Imprima essa Página Mídia Mundo: 2009

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 foi ótimo, 2010 será ainda melhor

O blog Midia Mundo começou timidamente em 10 de julho, para provocar uma permanente discussão sobre a qualidade da imprensa brasileira e internacional.
Aos poucos o blog cresceu, se consolidou, foi citado como fonte em jornais, serviu de apoio a universitários, provocou discussões dentro de redações. Virou mania.
Nesses quase seis meses de vida, Mídia Mundo não parou um dia sequer, apesar das constantes viagens de seu editor.
O blog foi editado na Venezuela (duas vezes), França, Portugal, Panamá, Colômbia, Espanha, Uruguai, Índia e Emirados Árabes Unidos. Mas ninguém percebeu. Andou em Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador e muitas outras cidades do Brasil. Ninguém notou também.
Um notebook e um celular com conexão Internet. Bastou isso.
E, claro, algumas idéias na cabeça e nenhum medo de falar bem ou mal de quem quer que seja.

Um super 2010 para todos!

Eduardo Tessler, editor

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Top 3 - Cidades

De onde vem a audiência do Mídia Mundo?
De todo o Brasil.
Mas há algumas cidades que costumam liderar o ranking:

1. Porto Alegre

2. São Paulo

3. Rio de Janeiro

Destaque também para Salvador, Vitória, Brasília, Novo Hamburgo e Belo Horizonte.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Top 3 - Comentados

Brasileiro não tem o hábito de comentar no próprio blog, como o europeu, mas gosta de escrever e-mail ao editor criticando ou elogiando - sem deixar isso público.
Tal comportamento pode, às vezes, ser medo de tornar público uma opinião, possivelmente por temer represálias.
Os 3 posts mais comentados (via e-mail) de 2009:

1. Troféu ridículo do ano - 21/11 - A governadora gaúcha Yeda Crusius em pose de modelo na escadaria do Palácio Piratini. Foi capa de O Sul.

2. Casa de ferreiro - 18/08 - Uma análise da posição antagônica entre o discurso e a prática dos jornais da RBS, principalmente Zero Hora. Um excelente artigo do diretor de produtos da empresa no Jornal da ANJ contrasta com a realidade de seus veículos.

3. O Diário de São Paulo Agora - 26/10 - As impressionantes semelhanças editoriais entre os dois jornais populares mais vendidos de São Paulo.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Top 3 - Audiência

E já que está valendo fazer listas e balanços, Mídia Mundo também entra nessa até o ano novo.
Uma por dia, algumas curiosidades para recuperar conteúdos que foram destaque.

Os 3 posts mais acessados em 2009:

1. A imprensa gaúcha pegou leve demais - 17/07 - Uma avaliação sobre o comportamento dos jornais do RS no episódio do ataque de fúria da governadora Yeda Crusius no jardim de sua casa. Foi preciso ler jornais do centro do país para saber o que realmente aconteceu.

2. O que é e para que serve a Internet - 12/09 - Ecos do manifesto de jornalistas da Alemanha sobre a realidade do avanço da Internet e de sua convivência com as mídias tradicionais.

3. Apagão, o dia seguinte - A saída pela consequência - 12/11 - Análise de quatro jornais que conseguiram ir mais além da notícia, um dia depois do apagão.

Sem conteúdo, jornais apelas aos balanços do ano

O ano em revista, 2009 em fotos, a década revisitada.
Vale tudo nos dias próximos à virada do ano.
Alguns jornais já começaram no fim de semana.
Outros usam a segunda-feira para lançar os balanços.
É o caso do Delovoy Peterburg (São Petersburgo, Rússia), The Examiner (Washington, DC), Q' Hubo (Medellin. Colômbia) e Edmonton Sun (Edmonton, Canadá).


domingo, 27 de dezembro de 2009

Lado a lado com o leitor


O San Jose Mercury News (San Jose, CA) é conhecido por acompanhar de perto as inovações do Vale do Silício.

Mas hoje o jornal mostra que não esquece o lado cidadão do leitor.

Na capa, um levantamento de abuso de poder dos policiais da cidade. Um por um, com os exageros de quem deveria fiscalizar o cumprimento da lei e seu rigor.

Ponto para o SJMN.

Folha: foto certa, manchete errada


A Folha de S. Paulo (SP) sai no último domingo do ano com uma espetacular foto de trânsito nas estradas paulistas, mas uma manchete que caiu antes do jornal chegar às bancas.

A aposta na imagem é certeira, um drama que o paulistano vive a cada véspera de feriado.

Mas a decisão de destacar o ataque contra brasileiros no Suriname é de alto risco. O mote da Folha é para os 14 feridos. Mas hoje cedo já se contavam 7 brasileiros mortos, ou seja, a realidade dos fatos envelheceu o jornal.

A Folha acertou na foto e errou na manchete.

Para fugir das inevitáveis listas e retrospectivas


Quando todos fazem mais do mesmo - listas, reprospectivas, o ano passado a limpo, etc - é hora de ser criativo.

Como o The Tampa Tribune (Tampa, FL), que publica hoje a lista das 50 coisas que hoje sabemos e que não sabíamos há um ano.

Muito bem bolado!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Hein?


O mês de janeiro está correndo riscos???

Só se for de ficar com 30 dias, é o único risco que um mês pode ter, se alguém mexer no calendário.

