A crítica inteligente

A baderna que tomou conta de Vitória parece não ter fim.

Hoje A Gazeta (Vitória, ES) faz uma crítica inteligente ao movimento dos estudantes que interrompe ruas e tira a paciência da população.

A rápida avaliação dos números propostos é um convite ao leitor ficar contra o movimento.

O absurdo ao quadrado

Quem está interessado no sorriso forçado do presidente do grupo MN, Sr. Sidney Moraes?

Bastou o executivo revelar que sua TV estará na grande da Net para ganhar foto principal nas capas de seus dois jornais, Mogi News (Mogi das Cruzes, SP) e Diário do Alto Tietê (Suzano, SP).

Esse provincianismo é uma das pragas do interior e contamina. Cuidado!

A arte ajuda a informação

Ótima ideia de O Popular (Goiânia, GO).

As ocorrências médicas por descaso da saúde ganharam manchete e estão sublinhadas pela arte de uma seringa.

Uma maneira simples e inteligente de chamar a atenção para o problema absurdo da cidade.

A mesma foto

Isso acontece.

Os repórteres fotográficos Luciano Moraes, do Notícias do Dia (Joinville, SC) e Diorgenes Pandini, de A Notícia (Joinville, SC) estavam lado a lado e tiraram, praticamente, a mesma foto.

Para completar as chamadas para a matéria também são muito parecidas.

É preciso inovar para dar exemplo

O Jornal da ANJ (Brasília, DF) circula para todos os sócios da Associação Nacional de Jornais.

Apesar de falar em inovação e boas ideias, apresenta um design antiquado, fotos ruins e até mesmo uma coluna chamada "Conteúdo", que por sua vez termina com pequena notas na coluna "Notas".

Conteúdo não é tudo o que sai no jornal? E as notas não são, por acaso, notas?

Se o Jornal da ANJ pretende ser um instrumento precioso para os jornais, é preciso modernizar-se.

A fórmula atual é velha, gasta e não combina com a expectativa dos sócios.

O link para a edição de dezembro está aqui.

Jornal é serviço

Agora o Jornal de Brasília (Brasília, DF) acertou.

A manchete com o número de telefone da equipe que tapa buracos na capital é um enorme serviço à população.

É também uma maneira de demonstrar o descaso da prefeitura com as ruas.

Insistir no erro...

O Amazônia (Belém, PA) ontem fez com a junção das fotos de bandidos com uma modelo provocasse um efeito inesperado.

Mas patrece que o pessoal gostou desse truque de baixíssima qualidade.

Outro bandido parece olhar o decote de outra modelo.

Isso é jornalismo?

O desleixo na capa

O popular Amazônia (Belém, PA) segue a cartilha de crime e mulheres, para atrair leitores.

Mas hoje a combinação virou gol contra.

O olhar do assassino para os seios escondidos pelas mãos da Rainha da Internet chega a ser comovente.

Pior ainda é a manchete: Antes ela do que eu.

Enfim, um festival de equívocos que mais parece ter sido arranjado para dar humor na primeira página.

O popular acertou

Seis mega bandidos capixabas escaparam da prisão de segurança máxima.
Todos condenados por sequestro, homicídio, assalto, coisas do gênero.
Em tempos de preocupação com segurança públicoa, é fundamental que a sociedade ajude a polícia a recuperar essa gente.
Acertou o Notícia Agora (Vitória, ES), que deu as fotos dos "meliantes" na capa.
A Tribuna (Vitória, ES) alertou em manchete. Já A Gazeta (Vitória, ES) desdenhou, deu apenas uma pequena chamada.
É seguramente o tema do dia nas mesas capixabas. O mais popular dos três jornais acertou. Esse tema, além de popular, é de utilidade pública.

Um jornal vermelho

O Manila Bulletin (Manila, Filipinas) inovou de verdade. O jornal está todo vermelho.

Verdade que o negativo deve dificultar a leitura, se a rotativa não estiver extremamente bem ajustada, e o consumo de tinta se multiplica por algum fator que tira o gerente industrial do sério.

Mas chama a atenção.

Se a moda pegar os fornecedores de tinta vão comemorar. E as reclamações de leitores triplicar.

A charge na capa

Se for de bom gosto, bem trabalhada, a charge fica excelente na capa de um jornal.

The Anniston Star (Anniston, AL) soube aproveitar um duelo esportivo para valorizar os traços de Bill Wilson.