Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-07-06

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O triste fim do futebol brasileiro


A entrevista de Neymar foi o epílogo da crise do futebol brasileiro, que começou no gol de Henry pela França na Copa de 2006 - com Roberto Carlos amarrando a chuteira -, passou pelos gols do holandês Sneijder em 2010 e virou chacota depois da humilhação de terça-feira.

Aliás há um capítulo que a imprensa esqueceu: a semifinal dos Jogos Olímpicos 2008, Brasil 0 x 3 Argentina. Naquele dia a equipe de Dunga levou uma surra que deveria ter servido de alerta. Da equipe que jogou naquele dia apenas Marcelo esteve em campo contra a Alemanha. Hernanes e Jô eram reservas e entraram durante a partida. Na equipe hermana nada menos que oito jogadores daquele 19 de agosto de 2008 podem ser campeões domingo. OITO.

Isso chama-se planejamento, trabalho, estratégia.

Lance (SP) fala hoje em "covardia" e faz o linchamento público da cúpula da CBF. Ontem o jornalista Bob Fernandes pediu a renúncia do presidente da CBF e do presidente eleito. Ou a imprensa segue essa linha de cobrança, ou a Seleção até corre risco de não se classificar para a próxima Copa.

Verdade que ninguém da imprensa disse antes o que todos viam: que a equipe do Brasil não jogou nada nas primeiras cinco partidas do Mundial. A sexta - os 7 a 1 - foi apenas o resumo da ópera. O título da Confederations Cup, ano passado, escondeu a deficiência. Hoje se vê que 3 a 0 sobre a Espanha foi uma exceção.

Os jornais precisam marcar de perto os responsáveis pela desgraça de terça-feira. Ou eles continuarão dando as cartas no futebol brasileiro.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Falso e verdadeiro


Diário Catarinense (Florianópolis, SC) "clonou" o jornal esportivo argentino Olé (Buenos Aires, Argentina) para fazer sua capa.

Arriscou, jogou bem, mas errou a pontaria.

O jornal argentino, hoje, não fez a linha bem humorada. Preferiu comemorar.

Mas bem poderia estar com a inspiração catarinense.

Sintonia baiana


E como em uma inspiração de algum terreiro, entre acarajés e um mergulho na Barra, os dois principais jornais da Bahia falam de "pesadelo".

Correio* (Salvador, BA) e A Tarde (Salvador, BA) brincam com o mau momento do Brasil. 

5 anos, novo banner

O Mídia Mundo está comemorando 5 anos hoje.

Antes que alguém brinque que o "presente" é ver a Argentina na final, a designer Renata Maneschy, que hoje exibe seu talento na Folha de S. Paulo, preparou um novo banner para o site.

O trabalho de Renata, aliás, já é bem conhecido por quem navega pelas páginas do Facebook Design 2000 ou pelo portfólio da Renata. Quem ainda não andou por lá não sabe o que está perdendo.

Se os 5 primeiros anos foram de enorme prazer em ver as coisas boas - e nem tão boas - da mídia, que venham mais 5!

Valeu!!!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Quinze boas ideias na vergonha

terça-feira, 8 de julho de 2014

O jogo dos sete erros


Tribuna da Bahia (Salvador, BA) traz hoje capa de um mau gosto tão escandaloso que é até possível fazer o jogo dos sete erros:

1. Música de propaganda de banco na manchete;
2. Rosto de Neymar nos 11 jogadores, em uma arte primária - David Luiz e Marcelo estão de chorar;
3. Moldura amarela, fonte vermelha, logo verde...
4. Texto medíocre na linha fina;
5. O crédito da foto diz "divulgação". Quem divulgaria tamanho horror?
6. Aliás, você leu bem o crédito? Ali diz, na verdade, "digulgação";
7. Se a capa torce tanto para o Brasil, por que a foto de Schweinsteiger?

PS: colaboração atenta de André Uzêda

A máscara do ausente


Pelo menos três jornais brasileiros colocam a máscara de Neymar na capa hoje.

Correio Braziliense (Brasília, DF), Diário do Comércio (SP) e Lance (SP) tiveram a mesma ideia - nem tão original assim, pelo jeito.

Quantos Neymar estarão no Mineirão?




Adiós, Don Alfredo

O maior jogador da história da Espanha é argentino de nascimento.

Alfredo Di Stéfano morreu ontem, depois de brilhar no melhor Real Madri de sempre.

Capas monotemáticas de Marca (Madri, Espanha), ABC (Madri, Espanha), La Razón (Madri, Espanha) e As (Madri, Espanha) é até pouco para eles.

Gracias, viejo!

PS: a capa do Marca é uma das melhores do ano.





segunda-feira, 7 de julho de 2014

Dois idiomas em uma mesma empresa


Super Notícia (Belo Horizonte, MG) e O Tempo (Belo Horizonte, MG) pertencem à mesma empresa.

Só que hoje ninguém conversou com ninguém.

A manchete do SN é o oposto da manchete de OT.

Afinal, tem ou não demolição?

O leitor está ficando louco.

O jornal sem manchete


Cadê a manchete da Gazeta do Povo (Curitiba, PR)?

O editor da capa quis colocar palavras a mais que o permitido para cada linha. A solução gráfica foi reduzir o corpo. Reduziu tanto que nem parece manchete.

Por que os jornalistas não aprendem a escrever melhor com menos palavras?

Assim se estraga uma capa.