Imprima essa Página Mídia Mundo: 2018

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Os populares salvam o dia


O espetáculo midiático dos ministros do STF ontem foi um prato cheio para jornais criativos.

Super Notícia (Belo Horizonte, MG) relacionou o fato de ontem com o pagamento dos salários ao funcionalismo.

Extra (Rio de Janeiro, RJ) brincou com o vai-não-vai.

Muito bom um toque de humor (e criatividade) nesse fim de ano.

Um lindo (e inútil) projeto gráfico


De nada adianta um modelo gráfico bem construído se não houver um consistente projeto editorial por trás - e uma equipe que entenda o que se quer publicar.

O Diário do Nordeste (Fortaleza, CE) mudou de formato e de desenho há pouco mais de dois meses, mas os responsáveis ainda não entenderam a potencialidade do novo projeto gráfico. A manchete de hoje, por exemplo, é sem dúvidas "top 3" entre as piores do dia no Brasil. O STF está dividido há muito tempo, isso não é novidade.

Jornais que não entendem que é preciso seguir um modelo editorial moderno - ou não adianta nada um redesenho - estão condenados à morte. É como mudar a embalagem de um chocolate, mas manter o gosto ruim.

Não funciona.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Deu a louca no Metro


O Metro (Porto Alegre, RS) é um jornal gratuito, distribuído em esquinas e pontos "estratégicos".

Já foi sucesso na Europa, hoje resiste em alguns países - e no Brasil parece ir bem, com mais de 10 edições locais.

Os leitores de Porto Alegre tiveram uma sensação de "já li esse jornal" quando receberam o exemplar de hoje. É que a manchete trata de um tema nacional que ocorreu domingo.

A bobagem cometida pelo futuro ministro das Relações Exteriores, que no fim de semana afirmou que representantes de Cuba e Venezuela não haviam sido convidados para a cerimônia de posse do novo presidente, foi imediatamente desmentida pelos venezuelanos, que apresentaram o convite para quem quisesse ver (e ainda afirmaram que não compareceriam, por se tratar de um presidente fascista). Mas aí o Itamaraty informou que os países estavam "desconvidados".

Só que tudo isso ocorreu no fim de semana.

Hoje é terça-feira.

Desse jeito, mancheteando notícia velha, o Metro gaúcho vai perder um pouco da admiração que conquistou.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A última edição


O governo Nicolás Maduro ganhou mais uma batalha, o povo venezuelano perdeu.

O jornal El Nacional (Caracas, Venezuela), conhecido meio de comunicação de oposição desde Hugo Chávez, anunciou que a edição de hoje é a última de seus 75 anos de história. Falta papel, falta autonomia para distribuição, sobram pressões e ameaças aos jornalistas.

Curioso é que Chávez sabia que era fundamental ter meios de oposição, para passar um ar de liberdade no país. Até sua morte circulavam El Universal (Caracas, Venezuela) e El Nacional, além da TV Globovisión. Todos identificados com a oposição.

Quando Maduro assumiu imediatamente tratou de comprar El Universal e a TV. Só ficou El Nacional tentando sobreviver. Até que as dificuldades superaram o esforço.

El Nacional segue na versão digital. E promete voltar quando o país retornar à normalidade democrática.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Quase bom


O Metro (Campinas, SP) precisava dizer algo mais do que a chacina da Catedral, que chocou a cidade. Ir mais longe. Mostrar o que ninguém viu.

A frase da testemunha é boa. E funciona bem o branco sobre preto.

Mas...

...para que a foto horrível, retirada do vídeo de segurança da igreja? O que acrescenta, uma vez que foi a imagem mais vista de ontem? Fora de foco, borrada, em plano aberto e, ainda por cima, limitada a um quarto de página?

Não há explicação. A capa tinha tudo para ser boa, mas o piloto-automático do editor estragou tudo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O suicídio dos jornais


Jornais impressos, em 2018, não são comparáveis aos de 1998. Esses 20 anos de diferença serviram para que as plataformas dinâmicas (Internet, mídias eletrônicas) ocupassem o espaço da informação veloz. Jornais, portanto, servem a cada vez mais aprofundar uma informação.

Soma-se a isso a relevância do fato. Jornais precisam hoje ocupar-se de conteúdos locais, que façam a diferença na vida daquele leitor.

Pois bem, apesar de 99% dos jornalistas do mundo concordarem com essas premissas, o conservadorismo, a falta de coragem, a ausência de criatividade e a força do piloto-automático acabam surpreendendo (negativamente) o leitor com edições absolutamente descartáveis de alguns jornais. É inacreditável que jornalistas ainda cometam absurdos editoriais com os que aparecem nesse post.

