Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-01-12

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

É rolezinho e mais rolezinho


O rolezinho está na moda.

E aparece em pelo menos três manchetes de hoje: Metro (SP), Diário do Grande ABC (Santo André, SP) e O Hoje (Goiânia, GO).

Já havia sido assim ontem também.

É moda.



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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Fugindo do óbvio


A grande matéria do dia muitas vezes está bem longe da agenda oficial.

The Washington Post (Washington, DC) publica em uma discretíssima manchete uma pesquisa que indica a maioria do District of Columbia favorável à legalização da maconha.

Mas a super aposta é na história das obras de arte que farão parte do acerto do futuro Museu do Exército, previsto para abrir as portas em 2018 - se o dinheiro para a construção for liberado pelo governo.

Uma ótima história, que certamente virou "Talk of the Town" em Washington.

E tem pouquíssimo Obama da capa do jornal da capital.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

No dia seguinte não vale


Ontem os jornais cariocas comeram mosca, ainda discutindo o futuro de Seedorf, que os italianos já conheciam.

Hoje resolveram correr atrás da informação.

Mas chegaram tarde. Aí o jornalismo fica prejudicado.

Nem as lágrimas no Extra (Rio de Janeiro, RJ), nem o aceno em O Dia (Rio de Janeiro, RJ), a homenagem no Lance (Rio de Janeiro, RJ) ou o discreto espaço em O Globo (Rio de Janeiro, RJ).

Ninguém soube o que fazer no dia seguinte.

A manchete é um texto


Hoje a Folha de Londrina (Londrina, PR) exagerou.

Seis linhas de manchete é algo inaceitável, demonstra a incapacidade do jornal em ser sintético.

Candidato a "melhor texto do mês".

Jornal no mais velho estilo


O Comércio da Franca (Franca, SP) é um exemplo de como um projeto gráfico moderno não consegue mudar o velho modo de se pensar um jornal.

O acidente de Gessyca aconteceu às 02h, ou seja, mais de 24 horas antes do primeiro leitor receber seu exemplar.

Muita coisa aconteceu depois do acidente, inclusive a chegada do corpo, como mostra a fotografia.

Então como é possível um jornal "noticiar" a morte da estudante? Por acaso é novidade para alguém?

Uma manchete lamentável do Comércio da Franca. Nos dois sentidos.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Informação x confirmação


O craque holandês Seedorf largou o futebol - e o Botafogo - e é o novo treinador do Milan.

Só que a imprensa esportiva brasileira prefere confiar nos dirigentes e não pratica o básico da reportagem. Tivesse conferido com o italianos descobriria que o holandês desembarca quinta-feira em Milão.

Ninguém deu muita bola para a alegada "ameaça". Só o Lance (Rio de Janeiro, RJ), mesmo sem ir a fundo na informação. 
Corriere dello Sport (Roma, Itália) e La Gazzetta dello Sport (Milão, Itália) não têm qualquer dúvida.




Jogo do erro na manchete


Por que o Diário de Canoas (Canoas, RS) retirou deliberadamente o artigo "o" da manchete e não copiou seu "irmão" maior VS (São Leopoldo, RS)?

Ficou muito feio. E errado.

Desconectando a informação

O Pioneiro (Caxias do Sul, RS) consegue façanhas impressionantes.

A matéria é boa, merece manchete.

Mas a foto, sempre sobre estradas, conta outra história: quem deveria ser multado, no caso, é a pedestre.

É preciso conectar as informações, contar uma história de maneira clara.

A missão de um jornal


O Diário da Região (São José do Rio Preto, SP) mostra para que serve um jornal em tempos de mídia digital.

Domingo o papa anunciou os novos cardeais, entre eles Dom Orani Tempesta.

Não é preciso tentar correr na frente para dar a notícia - isso é função do digital e da mídia eletrônica. O jornal precisa explicar, contar histórias, sem tanta pressa.

Foi isso que o DR fez hoje, lembrando os momentos do novo cardeal como bispo de Rio Preto.

Excelente reportagem.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Segunda-feira do "No News"


Quem são os cinco cardeais brasileiros que participaram do Conclave que elegeu papa Francisco?

Não sabe?

Então o que explica a escolha de Dom Orani ser manchete de O Liberal (Belém, PA)? É o assunto mais importante do dia? Nem de ontem, muito menos de hoje.

Quem foi o último brasileiro a vencer a Bola de Ouro, como melhor jogador do mundo?

Não sabe também?

Então por que Correio* (Salvador, BA) acredita que a escolha entre um argentino, um português e um francês é a principal notícia do dia? Difícil explicar.

Pelo jeito hoje é um dia sem notícias.

PS: para quem estiver curioso: os cardeais brasileiros, antes da nomeação de Dom Orani, são Dom Odilo Scherer, Dom Cláudio Hummes, Dom Geraldo Majella, Dom João Braz de Aviz e Dom Raymundo Damasceno. E o último brasileiro a ganhar a Bola de Ouro foi Kaká, em 2007.