inusitado, como no The Washington Post (Washington, DC).
E se o assunto é quente, uma boa foto de um ângulo novo, como no Chicago Tribune (Chicago, IL), resolve a capa.
Ou seja, foto não é decoração, é informação de qualidade.
Mas uma imagem curiosa, como a servente limpando os vidros da Casa Branca, pode valer também pelo inusitado, como no The Washington Post (Washington, DC).
E se o assunto é quente, uma boa foto de um ângulo novo, como no Chicago Tribune (Chicago, IL), resolve a capa.
Ou seja, foto não é decoração, é informação de qualidade.
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Morumbi vetado. E agora?
A notícia, publicada em 13 de abril, foi um furaço do Jornal da Tarde (SP), ontem confirmado oficialmente: o Morumbi está fora da Copa de 2014.
Naquele dia, O Estado de S. Paulo (SP) preferiu destacar outros temas, talvez com medo de algum desmentido (mesmo que os dois jornais pertençam à mesma empresa, estejam no mesmo andar e dividam a mesma redação).
Hoje a necessidade informativa agora é outra. Se a Copa terá jogos em São Paulo, onde será?
Por isso o golaço do dia é do Lance! (SP), enquanto JT, Estadão e Diário do Comércio (SP) ainda falem da notícia de ontem, que venceu com o tempo.
Naquele dia, O Estado de S. Paulo (SP) preferiu destacar outros temas, talvez com medo de algum desmentido (mesmo que os dois jornais pertençam à mesma empresa, estejam no mesmo andar e dividam a mesma redação).
Hoje a necessidade informativa agora é outra. Se a Copa terá jogos em São Paulo, onde será?
Por isso o golaço do dia é do Lance! (SP), enquanto JT, Estadão e Diário do Comércio (SP) ainda falem da notícia de ontem, que venceu com o tempo.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Deu no The New York Times: Cala Boca Galvão
Impressionante o poder do Twitter.
A campanha Cala Boca Galvão acabou no The New York Times (Nova York, NY).
Dica do designer e amigo Saulo Ribas
A campanha Cala Boca Galvão acabou no The New York Times (Nova York, NY).
Dica do designer e amigo Saulo Ribas
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A foto do dia
Essa mesma foto está em diversas capas de jornais americanos.
Mostra como está a costa da Louisiana, quase dois meses depois da tragédia do Golfo do México - o vazamento de petróleo.
O The Baltimore Sun (Baltimore, MD) soube rasgar bem um material de ótima qualidade.
A boa imagem traduz inúmeras linhas de texto.
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Brasil jogou mal, jornais bateram um bolão
Ganhar, todo o mundo gosta. Mas quando o Brasil está em campo, com o celeiro de grandes jogadores que tem, o que a torcida quer é futebol bonito e vitória que convençam.
Não foi assim ontem.
Jornais que entendem seu leitor buscam o cheiro das ruas, sentem o que o leitor está sentindo.
Por isso a magnífica capa do Lance! (Rio e SP), apelando para a reza. Ou a revolta de O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e do Correio Braziliense (Brasília, DF) contra o futebol apresentado - e os treinos secretos.
Muito bem o Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC), O Dia (Rio de Janeiro, RJ), o Diário da Borborema (Campina Grande, PB) e o Diário do Povo (Campinas, SP), todos revoltados com a fraca atuação do Brasil - mesmo sentimento da grande maioria de seus leitores.
Assim se faz um jornal pós-noticioso, que entende que outros meios de comunicação são mais rápidos para informar.
Golaço desses sete jornais.
Não foi assim ontem.
Jornais que entendem seu leitor buscam o cheiro das ruas, sentem o que o leitor está sentindo.
Por isso a magnífica capa do Lance! (Rio e SP), apelando para a reza. Ou a revolta de O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e do Correio Braziliense (Brasília, DF) contra o futebol apresentado - e os treinos secretos.
Muito bem o Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC), O Dia (Rio de Janeiro, RJ), o Diário da Borborema (Campina Grande, PB) e o Diário do Povo (Campinas, SP), todos revoltados com a fraca atuação do Brasil - mesmo sentimento da grande maioria de seus leitores.
Assim se faz um jornal pós-noticioso, que entende que outros meios de comunicação são mais rápidos para informar.
Golaço desses sete jornais.
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Vitória do Brasil, derrota dos jornais
Há jornais que ainda acham que devem contar ao leitor as grandes notícias da véspera, aquelas que o leitor já conhece.
O jogo da Seleção Brasileira, por exemplo.