Mas há, possivelmente, uma explicação: o plantão de fim de semana, quando meios pouco profissionais escalam "de castigo" maus editores. E impera uma ordem: na edição de segunda-feira precisa ter futebol em destaque. Só que os "sábios" esqueceram que as competições nacionais acabaram na semana passada. O resultado é uma inacreditável aposta na irrelevância.

O que faz uma foto de uma equipe argentina dominando a capa de O Liberal (Belém, PA)? O jogo em questão ocorreu em Madri... Na mesma pegada Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) e O Tempo (Belo Horizonte, MG), sem tanto estardalhaço como o diário do norte. E até mesmo o Metro (Brasília, DF) - pelo menos esse não cobra nada do leitor.

Será que ninguém tinha uma foto mais relevante, local, para publicar? E depois reclamam que o leitor está em queda. Motivos não faltam.

Lamentável.



quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Nem sempre se ganha uma aposta



O Diário de Canoas (Canoas, RS) bem que tentou, mas a velocidade da informação acabou sepultando a capa do impresso no início da manhã.

Os funcionários da saúde pública (terceirizada) entraram em greve. O jornal foi atrás da solução e cravou que até amanhã (sexta) o governo repassaria verba e, portanto, a situação poderia voltar ao normal.

Só que no início da manhã uma operação do Ministério Público prendeu a cúpula da terceirizada, acusada de desviar o dinheiro da saúde para fins pessoais.

Aí, depois das prisões, a capa do impresso parece uma piada de mau gosto.

sábado, 1 de dezembro de 2018

De tirar o chapéu!


O jornal O Povo (Fortaleza, CE) é um dos impressos mais bem desenhados do país.

Além dos diversos prêmios que costuma ganhar com design, surpreende quase todos os dias com capas e matérias que são um primor de desenho.

A de hoje é sensacional.

Parabéns Gil Dicelli (o responsável gráfico) e grupo.

Clap, clap, clap!!!!

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Extra é pura inteligência


Que bom que existe o Extra (Rio de Janeiro, RJ), um jornal popular, mas carregado de sutileza e inteligência.

A capa de hoje é de alta criatividade - e ao mesmo tempo extremamente simples.

Pezão, o mão grande.

Genial.

Fora do tom


O outrora poderoso A Tarde (Salvador, BA) está perdido. Não sabe se atira para a Baía de Todos os Santos ou para o Sertão. Na dúvida, joga suas fichas ao noticiário político nacional - e se dá mal.

O governador do Rio foi preso ao amanhecer de quinta-feira. E é manchete de sexta-feira! Na Bahia!!!!!

Enquanto A Tarde não se der conta de que sua audiência está mais para Zé Rafael do que para Pezão, só o que se verá é o abandono de leitores.

Que pena.

Bem menos que 300 quilômetros


A distância rodoviária entre as cidades de Bauru e Londrina é de cerca 286 kms, via BR-369.

Mas há algo que deixa os municípios paulista e paranaense muito mais próximos: a falta de capacidade gráfica de seus jornais.

Qual é a foto dominante nas capas de Jornal da Cidade (Bauru, SP) e de Folha de Londrina (Londrina, PR)?

Difícil saber simplesmente porque não há imagem dominante nas capas. A barbeiragem gráfica é de quem não entende que a linguagem visual é um dos pilares para segurar o que resta de audiência no papel. Ignorar isso é jogar leitores no lixo.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Homenagem de fã


Stan Lee, criador de tantos personagens dos quadrinhos, morreu.

O choro do Homem-Aranha, na capa do Metro (SP), só pode ser homenagem de um fã.

Ficou muito bom.

PS: sugestão do designer Dirceu Goulart

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Quando a fotografia conta a história


The Times (Londres, UK), um dos mais tradicionais jornais do mundo - com 233 anos - não tem nenhum medo em rasgar na capa uma foto que conta aquilo que texto algum pode revelar.

Tradição não significa ser conservador. É preciso entender a audiência.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A Cidade deixa de circular


Mais um diário impresso deixa de circular. Dessa vez foi o centenário A Cidade (Ribeirão Preto, SP), que chegou às bancas pela última vez terça-feira.

Mergulhado em crises econômicas, o jornal já havia enxugado ao máximo a operação. Segunda-feira demitiu muitos profissionais e agora passa a existir apenas na Internet.

Há uma operação organizada para devolver dinheiro de assinantes ativos e o anúncio de que será instalado um paywall a partir do próximo mês.

Mais um exemplo de um jornal que não entendeu seu sentido a tempo. Quando quis reagir, já era tarde.

