John Lennon, 70 anos

A homenagem do Google ao ex-Beatle.

Llosa como diferencial

É preciso uma dose de sorte também para se fazer bom jornalismo. Claro que a sorte só acompanha os competentes.

Dois repórteres do jornal La Vanguardia (Barcelona, Espanha) prepararam um perfil de Vargas Llosa em Nova York terça e quarta-feira. A dupla viveu o dia a dia do escritor, para uma especial de fim de semana.

Ontem chegou a notícia do prêmio. Os repórteres telefonaram para Llosa para cumprimentá-lo e o escritor imediatamente convidou-os para um dia extra no apartamento de Manhatttan.

Um golaço do La Vanguardia.

Llosa como obrigação

Vargas Llosa ganhou o Nobel de Literatura.
Jornais da Espanha, como El País (Madri, Espanha) deram o assunto com enorme interesse, afinal o peruano mora em Madri.
E os jornais do Peru como Peru 21 (Lima, Peru) e El Comercio (Lima, Peru) também cumpriram a obrigação.
Boas fotos, manchetes previsíveis.
Edições cumpridoras, mas nada a mais que isso.

Não há democracia sem liberdade de expressão

Está na capa dos principais jornais da Bolívia.
O Senado prepara-se para votar uma lei que prevê fechamento de meios de comunicação que divulgue mensagens racistas.
Só falta saber: o que caracteriza o racismo?
Pelo medo de um golpe contra a liberdade de expressão, os jornais se mexeram.

Dica do colega Emanuel Mattos.

Sempre diferente

Em Blumenau o calendário avisa: em outubro tem Oktoberfest.

Todos os anos elas movimenta a cidade. É fácil ser repetitivo no tema. Difícil é buscar algo diferente. Depende da criatividade da equipe.

Hoje, na abertura da festa, o Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC) consegue ser original outra vez.

A foto em 360 graus do fotógrafo Chan é uma descoberta de um ângulo novo.

De olho nos problemas urbanos

A grande saída para os jornais é abrir o olho para as esquinas, para o que acontece nas cidades.

Há uma grande ilusão dos jornalões, que acham que podem mudar o país. Ledo engano.

Cada vez mais o jornal fundamental é aquele que fala das ruas. Esse fideliza o leitor.

Como O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR), que testou todos os 120 orelhões da avenida principal da cidade e descobriu que 65 não funcionam.

Perfeito. Jornalismo de primeira qualidade, feito por repórteres que não têm preguiça de sair da redação.

No mau jornalismo tudo se copia

Jornalismo é uma arte criativa. É uma caça ao touro todos os dias. Nada melhor do que ver a grande ideia vencedora no dia seguinte. Nada pior do que ver uma boa ideia ser copiada, sem qualquer referência.

Foi o que fez o gaúcho O Sul (Porto Alegre, RS), jornal que não é auditado pelo IVC e que anuncia números mirabolantes de circulação. Com toda a cara de pau que o mau jornalismo exige, o diário copiou a ideia de O Dia (Rio de Janeiro, RJ) de ONTEM.

As mesmas fotos. Os mesmos cortes.

Ficou muito feio para os gaúchos.

A boa sacada do dia seguinte

Depois do bombardeio de informações via TV e Internet, com o resultado das urnas em tempo real, o que fica para o cidadão depois das eleições?

Essa foi a pegada do Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC).

O lixo. A sujeira na cidade.

Muito bom.

As melhores capas do domingo

Chega de políticos.
Pessoas, eleitores, gente, leitores.
Diário de S. Paulo (SP) e Jornal da Tarde (SP) entenderam as ruas.
Muito bom!

As piores capas do domingo

Difícil escolher a pior, tantas são as opções.
Capa ruim é aquela que não diz nada, que poderia ter sido feita há um mês.
Incrível como estes jornais conseguem ser de absoluta inutilidade para o leitor - e ainda acreditam na venda avulsa.
A galeria tem O Estado do Maranhão (São Luís, MA), Diário do Grande ABC (Santo André, SP), A Notícia (Joinville, SC), O Norte (João Pessoa, PB), Diário do Nordeste (Fortaleza, CE), O Estado do Paraná (Curitiba, PR), Diário da Borborema (Campina Grande, PB), Estado de Minas (Belo Horizonte, MG), Jornal da Cidade (Bauru, SP) e Folha da Região (Araçatuba, SP).