Imprima essa Página Mídia Mundo: 2011-09-04

sábado, 10 de setembro de 2011

De novo um soco no idioma


Para que aquele acento no verbo impedir, O Norte (João Pessoa, PB)?

Quinta-feira foi erro de digitação, hoje foi erro de conhecimento da língua portuguesa.

Na capa não se pode errar.


Recordar é viver, mas com critérios


O Pioneiro (Caxias do Sul, RS) dedicou capa monotemática ao aniversário de 10 anos do 11 de setembro.

Hoje é 10 de setembro.

Nada de novo no front, só a lembrança.

Sem critérios editoriais claros os exageros aparecem.

Faltou, faltou, faltou.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A boa foto faz a diferença - II


A foto de capa do Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC) era maior do que a que aparecia na primeira versão.

Olhando o conjunto, ficou bem melhor.

Mas a concepção da foto de capa do Diário Catarinense ainda é mais forte e direta.

A boa foto faz a diferença

Nos dois exemplos abaixo a foto de qualidade é o grande diferencial entre as capas.
O Diário Catarinense (Florianópolis, SC) escolhe uma foto sensacional de Gilmar de Souza e é muito mais capa que o Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC), que optou pela foto sem movimento e ficou devendo - mesmo estando no "olho" das cheias.
Em Brasília os dois concorrentes têm a mesma manchete, mas a diferença está na foto de capa. A imagem de Marcelo Ferreira no Correio Braziliense (Brasília, DF) é de longe muito mais expressiva que a panorâmica do Jornal de Brasília (Brasília, DF).


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Na manchete não se pode errar - Update


O que é um "acudado"?

Na capa de O Norte (João Pessoa, PB) é um suspeito, aquele que em outros estados do Brasil é chamado de "acusado".

Apesar de parecer estranho, esse erro (de digitação, provavelmente) é muito comum. Basta uma pesquisa no Google para se descobrir a mesma pérola até no site G1 (Rio de Janeiro, RJ).

Foi desatenção, plantão com equipe pequena no feriado, qualquer explicação é possível.

Mas não se pode errar na capa. Muito menos na manchete. De jeito nenhum.

Update: a redação de O Norte pede desculpas pelo erro de digitação e garante que a grafia equivocada só existiu na edição virtual. Segundo O Norte, o jornal que chegou às mãos dos leitores em formato papel está correto.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A capa matadora


Enquanto muitos jornais optam pela capa piloto-automático no 7 de setembro (uma bandeira do Brasil, por exemplo), o Bom Dia (Rio Preto, SP) vai de preto, com a hashtag #vergonhariopreto, um hit do Twitter na cidade.

É preciso ter muita ousadia para bancar uma capa como essa, monotemática e de alto impacto.

O Bom Dia dá uma prova de que está lado a lado com o leitor.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O número que chama a atenção


Está nas capas do USA Today (McLean, VA) e do Bom Dia (Bauru, SP).
O destaque para um grande algarismo é uma ótima forma de captar a atenção do leitor.
No caso do líder em circulação dos EUA, são 50 datas que mudaram a história do país.
No caso do Bom Dia, que ontem se reapresentou ao público mais completo e mais fácil de ler, são 10 motivos para que se preserve os resquícios de natureza da cidade.
Duas capas para recortar e guardar.




A breguice continua


O Pioneiro (Caxias do Sul, RS) não resiste a uma foto da rainha da Festa da Uva.

Hoje a imagem é da moça se protegendo da chuva. Dentro das roupas típicas do reinado.

Sua majestade está se divertindo com tamanha atenção.

Os leitores nem tanto.

PS: dica do atento colega Deda Benette

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

De novo a breguice do reinado


O Pioneiro (Caxias do Sul, RS) é um bom jornal regional, mas quando a Festa da Uva se aproxima o veículo da Serra Gaúcha parace invadido por um sentido brega sem explicações.

Sábado foi a primeira dose.

Hoje a segunda.

Rainha na capa do jornal é algo tão previsível como foto de futebol nas capas dos jornais cariocas às segundas-feiras.

E no ano passado ainda foi pior.


O povo na capa


Por que os jornais brasileiros resistem tanto em colocar personagens da cidade na capa?
O vício de só dar foto de gente "importante" deixa os jornais chatos e repetitivos.
Dois jornais americanos ensinam como colocar o leitor na página mais nobre.
O Pocono Record (Stroudsburg, PA) faz o mais simples. Um "fala povo" sobre um tema que toca a todos, o trabalho.
O The Plain Dealer (Cleveland, OH) usa o mote das torres gêmeas para saber como os ataques mudaram o mundo dos leitores.


A cidade dos restaurantes


Uma cidade precisa saber - e capitalizar - suas qualidades.

Las Vegas é a cidade do jogo, no sentido bom e mau disso.

O Las Vegas Sun (Las Vegas, NV) lança a ideia da cidade dos restaurantes. Onde mais a variedade é tão farta e os preços tão variados?

Um jornal deve defender bandeiras de sua comunidade.

O Sun acertou.

domingo, 4 de setembro de 2011

Antecipe, mas não exagere


No próximo domingo o mundo se recordará dos 10 anos do 11 de setembro.
Claro que os jornais querem ter a grande ideia, a melhor forma de cobrir, de lembrar. Mas exagerar na antecipação é gol contra.
Os jornais La Stampa (Turim, Itália) e O Estado de S. Paulo (SP) trazem hoje - uma semana antes - um material especial sobre a tragédia.
Uma semana, como dizia a campanha de lançamento da Revista Época (SP), é tempo demais, dependendo do ponto de vista.




A musa dos ingleses


A atriz Gwyneth Paltrow é a nova musa dos ingleses.
Ou como explicar que uma atriz americana, participando do Festival de Cinema de Veneza, na Itália, ganhe generosos espaços simultaneamente nas capas de The Independent (Londres, UK), The Observer (Londres, UK) e The Daily Telegraph (Londres, UK)?