Fotos: divulgação

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A infeliz coincidência serve da alerta



The Washington Post (Washington, DC) e Los Angeles Times (Los Angeles, CA) fazem coro ao noticias que a extrema-direita venceu no Brasil.

Os dois jornais também noticiam, com grande espaço, o atentado a uma sinagoga em Pittsburgh - fruto de um maluco que "só queria matar alguns judeus" e da posse de arma facilitada.

Que essa coincidência sirva de alerta aos defensores do armamento.

A Folha salvou a imprensa brasileira


A Folha de S. Paulo (SP) deu mais uma demonstração de seriedade e compromisso com o leitor - e que vale os R$ 4 que pede por um exemplar.

Ao mesmo tempo que informa o que aconteceu nas urnas ontem, o jornal publica um forte editorial de capa reforçando os valores da democracia, pedindo respeito à Constituição e lembrando do comportamento habitual do capitão, pouco adequado a um presidente.

Os demais jornais brasileiros foram extremamente conservadores.

domingo, 28 de outubro de 2018

As duas melhores capas de hoje


Dia de eleição.

Dia de decisão.

Dia de pensar no futuro.

O Povo (Fortaleza, CE) e Extra (Rio de Janeiro, RJ) fugiram do óbvio e acertaram em cheio.

Parabéns.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Meios de comunicação têm medo de assumir posição


Jornais nos EUA são claros ao assumir um lado em qualquer campanha eleitoral. Até para ser honesto com a audiência.

A tomada de posição é humana, existe, serve para defender ideias. Jornais são empresas, têm o direito de opinar também sobre os rumos do País, do Estado e da Cidade. Sem que isso interfira na isenção da reportagem, certamente.

Ou seja, The New York Times (Nova York, NY) e The Washington Post (Washington, DC) assumiram o voto na democrata Hillary Clinton, há dois anos, enquanto a rede Fox News defendia a eleição de Donald Trump. Isso tudo nos textos de Opinião, não no noticiário.

Sim, é difícil traçar essa linha divisória, mas ela é necessária. E nos EUA funciona bem.

No Brasil o jogo parece uma sucessão de mentiras que não servem a ninguém. A Rede Record (SP), por exemplo, é pró-candidato da extrema-direita (dito por seus funcionários), mas finge que é neutra. Folha de S. Paulo (SP) tende a defender o outro candidato, mas não assume.

Até que ontem a colaboradora e ex editora-executiva Eleonora de Lucena chutou o balde. Ela cobra, nas próprias páginas da Folha, que o jornal assuma a postura de uma opinião que já é disseminada no prédio e nas páginas - mas que os caciques têm medo de assumir.

Tem razão Eleonora.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Humor inteligente


O Palmeiras levou 2 a 0 do Boca Juniors e o leitor do Metro (SP) recebeu a notícia com uma boa dose de humor.

Mas será o Benedetto?

Benedetto é o nome do atacante que marcou os dois gols.

Muito bom.

PS: edições locais do mesmo Metro que preferiram trocar a chamada perderam a piada.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Mau jornalismo acredita em qualquer pesquisa


Exemplo de jornalismo de baixo nível do O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR). Manchete para uma pesquisa sem qualquer credibilidade, oferecida pelo Banco BTG Pactual (o mesmo onde trabalhava o economista Paulo Guedes, guru e eventual ministro da economia de um dos candidatos).

Acreditar em pesquisas sem confiabilidade é um tremendo risco. O próprio Diário já sofreu com o resultado das urnas, que desmentiu uma pesquisa de um instituto picareta, há pouco mais de 10 anos.

Mas o jornal paranaense não aprende com suas lições. Hoje é o único jornal brasileiro que aposta na pesquisa do BTG.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O último suspiro do Estadão


Com mais de 100 anos de vida, O Estado de S. Paulo (SP) demonstra estar dando passos acelerados para o fechamento. Com dívidas crescentes e operação no vermelho, parece que o Estadão descobriu uma fórmula de adiar a morte anunciada: apoiando o candidato que está na frente das pesquisas para presidente.

O editorial publicado hoje, com o singelo título de "Desespero", é o pedido "desesperado" de ser o destino principal das gordas verbas de publicidade do próximo governo, ainda que a história do jornal seja contrária à ideologia do candidato.

O Estadão levou um furaço da Folha de S. Paulo (SP) ontem, quando o líder paulista denunciou o uso de Caixa 2 pelo candidato da extrema-direita. Sem fôlego para retrucar com alguma matéria do mesmo nível, O Estado de S. Paulo baixa o nível jornalístico ao mínimo possível e se utiliza de termos nada elegantes - como a família Mesquita costuma ter - para acusar os apoiadores do candidato da esquerda de "Tigrada".

