O Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC) soube utilizar os sinais de trânsito para passar a mensagem do dia.
Ótimo.
Também brilhou o português Público (Lisboa, Portugal) que, ao comemorar 20 anos, dá menos destaque ao aniversário e muito mais às 20 ideias que mudaram o mundo.
sábado, 6 de março de 2010
Terremoto no Chile agora?
Não há nada mais interessante na Bahia?
Chile na capa uma semana depois do início dos tremores?
Há algum baiano morto por lá?
Fica difícil entender o Correio* (Salvador, BA).
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Correio*
Sem medo de ser local
O The Bakersfield Californian (Bakersfield, CA) não teve nenhum receio de rasgar na capa os bonecos dos cidadãos locais que fizeram algo pela cidade.
Nada de Obama, nada de Hillary, muito menos de Dow Jones ou Nasdaq.
Local, local, local.
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The Bakersfield Californian
Os Associados em sintonia
Primeiro foi com o Esado de Minas (Belo Horizonte, MG) pegando o estilo Correio Braziliense (Brasília, DF).
Agora o Diário de Natal (Natal, RN) embarca na onda gráfica inovadora do Diário de Pernambuco (Recife, PE).
Os jornais do grupo Diários Associados parece que, enfim, estão entrando em rede.
Agora o Diário de Natal (Natal, RN) embarca na onda gráfica inovadora do Diário de Pernambuco (Recife, PE).
Os jornais do grupo Diários Associados parece que, enfim, estão entrando em rede.
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Diário de Natal,
Diário de Pernambuco,
Estado de Minas
sexta-feira, 5 de março de 2010
Simples e elegante
A capa do Pioneer Press (St. Paul, MN) é de um bom gosto impressionante, com um tema duro.
A arte consegue transformar em informação e uma foto que desapareceria se fosse editada em um corte menor.
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Pioneer Press
A mesma rua, a mesma foto
O temporal afetou a criatividades dos fotógrafos, em Joinville.
Os dois jornais da cidade, A Notícia (Joinville, SC) e Notícias do Dia (Joinville, SC), parece que combinaram a foto de capa.
Mesmo ângulo. Mermo corte. Mesma imagem.
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Notícias do Dia
quinta-feira, 4 de março de 2010
Parem as máquinas! Chegou a revista do século XXI
Só podia vir com a Wired.
Depois de encantar o mundo com suas ideias impressionantes sobre tecnologia, a revista preferida dos jovens do mundo inteiro está chegando à uma nova dimensão.
Um salto de qualidade de deixar qualquer um maravilhado.
Dica do designer Rodrigo Buldrini.
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Wired
Os desenhos estão na moda outra vez
Os desenhos na capa estão aparecendo de novo.
Elegantes, chamativos, inteligentes, eles contam uma história melhor que fotos ou textos.
Hoje estão nas primeiras páginas do The Roanoke Times (Roanoke, VA), do Las Vegas Sun (Las Vegas, NV) e do The Sydney Morning Herald, Austrália).
Genial!
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The Roanoke Times,
The Sidney Morning Herald
É preciso mais que um projeto gráfico
A Folha de S. Paulo (SP) comunicou domingo que está preparando um novo projeto gráfico, previsto para ser lançado em maio.
Vai aí um conselho: além do grafismo, é preciso revolucionar o lado editorial.
O que explica o jornal de maior circulação dar em manchete que Serra é candidato?
Alguém duvida?
É novidade?
Reforma editorial, urgente.
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Folha de S. Paulo
Avisa lá em Pernambuco
Alô, alô, Jornal do Commercio (Recife, PE):
Sempre que ocorre um terremoto de grandes proporções, a terra treme outras vezes nos dias seguintes. É da natureza, como efeitos em ondas.
E se é normal, não é manchete.
Nem no Chile.
Muito menos em Recife.
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Jornal do Commércio
quarta-feira, 3 de março de 2010
Seis linha é exagero
Nessa A Gazeta (Vitória, ES) se superou.
A capa está bem criativa, mas uma manchete em seis linhas não existe no Brasil, na Europa, nos EUA ou em qualquer parte do planeta.
Exceto no planeta capixaba.
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A Gazeta
As boas capas de fora
Há criatividade gráfica no jornalismo.
Basta ver o Bakersfield Californian (Bakersfield, CA) e o Rajasthan Patrika (Jaipur, Índia) de hoje.
