sábado, 25 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
No Rio, Extra é quem traduz o sentimento das ruas
O Rio viveu um dia de cão. Quem precisou de trem ontem sofreu nas ruas.
Dizer que o Rio viveu um "Caos no transporte" é bater em cachorro morto. Repetir em uníssono "Rio fora dos Trilhos" parece poesia sem graça.
A grande sacada é do Extra (Rio de Janeiro, RJ) com a demonização do secretário Julio Lopes, candidato a deputado. Esse é o sentimento de quem ficou a pé ontem.
A foto de O Dia (Rio de Janeiro, RJ) é excelente. Mas Extra é melhor pelo conjunto da obra.
Três maneiras de errar na capa
Quando o leitor viu a capa do Diário da Manhã (Goiânia, GO) apavorou-se: sua cidade é a mais violenta do mundo?
Não, não é bem assim. Como bula de remédio e contrato de TV a cabo, em corpo pequeno aparece a verdade: a cidade é a 28ª nesse ranking.
E o que dizer do teto que O Liberal (Belém, PA) descobriu para as passagens aéreas na Copa, contrariando tudo o que já se disse?
Também não é bem assim. Uma companhia anunciou que 75% de suas passagens - sem especificar os trechos - terão esse limite. Mas o resto segue liberado, era mais uma pegadinha dos jornais
Por fim a Folha da Região (Araçatuba, SP) fez uma manchete obvia e esqueceu o principal: a queda no Brasil foi de 14%, nas na região de Araçatuba chegou a 40%. Isso só aparece na linha fina.
As capas brasileiras já tiveram dias melhores.
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O Liberal
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Pênalti perdido
A Gazeta do Povo (Curitiba, PR) perdeu uma ótima oportunidade de se dar bem na relação com o leitor.
Se a Fifa ameaça deixar a capital do Paraná de fora da Copa, o momento é ideal para que o jornal faça uma campanha contra essa ideia. Algo como "A Copa é nossa", "Daqui ninguém nos tira", coisas assim, que identifiquem o sentimento do paranaense.
Seria uma tragédia de proporções inimagináveis a exclusão de Curitiba.
A última coisa que o paranaense quer ver na capa do seu jornal é a velha notícia da ameaça da Fifa. É hora de reagir, de defender o Estado.
Talvez seja essa postura tímida que justifique os pouco mais de 40 mil exemplares que a Gazeta do Povo vende diariamente (IVC-Novembro/13), um resultado muito abaixo do potencial do Paraná, que coloca o jornal apenas na 29ª colocação entre os diários de maior circulação do país.
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Gazeta do Povo,
IVC
Denúncias sempre têm prioridade
Ótimo trabalho de A Gazeta (Vitória, ES), revelando que os deputados estaduais queimam R$ 250 mil em envio de cartas - em tempos de e-mail.
É verba que poderia ser utilizada para a modernização de um hospital, ou mesmo atender às vítimas das cheias de dezembro.
Esse tipo de denúncia consolida a parceria entre jornal e leitor.
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A Gazeta
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
A edição fotográfica faz a diferença
A foto principal das capas de A Tarde (Salvador, BA) e de Correio* (Salvador, BA) é rigorosamente a mesma, da fotógrafa Renata Reis - Agência BaPress.
Só que a mesma imagem impacta muito mais no Correio* do que em A Tarde.
Por que?
1. Houve corte do que era desnecessário e "sujava" a imagem no lado esquerdo.
2. A imagem não compete com nenhuma outra na capa.
3. Há um bom casamento de texto aplicado e objeto da imagem.
A foto não chega a ser nenhuma maravilha, é puramente informativa. Mas a edição correta fez a diferença.
Exagerou no humor
Há alguns fundamentos básicos do jornalismo que ainda precisam ser disseminados nas redações. Um deles é que com assuntos sérios, de tragédias, não se deve brincar.
No ano passado a publicação de uma charge infeliz em Zero Hora (Porto Alegre, RS) causou o afastamento do autor por alguns meses.
OK, a situação na Tribuna Impressa (Araraquara, SP) não é tão grave, mas poderia ter sido.
Um avião da Azul preparava-se para pousar no aeroporto local - que foi tão comemorado quando da recente reabertura - quando viu um caminhão atravessado na pista. Se pousasse, com 68 passageiros a bordo, poderia ter sido a primeira grande catástrofe do novo aeroporto.
Tamanha incompetência não pode ser premiada com charge na capa do jornal. O tema é sério demais. É preciso saber quem deixou o caminhão entrar, quem autorizou o pouso, quem não se deu conta do enorme risco que Araraquara passou.
E isso não tem graça, não aceita charge.
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Zero Hora
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Iguais na fórmula
Não, Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS) e Gazeta do Sul (Santa Cruz do Sul, RS) não pertencem à mesma empresa.
Entre as cidades há 142 quilômetros de estrada.
Então como as capas de hoje ficaram tão parecidas?
É uma daquelas coincidências que o jornalismo não consegue explicar. A repetição de fórmulas sem maiores critérios.
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Gazeta do Sul
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