Confiando na vitória do candidato líder das pesquisas, o Estadão rasga seu código de ética e assume uma postura mais retrógrada do que a que teve em alguns momentos em 1964. É lamentável o que se faz para garantir 4 anos de sobrevida.

Os jornalistas que tanto orgulharam a história do Estadão não mereciam esse triste legado.

PS: não repasso o link do editorial em questão para não incentivar que mais gente leia o absurdo publicado hoje.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Desliguem o piloto-automático

 
O que leva um diretor - em meio a eleições e outros assuntos mais interessantes - a optar pela foto do piloto-automático na capa da edição de hoje?

Medo de mudar. Ou preguiça.

Folha de S. Paulo (SP), Diário Catarinense (Florianópolis, SC) e Metro (Porto Alegre, RS) foram pela manjada imagem do jogo insosso da Seleção Brasileira. 

Não faz nenhum sentido. Os fotógrafos dos três jornais estão de luto.




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Folha está em 2018, Estadão no século passado


Os dois concorrentes paulistanos - que tantas vezes se copiam - começam a mostrar diferenças substanciais.

A Folha de S. Paulo (SP) foi certeira ao interpretar em uma manchete o recado das urnas.

O Estado de S. Paulo (SP), como se o leitor fosse um bicho alienado, quis "informar" o que houve domingo. Como se estivesse em 1978.

Esse entendimento do papel de um impresso em 2018 é fundamental para determinar quem seguirá no mercado no futuro. E quem acabará por fechar as portas.

Lamentavelmente é cópia


A capa da esquerda foi publicada em outubro de 2010 pelo jornal O Dia (Rio de Janeiro, RJ). Mostra os dois candidatos que chegaram ao segundo turno naquele ano.

A capa da direita é de hoje. O jornal Metro (SP) quis ser original. Só que a copia é descarada.

Basta ter escrito, na legenda, que a ideia original é de O Dia, em 2010. Mas reinou o silêncio.

Ficou feio, muito feio.

Desenho renovado no Ceará


O Diário do Nordeste (Fortaleza, CE) mudou. Desde ontem o formato adotado é o tabloide (metade do antigo standard) e o desenho se modernizou.

As mudanças gráficas são obra do ótimo espanhol Antonio Martín, um gênio de criação. Só que a criatividade necessariamente precisa vir acompanhada de ousadia editorial - o que está em falta pelos lados do Diário.

Um redesenho não nasce sozinho - ou naufraga. É preciso um consistente modelo editorial que seja a base da transformação. O design é apenas a apresentação dessa ideia.

Perspectiva ruim.

sábado, 6 de outubro de 2018

Hora de se posicionar


Os jornais americanos têm o hábito de emitir opinião em eleições. Eles, sem qualquer risco à seriedade da cobertura jornalística, deixam muito claro se preferem um ou outro candidato.

No Brasil não existe esse hábito - salvo raras exceções.

Mas aos poucos os impressos deixam claro para que lado vão. Como o Meia Hora (Rio de Janeiro, RJ).

Muito bom!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Quem nasce jornalinho nunca será jornalão

O que há de comum entre os três jornalões brasileiros, a dois dias das eleições?

Fora algumas opções editoriais, nenhum deles publica santinhos na capa. Há, sim, um espaço para propaganda, limitando à parte baixa em não mais que 25% da altura da capa, mas nem Folha de S. Paulo (SP), nem O Estado de S. Paulo (SP) ou O Globo (Rio de Janeiro, RJ) vendem propaganda política na capa.

Capa é o cartão de visitas, a principal página do jornal impresso.





No Paraná, Santa Catarina e em Minas Gerais aparecem alguns santinhos, mas há regras. O material não pode, de nenhuma maneira, ofuscar o conteúdo editorial.

Assim fazem O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR), O Tempo (Belo Horizonte, MG), Hoje em Dia (Belo Horizonte, MG) e Diário Catarinense (Florianópolis, SC). Verdade que o jornal paranaense quase confunde o que é editorial e o que é propaganda política.




Agora comparemos com o escândalo que acontece no Rio Grande do Sul.

Os dois maiores jornais da capital, Zero Hora (Porto Alegre, RS) e Correio do Povo (Porto Alegre, RS) esquecem que um impresso é feito para o leitor. E abusam nos santinhos, quase que garantindo a folha de pagamento em dia, ao custo da venda de sua seriedade.

Pior, fazem escola e contaminam com essa política todos os jornais dos gaúchos.

Um horror. Uma tragédia no jornalismo gaúcho.