Sexta é dia de ousadia

O RedEye (Chicago, IL) mostra o ponto de vista de um manifestante.

Um novo jeito de ver o que o povo vê.

A morte de Campos - Os melhores

Nada de "fechar o comércio", apenas boas ideias.

Os melhores na tragédia de hoje são o Diário do Comércio (SP) e o Extra (Rio de Janeiro, RJ).

Buscaram o que ninguém viu, a emoção, o lado oculto da morte do candidato.

Foram os melhores do dia, mas não chegam a valer uma "medalha de ouro".

A morte de Campos - Os pernambucanos

Três visões locais de uma mesma tragédia.

Bom trabalho de Jornal do Commércio (Recife, PE), Diário de Pernambuco (Recife, PE) e Folha de Pernambuco (Recife, PE).

Nenhuma obra de arte. Todos apenas bons (aliás, a foto do acidente matou a capa do DP).

A morte de Campos - Os que não dizem nada

Mais uma vez jornais do Brasil inteiro consideram o leitor um idiota alienado e dizem, em manchete, que Eduardo Campos morreu.

Ufa, que bom! Finalmente, 24 horas depois, o leitor ficou sabendo do acidente!

Na linha dos inúteis, Estado de Minas (Belo Horizonte, MG), O Estado de S. Paulo (SP), Folha de S. Paulo (SP), A Tarde (Salvador, BA) e tantos outros.

A morte de Campos - Os perdidos

Jornal local não significa jornal que só publica notícias que ocorrem dentro da área de atuação.

Ser local é entender qual o assunto falado na mesa de bar da cidade.

A morte de Eduardo Campos é local. E é a principal informação do dia em qualquer cidade do Brasil.

Mas para o Hoje (Cascavel, PR) mais importante é a Saga do Trigo. E para o Diário de Guarapuava (Guarapuava, PR) relevante é um órgão começar a funcionar da região.

Jornais parados no tempo. Perdidos. Mortos.

Um jornal é uma foto

Impossível passar batido pela capa do The Washington Post (Washington, DC).

Uma boa foto constroi uma página.

Sensacional a imagem de Dimitar Dilkoff, da AFP-Getty Images.

Duas boas apostas

Aos poucos alguns jornais brasileiros estão redescobrindo que a aposta em um grande tema pode trazer benefícios aos leitores.

Hoje Tribuna Impressa (Araraquara, SP) e O Povo (Fortaleza, CE) apresentam grandes apostas, quase monotemáticas.

O retorno, se aposta for certeiro, é imediato.

No caso do jornal cearense vale conferir o trabalho gráfico da equipe de arte, liderada por Gil Dicelli, que produziu um caderno impecável.