Imprima essa Página Mídia Mundo: 2023-04-16

sábado, 22 de abril de 2023

Irreverência baiana


O antigo Correio da Bahia, impresso que servia para o então senador Antônio Carlos Magalhães distribuir "chamegos" a amigos e inimigos, morreu em 2008, um ano depois de ACM. Em seu lugar nasceu o Correio* (Salvador, BA), que rapidamente ganhou as ruas da Bahia e se tornou o jornal mais vendido do Nordeste.

Depois veio um período de crise, de nova busca de identidade. Agora o impresso adota um pouco da irreverência baiana e começa a falar de temas polêmicos da sociedade. 

A capa da edição de fim de semana é um exemplo.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Reportagem criativa no EM


Não basta noticiar que hoje, 19 de abril, é o dia do índio. Isso é efeméride e está na folhinha.

O Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) acerta em cheio ao fazer uma reportagem unindo dois ícones da causa dos povos originários: Mário Juruna e Aílton Krenak.

Para isso serve um impresso, para contar o que ninguém sabe. De maneira criativa. Ficou muito bom.

50 anos do Libé


O jornal que mexeu com a geração Maio de 68 na França completou 50 anos ontem. 

Sempre provocando, sempre opinando, sempre sem medo de falar sobre temas espinhosos, o Libération (Paris, França) é um marco no jornalismo europeu. Grandes escritores passaram por lá, desde um dos fundadores, o filósofo Jean Paul Sartre.

Vida longa ao Libé!

segunda-feira, 17 de abril de 2023

A arte de não dizer nada em Esportes


Os jornais gaúchos têm por hábito adotar um critério de "igualdade" entre as equipes de futebol, acreditando que as torcidas assim desejam. Não importa o que é notícia, o que é recente, enfim, os verdadeiros critérios que fazem de um fato uma notícia.

Por isso Grêmio - que jogou domingo - e Internacional - que atuou sábado - têm espaços rigorosamente iguais na capa de hoje de Zero Hora (Porto Alegre, RS), em uma interpretação absurda de que o fato de serem Grêmio e Internacional estão acima da notícia que carregam. Se ignora o fator tempo.

Isso já é "lei" entre os gaúchos, mas o que choca agora é o título que acompanha cada uma das fotos: uma mostra de que o impresso gaúcho sequer sabe o que dizer. Informações obvias, velhas, absurdas, que desdenham da inteligência do leitor. Se tem algo que qualquer leitor sabe em tempo real é o resultado da partida.

Perda de tempo e espaço nobre.