Quem corre riscos de perder megaliquidações é o cidadão mineiro, não um mês do ano.

O mineiro também corre o risco de ter seus jornais dando manchetes de fatos sem nexo, como o Estado de Minas (Belo Horizonte, MG).

O padrão gráfico dos canadenses

Não basta dizer ao mundo que se tem os melhores artistas no staff, é preciso demonstrar, para a felicidade dos olhos dos leitores.
Os jornais canadenses estão estabelecendo um no padrão gráfico de altíssimo nível em seus jornais.
Hoje The Globe and Mail (Toronto, Canadá) e National Post (Toronto, Canadá) abusam da qualidade gráfica.
Aliás, este último vem marcando posição no jogo de palavras, como fez também em 12 de dezembro.
Sem dúvidas, são jornais que reconhecem a importância da arte e tratam o design como informação, não como adorno.


O Estadão amarelou


Só pode ser efeito da censura imposta pelos Sarney.

O Estado de S. Paulo (SP) não escreve o nome do garoto Sean, 9 anos, que foi devolvido a seu pai biológico americano na véspera do Natal.

Acompanha o caso, faz reportagens, mas insiste em chamá-lo S.

O Estadão está mais realista que o Rei.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Folha é mais americana que os jornais dos EUA

A Folha de S. Paulo (SP), maior jornal do Brasil, parece ter pego um vôo para os EUA e ficado por lá.
Nada explica a manchete gritante sobre a maior vitória de Obama.
O The New York Times (Nova York, NY) tem muito maior cuidado. The Washington Post (Washington, DC) também. Los Angeles Times (Los Angeles, CA) idem. Só o The Boston Globe (Boston, MA) chega perto da Folha, sem contudo superá-la.
Se os grandes jornais dos EUA não comemoram tanto assim essa vitória, o que deu na Folha?
Espírito de Natal?



Ressaca da ceia de Natal

Algo está errado nas redações do Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) e do Diário de Natal (Natal, RN).
O diário mineiro alarda que o ano da virada vem aí.
Que virada?
Se os indicadores apontam que o Brasil nunca esteve tão bem, qual é a virada desejada?
Pior, no texto de apoio à manchete sensacionalista, a informação é de que tudo deve permanecer como está, ou seja, em crescimento.
Que virada é essa, Estado de Minas?
Já o jornal potiguar quis comemorar o aniversário da cidade e esquecer de chamar o editor de arte. Nada funciona na capa, principalmente o jogo de palavras em fontes diferentes, caixas diferentes, cores diferentes e alinhamentos diferentes, uma sobre fundo de uma imagem, outra sobre fundo branco.
Um horror, uma agressão visual.
Só pode ser a ressaca antecipada da ceia de Natal.

A medida certa e o exagero

Os brasileiros reagem de forma diferente ao Natal, cada um do seu jeito.
O Diário do Grande ABC (Santo André, SP) e o Jornal da Paraíba (João Pessoa, PB) acertaram a medida: uma mensagem de Feliz Natal de bom gosto, criativa, sem comprometer a edição do dia.
O jornal Hoje (Cascavel, PR) tentou ser engraçado e se quebrou. O Papai Noel da capa não convence. Ficou pior do que mensagem de jornal de escola de ensino fundamental. Faltou bom gosto e espírito crítico.
O Jornal da Cidade (Bauru, SP) tentou editorializar o sentido do Natal e provocou uma manchete tão verdadeira como uma cédula de R$ 3. Ato terapêutico? Menos, JC, menos.
Por último O Norte (João Pessoa, PB) tentou capitalizar a festa máxima dos cristãos para todas as religiões. Acabou criando uma enorme confusão editorial, sem qualquer sentido.
Exageraram.



É um cartão de Natal? Não, é a capa de um jornal

Os americanos são muito religiosos.
Mas alguns exageram na hora da mensagem de Natal.







quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um super Natal a todos!

As palavras nunca são suficientes para um jornalista se expressar na totalidade.
Por melhor que seja o texto escrito, falta algo.
Falta imagem. Falta som. Falta movimento. Falta interatividade.
Essa propaganda conta um pouco do que Mídia Mundo quer dizer na noite de hoje.
Não é tudo, mas já é algo.
Feliz Natal!



As capas estranhas pelo mundo nesse Natal

Portugal, Áustria, Canadá, Estados Unidos e outros lugares.
Tem jornalismo-clichê e algumas boas surpresas por aí nesse Natal.








O Povo conseguiu fugir do clichê


O jornal O Povo (Fortaleza, CE) soube como ninguém utilizar o mote do Natal e fugir do clichê.

Buscou personagens reais, homônimos aos da Bíblia, e contou suas histórias verdadeiras.

Uma nova maneira de contar histórias de gente.

Pessoas.

O Povo soube ser diferente.

Jornalismo-clichê em alta no Natal

Basta ser dia 24 de dezembro que os jornais sem criatividade buscam a imagem do Papai Noel ou trazem a palavra Natal como grande aposta do dia.
O leitor se pergunta: sei que hoje é Natal, mas e então?
Essa pergunta os jornais não sabem responder.
E se não sabem responder, o leitor se pergunta outra vez: e por que devo comprar um exemplar, então?
Que no próximo Natal esses 10 diários abaixo apresentados tenham melhor inspiração.
Bom Natal a todos!