Outro óbvio, ainda o Chile
O jornal gaúcho Correio do Povo (Porto Alegre, RS) segue na cruzada "Viva Chile", sem enviados ao país.
Mas outra vez escorrega no óbvio.
Ao falar de Concepción, cidade arrasada pelo terremoto de sábado, observa: cidade dos desesperados.
A notícia só mereceria tamanho destaque se fosse "cidade dos contentes".
Conte outra, Correio.
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Correio do Povo
terça-feira, 2 de março de 2010
Jornalismo de qualidade na Espanha
Genial o especial do El Mundo (Madri, Espanha) sobre desemprego.
O trabalho de excelente qualidade mostra os rostos de quem sofre com a crise e hoje não consegue trabalho.
Edição de luxo para uma investigação de jornalistas sem preguiça, que não ficam apurando tudo pelo telefone.
Para ser copiado no Brasil.
Via Innovations in Newspapers, blog de Juan Antonio Giner.
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El Mundo
A grandeza de um jornal
Os Jogos Olímpicos de Inverno terminaram. Um sucesso.
Hoje o The Vancouver Sun (Vancouver, Canadá), cidade que sediou os Jogos, agradece em texto na capa, com palavra de leitores, atletas e visitantes, o povo de Vancouver pelo êxito da competição.
Um grande jornal precisa reconhecer o talento de sua gente.
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The Vancouver Sun
Conte alguma coisa, menos o óbvio
O jornal gaúcho Correio do Povo (Porto Alegre, RS) abriu uma página qualquer do Manual de Manchetes Prontas para resolver a capa de hoje.
O Chile acaba de passar por um terremoto, ainda se contam os mortos e desparecidos, que podem ultrapassar o milhar.
O o diário gaúcho fala em "dias de sofrimento no Chile".
Seria manchete caso a situação fosse "dias de festa no Chile".
O óbvio não tem vez. Não serve.
Nem a maravilhosa foto de capa salvou o Correio.
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Correio do Povo
segunda-feira, 1 de março de 2010
Jornal precisa mostrar rostos
Muito boa a capa do The Tampa Tribune (Tampa, FL).
Esses 16 corredores anônimos completaram a maratona.
E o esforço ganhou destaque no jornal.
Local, local, local.
Rostos, rostos, rostos.
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The Tampa Tribune
Esquentar notícia velha é o fim
O jornal O Estado do Maranhão (São Luís, MA) consegue a proeza de dar na segunda-feira algo que era público no sábado e que a Folha de S. Paulo (SP) publicou no domingo: pesquisa de opinião.
Ou O Estado do Maranhão não tinha conteúdo quente domingo, o que é possível, ou há alguma vontade política de dar esse assunto na manchete de segunda - o que é provável.
O Estado do Maranhão, só para lembrar, pertence à família Sarney.
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Folha de S. Paulo,
O Estado do Maranhão
Faltou a visão do perdedor
Quando a França perdeu a final da Copa do Mundo de 2006 para a Itália, os jornais franceses - acertadamente - só falavam da cabeçada e expulsão de Zidade.
A vitória da Itália era menor que a derrota da França.
Foi esse visão que faltou ao Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) hoje.
É o jornal da cidade da equipe perdedora da final da Copa Fernando Carvalho.
Se há algum lugar do Rio Grande onde interessa mais falar do perdedor do que do vencedor, esse lugar é Novo Hamburgo.
Mas o NH ligou o piloto-automático e falou mais do Grêmio - o campeão - que do Novo Hamburgo - o time da cidade.
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Jornal NH
Que venha a Copa do Mundo
A Fifa anunciou que a África do Sul está pronta para o Mundial de junho.
Foi o que bastou para o The Times (Joanesburgo, África do Sul) lançar a contagem regressiva.
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The Times (África do Sul)
Final épico nos Jogos de Inverno
A vitória do Canadá sobre os EUA na final do Hóquei sobre Gelo por 3 a 2 foi a medalha definita para coroar os Jogos Olímpicos de Inverno.
O feito mereceu capa dos jornais do Canadá, em especial National Post (Toronto, Canadá) e The Province (Toronto, Canadá).
Já o The Vancouver Sun preferiu a imagem.
E nem precisou colocar qualquer texto para falar que os jogos acabaram.
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The Province,
The Vancouver Sun
Terremoto no Chile - O pecado voltou
Parece mentira, mas alguns jornais brasileiros não aprendem.
