Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-01-19

sábado, 25 de janeiro de 2014

A capa polêmica


Para quem ainda não viu a capa da revista do The New York Times (Nova York, NY), aí está.

Ela ainda não é candidata, mas já está dando o que falar.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A mesma foto


Por essa nem o repórter fotográfico Bruno Gonzalez esperava: sua foto na capa do Extra (Rio de Janeiro, RJ) dois dias seguidos.

A ideia até pode ser boa, mas causa a sensação ao leitor de já ter comprado antes o mesmo exemplar.

Apenas a versão oficial


O Metro (Curitiba, PR) não seguiu a cartilha do jornalismo básico. Ou seja, desconfiar da informação e ouvir todos os lados.

Na edição de hoje aceita a versão oficial do Atlético-PR sobre o atraso nas obras. E não questiona ninguém.

A culpa é sempre dos outros.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

No Rio, Extra é quem traduz o sentimento das ruas


O Rio viveu um dia de cão. Quem precisou de trem ontem sofreu nas ruas.

Dizer que o Rio viveu um "Caos no transporte" é bater em cachorro morto. Repetir em uníssono "Rio fora dos Trilhos" parece poesia sem graça.

A grande sacada é do Extra (Rio de Janeiro, RJ) com a demonização do secretário Julio Lopes, candidato a deputado. Esse é o sentimento de quem ficou a pé ontem.

A foto de O Dia (Rio de Janeiro, RJ) é excelente. Mas Extra é melhor pelo conjunto da obra.





Três maneiras de errar na capa


Quando o leitor viu a capa do Diário da Manhã (Goiânia, GO) apavorou-se: sua cidade é a mais violenta do mundo?

Não, não é bem assim. Como bula de remédio e contrato de TV a cabo, em corpo pequeno aparece a verdade: a cidade é a 28ª nesse ranking.

E o que dizer do teto que O Liberal (Belém, PA) descobriu para as passagens aéreas na Copa, contrariando tudo o que já se disse?

Também não é bem assim. Uma companhia anunciou que 75% de suas passagens - sem especificar os trechos - terão esse limite. Mas o resto segue liberado, era mais uma pegadinha dos jornais

Por fim a Folha da Região (Araçatuba, SP) fez uma manchete obvia e esqueceu o principal: a queda no Brasil foi de 14%, nas na região de Araçatuba chegou a 40%. Isso só aparece na linha fina.

As capas brasileiras já tiveram dias melhores.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Pênalti perdido


A Gazeta do Povo (Curitiba, PR) perdeu uma ótima oportunidade de se dar bem na relação com o leitor.

Se a Fifa ameaça deixar a capital do Paraná de fora da Copa, o momento é ideal para que o jornal faça uma campanha contra essa ideia. Algo como "A Copa é nossa", "Daqui ninguém nos tira", coisas assim, que identifiquem o sentimento do paranaense.

Seria uma tragédia de proporções inimagináveis a exclusão de Curitiba.

A última coisa que o paranaense quer ver na capa do seu jornal é a velha notícia da ameaça da Fifa. É hora de reagir, de defender o Estado.

Talvez seja essa postura tímida que justifique os pouco mais de 40 mil exemplares que a Gazeta do Povo vende diariamente (IVC-Novembro/13), um resultado muito abaixo do potencial do Paraná, que coloca o jornal apenas na 29ª colocação entre os diários de maior circulação do país. 

Como é?


Dá para acreditar que um jornal local no Brasil publique em manchete a prisão de um religioso no Vaticano?

Pois é, o Diário da Manhã (Goiânia, GO) fez isso.

Será que em Goiânia não há nada mais relevante para o leitor?

Denúncias sempre têm prioridade


Ótimo trabalho de A Gazeta (Vitória, ES), revelando que os deputados estaduais queimam R$ 250 mil em envio de cartas - em tempos de e-mail.

É verba que poderia ser utilizada para a modernização de um hospital, ou mesmo atender às vítimas das cheias de dezembro.

Esse tipo de denúncia consolida a parceria entre jornal e leitor.

Belíssima página


O departamento de arte de O Povo (Fortaleza, CE) está emplacando páginas lindas e extremamente criativas.

Sob o comando gráfico de Gil Dicelli, o jornal cearense mostra que a imaginação está a cada dia mais determinante para o sucesso do conteúdo em publicações.

Essa página é um convite à leitura.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A edição fotográfica faz a diferença


A foto principal das capas de A Tarde (Salvador, BA) e de Correio* (Salvador, BA) é rigorosamente a mesma, da fotógrafa Renata Reis - Agência BaPress.

Só que a mesma imagem impacta muito mais no Correio* do que em A Tarde.

Por que?

1. Houve corte do que era desnecessário e "sujava" a imagem no lado esquerdo.

2. A imagem não compete com nenhuma outra na capa.

3. Há um bom casamento de texto aplicado e objeto da imagem.

A foto não chega a ser nenhuma maravilha, é puramente informativa. Mas a edição correta fez a diferença.

Exagerou no humor


Há alguns fundamentos básicos do jornalismo que ainda precisam ser disseminados nas redações. Um deles é que com assuntos sérios, de tragédias, não se deve brincar.

No ano passado a publicação de uma charge infeliz em Zero Hora (Porto Alegre, RS) causou o afastamento do autor por alguns meses.

OK, a situação na Tribuna Impressa (Araraquara, SP) não é tão grave, mas poderia ter sido.

Um avião da Azul preparava-se para pousar no aeroporto local - que foi tão comemorado quando da recente reabertura - quando viu um caminhão atravessado na pista. Se pousasse, com 68 passageiros a bordo, poderia ter sido a primeira grande catástrofe do novo aeroporto.

Tamanha incompetência não pode ser premiada com charge na capa do jornal. O tema é sério demais. É preciso saber quem deixou o caminhão entrar, quem autorizou o pouso, quem não se deu conta do enorme risco que Araraquara passou.

E isso não tem graça, não aceita charge.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Que grande capa


Só para variar, a Time (Nova York, NY) faz mais uma capa sensacional.

Nada de mostrar o obvio rosto de Hillary Clinton.

Brilhante.

Iguais na fórmula


Não, Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS) e Gazeta do Sul (Santa Cruz do Sul, RS) não pertencem à mesma empresa.

Entre as cidades há 142 quilômetros de estrada.

Então como as capas de hoje ficaram tão parecidas?

É uma daquelas coincidências que o jornalismo não consegue explicar. A repetição de fórmulas sem maiores critérios.