As dimensões de um tabloide (entre 35cm e 42cm de altura) não permitem pirotecnias: é um modelo de poucas e boas apostas. Não é possível tratar um tabloide como se fosse standard. Jornal é, cada vez mais, decisão, investimento em chamadas que mostrem a diferença, que justifiquem a compra do exemplar.
Dois jornais que mudaram de formato nos últimos três anos - de standard para tabloide - entendem a nova realidade de maneira diferente.
O Correio* (Salvador, BA) não hesita em dedicar toda a capa para a beatificação de Irmã Dulce (ainda que a ilustração lembre Ronaldinho Gaúcho abraçado à religiosa).
Mas o Diário de S. Paulo (SP) parece não ter entendido que mudou de formato: são 12 informações na capa! Bem mais que o concorrente standard Jornal da Tarde (SP) e quase como os líderes standard Folha de S. Paulo (SP) e O Estado de S. Paulo (SP).
Se um dos fatores de venda do
Diário SP é a venda em bancas, a opção por colocar "São Paulo dentro de Taboão da Serra" é um erro que pode comprometer os resultados.
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