Algum brasileiro pode ter ficado alheio à tímida vitória sobre a medonha Coréia do Norte por 2 a 1?
Difícil.
Por isso jornais que pensam no leitor, que não desejam perder circulação, apresentam algo diferente do que a TV mostrou ao vivo, as rádios repercutiram e a Internet bombardeou desde o fim do jogo.
Tudo, menos o óbvio.
É difícil entrar na banca e ver O Vale (São José dos Campos, SP) dizer "Brasil larga na frente", e ainda ter a cara-de-pau de repetir o eletrocardiograma chupado do Diário de Pernambuco. Me diga algo que eu não sei!
Ou o Jornal NH (Novo Hamburgo, RS), que quis homenagear o "filho da terra" Maicon, mas acabou apenas repetindo o que todos já sabem.
Lamentável a obviedade do Jornal da Paraíba (João Pessoa, PB), do MogiNews (Mogi das Cruzes, SP), de O Estado do Maranhão (São Luís, MA), de O Popular (Goiânia, GO), do Notícias do Dia (Florianópolis, SC) e do Diário do Alto Tietê (Suzano, SP).
Todos informam o que o leitor já conhece. Comportam-se como os jornais de 1945, quando em determinado dia de agosto noticiaram: "Acabou a guerra".
Só que naquele tempo não havia TV.
Update: incrível o que O Popular fez com a foto de Maicon e Elano. Simplesmente inverteu-a. Não contava que a mesma foto fosse utilizada por vários jornais. Ficou feio, O Popular, assim altera-se a verdade (dica do meu filho Victor, sempre atento aos detalhes)
Atenção, leia o novo update abaixo.
Update do update: o repórter-fotográfico Weimer Carvalho, autor da imagem que está na capa de O Popular, O Vale e MogiNews, acaba de informar que a foto correta é a que saiu no jornal goiano, ao contrário do que Mídia Mundo afirmou. Os dois jornais do interior paulista inverteram deliberadamente a foto de Weimer Carvalho, cometendo um atentado à informação. Pior, os dois jornais apagaram o escudo da Fifa, que está na manga direita das camisetas dos jogadores. Como apareceria na manga esquerda de Elano - e dessa forma denunciaria a inversão - preferiram apagar.
Pobres leitores de O Vale e do MogiNews.
O jogo da Seleção Brasileira, por exemplo.
Algum brasileiro pode ter ficado alheio à tímida vitória sobre a medonha Coréia do Norte por 2 a 1?
Difícil.
Por isso jornais que pensam no leitor, que não desejam perder circulação, apresentam algo diferente do que a TV mostrou ao vivo, as rádios repercutiram e a Internet bombardeou desde o fim do jogo.
Tudo, menos o óbvio.
É difícil entrar na banca e ver O Vale (São José dos Campos, SP) dizer "Brasil larga na frente", e ainda ter a cara-de-pau de repetir o eletrocardiograma chupado do Diário de Pernambuco. Me diga algo que eu não sei!
Ou o Jornal NH (Novo Hamburgo, RS), que quis homenagear o "filho da terra" Maicon, mas acabou apenas repetindo o que todos já sabem.
Lamentável a obviedade do Jornal da Paraíba (João Pessoa, PB), do MogiNews (Mogi das Cruzes, SP), de O Estado do Maranhão (São Luís, MA), de O Popular (Goiânia, GO), do Notícias do Dia (Florianópolis, SC) e do Diário do Alto Tietê (Suzano, SP).
Todos informam o que o leitor já conhece. Comportam-se como os jornais de 1945, quando em determinado dia de agosto noticiaram: "Acabou a guerra".
Só que naquele tempo não havia TV.
Update: incrível o que O Popular fez com a foto de Maicon e Elano. Simplesmente inverteu-a. Não contava que a mesma foto fosse utilizada por vários jornais. Ficou feio, O Popular, assim altera-se a verdade (dica do meu filho Victor, sempre atento aos detalhes)
Atenção, leia o novo update abaixo.
Update do update: o repórter-fotográfico Weimer Carvalho, autor da imagem que está na capa de O Popular, O Vale e MogiNews, acaba de informar que a foto correta é a que saiu no jornal goiano, ao contrário do que Mídia Mundo afirmou. Os dois jornais do interior paulista inverteram deliberadamente a foto de Weimer Carvalho, cometendo um atentado à informação. Pior, os dois jornais apagaram o escudo da Fifa, que está na manga direita das camisetas dos jogadores. Como apareceria na manga esquerda de Elano - e dessa forma denunciaria a inversão - preferiram apagar.
Pobres leitores de O Vale e do MogiNews.
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