Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-03-09

sexta-feira, 14 de março de 2014

Fazer jornalismo inteligente versus Registrar os fatos


A chegada do campeão olímpico Cesar Cielo a Belo Horizonte é para ser comemorada. Os frutos virão com o tempo.

Mas os jornais mineiros dividem-se entre os que entenderam isso - e fizeram jornalismo - e aqueles que apenas registraram o fato, como se fosse mais um buraco de rua.

No primeiro time está apenas o Estado de Minas (Belo Horizonte, MG).

No segundo estão os outros.


quinta-feira, 13 de março de 2014

Quatro jornais, uma estratégia editorial



Por que será que a imprensa esportiva britânica se parece tanto?

Os leitores entendem as diferenças?

Nas bancas parece um só jornal.

Depois não entendem os motivos da queda acentuada de circulação.



quarta-feira, 12 de março de 2014

Um aplicativo verdadeiramente útil


Estádio fechado para a torcida na Tunísia.

Mas sempre há alguém que faz a tecnologia trabalhar a favor.

)

A boa matéria ao alcance das ideias


Palmas para A Gazeta (Vitória, ES), que precisou apenas usar a criatividade para acertar em cheio.

Em janeiro o jornal revelou que o gasto dos deputados estaduais com os correios chegou a R$ 259 mil em 2013. Mesmo em tempos de tecnologia ao alcance de todos.

Para checar a contrapartida, A Gazeta enviou e-mails para todos os deputados. A ideia era ver em quanto tempo chegava a resposta, já que no envio de cartas - técnica conservadora e cara - os deputados são exímios comunicadores.

Apenas três responderam no dia seguinte, na velocidade da tecnologia. E grátis. Nada menos que 24 deputados sequer responderam - sim, eles preferem as cartas.

Uma ideia simples, fácil de executar, sem qualquer investimento, rendeu uma ótima manchete.

O bom grafismo não é estética


No jornalismo contemporâneo design não é cosmética. É informação. É facilitar o entendimento do conteúdo.

Mas alguns jornais ainda não entenderam isso.

Para que a borda "démodé" na grande aposta do Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC)? Isso leva o leitor a pensar em algo antigo, foto de época. Mas trata-se de um festival de cervejas na cidade.

E por que virar a foto na vertical, como na Folha de Londrina (Londrina, PR)? O leitor fica tonto, não entende a "licença poética". Foi uma forma de prejudicar o entendimento do fato, sem dúvidas.

Enquanto os jornais não investirem em diretores de arte de qualidade erros gráficos como esses continuarão existindo.

terça-feira, 11 de março de 2014

Simples e acertado


Começaram a funcionar os BRTs em Belo Horizonte, tão comemorados na cidade.

A mensagem do Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) não podia ser mais acertada: dentro do corredor via livre. Na pista de automóveis um engarrafamento como poucas vezes se viu antes.

A história do primeiro dia do novo sistema de ônibus urbano é contado em uma boa foto e uma manchete criativa.

E basta.

Exagero na antecipação


Há uma febre no jornalismo brasileiro de querer publicar reportagens antes da concorrência. É o velho vício de antecipar o conteúdo.

Às vezes dá certo, outras não.

A tentativa de A Notícia (Joinville, SC) de antecipar reportagens sobre os 50 anos do golpe militar é uma das decisões mais equivocadas do ano no jornalismo brasileiro.

Faltam ainda 20 dias para a data! Não há como querer a atenção do leitor.

O jornal jogou fora a possibilidade de fazer uma boa capa em três semanas.

Enquanto isso na Malásia...


O avião perdido ainda não apareceu.

Jornais malaios como Star (Kuala Lumpur, Malásia) e The Sun (Kuala Lumpur, Malásia) ainda têm esperanças.

Apertem os cintos, a notícia do avião sumiu


Um dia depois de ser o único jornal brasileiro a tratar o desaparecimento do avião da Malásia em manchete, o Diário Catarinense (Florianópolis, SC) simplesmente retirou o tema da capa.

Nada, nem uma chamadinha.

Assim fica difícil fidelizar o leitor.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Floripa, capital da Malásia


O leva um jornal local, como o Diário Catarinense (Florianópolis, SC), a dedicar a manchete ao sumiço do avião da Malaysia Airlines em algum ponto da Ásia?

Difícil arriscar uma resposta. Não há justificativas, apenas a escolha editorial.

Essa distância entre o que o jornal publica e o que o leitor deseja saber é o que vem matando, aos poucos, os jornais. Há uma enorme confusão entre o que é relevante e o que é considerado importante.

Importante, mesmo, é apenas uma coisa: o que é relevante na vida do cidadão.

O resto é balela e curiosidade

Merecia um desenho melhor


A campanha do Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS), de recuperar a auto-estima dos cidadãos, é uma ótima ideia em uma cidade que ainda sofre com as lembranças da tragédia da Boate Kiss, no ano passado.

Mas a apresentação gráfica na capa do jornal hoje deixou muito a desejar.

Um pouco mais de capricho gráfico pode melhorar - e muito - a aceitação da ideia na cidade.

Ficou amador.