Hoje O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e A Tarde (Salvador, BA) voltam à carga com a contagem de mortos. E cravam o número que alguma agência de notícias divulgou ontem, esquecendo que ao chegar à mesa do café da manhã do leitor a calculadora já mudou.
Eles falam em 708 mortos.
O site do El Mercurio (Santiago, Chile) já dizia às 9h que eram pelo menos 711 vítimas.
O Globo e A Tarde erraram. Para o jornal carioca, é repetição de um mesmo erro.
E não foi por falta de aviso.
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O Globo
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Uau, ou melhor Whew!
Uma onda gigantesca no Havaí, paraíso do surfe.
Tsunami.
Não resta outra expressão, se não a surpresa, o espanto e o grito.
WHEW, algo que seria UAU no Brasil.
Tão forte que está nas capas do Star Bulletin (Honolulu, HA) e do West Hawaii Today (Kailua Kona, HA).
Tsunami.
Não resta outra expressão, se não a surpresa, o espanto e o grito.
WHEW, algo que seria UAU no Brasil.
Tão forte que está nas capas do Star Bulletin (Honolulu, HA) e do West Hawaii Today (Kailua Kona, HA).
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Star Bulletin,
West Hawaii Today
Terremoto no Chile - O melhor do Brasil
Fácil, fácil.
O Diário de S. Paulo (SP) soube rasgar uma imagem que diz tudo e não tentou fazer poesia na manchete.
SImples e direto.
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Diário de São Paulo
Terremoto no Chile - Os três pecados do Brasil
Talvez por ser plantão de sábado, talvez por falta de visão editorial, a cobertura dos diários brasileiros sobre a tragédia do Chile parece ter sido retirada do Manual do Jornalismo Previsível.
Os três erros mais comuns hoje?
1) Dar a notícia de que houve um terremoto no Chile, como fizeram Folha de S. Paulo (SP) e O Estado de S. Paulo (SP). Sem valor acrescentado a informação é velha, foi bombardeada em todos os canais de TV e sites da web ontem. Para piorar os concorrentes paulistas escolheram a mesma foto e praticamente a mesma manchete.
2) Cravar número de vítimas, como em O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e no Diário do Povo (Campinas, SP). Em um terremoto o número de mortos cresce todos os dias por,pelo menos, cinco dias. Dizer que são 214 mortes é pedir para errar. Hoje pela manhã (11hs) já se contabilizavam mais de 300 vítimas.
3) Investir em chavões, como no Extra (Rio de Janeiro, RJ), em O Popular (Goiânia, GO) e no Correio Braziliense (Brasília, DF). O chavão não diz nada e ainda desqualifica um texto.
Os três erros mais comuns hoje?
1) Dar a notícia de que houve um terremoto no Chile, como fizeram Folha de S. Paulo (SP) e O Estado de S. Paulo (SP). Sem valor acrescentado a informação é velha, foi bombardeada em todos os canais de TV e sites da web ontem. Para piorar os concorrentes paulistas escolheram a mesma foto e praticamente a mesma manchete.
2) Cravar número de vítimas, como em O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e no Diário do Povo (Campinas, SP). Em um terremoto o número de mortos cresce todos os dias por,pelo menos, cinco dias. Dizer que são 214 mortes é pedir para errar. Hoje pela manhã (11hs) já se contabilizavam mais de 300 vítimas.
3) Investir em chavões, como no Extra (Rio de Janeiro, RJ), em O Popular (Goiânia, GO) e no Correio Braziliense (Brasília, DF). O chavão não diz nada e ainda desqualifica um texto.
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O Estado de S. Paulo,
O Globo,
O Popular
Terremoto no Chile - O olhar local
É difícil ser original quando o tremor está nos pés e é preciso pensar na capa e na saúde da família.
Assim saíram os princiais jornais do país, El Mercurio, La Tercera e Últimas Noticias.
O UN, popular com capa-pôster, buscou um jogador de futebol de sucesso para fazer o apelo: Força Chilenos.
De qualquer maneira, para acompanhar esse terremoto nada melhor que os sites dos jornais chilenos, com imagens e tudo o que se quer ver.
A relação de todos está aqui.
Assim saíram os princiais jornais do país, El Mercurio, La Tercera e Últimas Noticias.
O UN, popular com capa-pôster, buscou um jogador de futebol de sucesso para fazer o apelo: Força Chilenos.
De qualquer maneira, para acompanhar esse terremoto nada melhor que os sites dos jornais chilenos, com imagens e tudo o que se quer ver.
A relação de todos está aqui.
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