Por que A Razão (Santa Maria, RS) e Diário de Taubaté (Taubaté, SP) não investem um pouquinho para chegar a um desenho, no mínimo, aceitável?
sábado, 18 de junho de 2011
Projeto gráfico, urgente
O Brasil tem uma excelente geração de designers, jornalistas competentes que sabem criar projetos gráficos sob medida para cada jornal.
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Diário de Taubaté
Me dá um dinheiro aí
O jornalismo moderno é aquele em que governo só é manchete quando o assunto realmente merecer.
O jornalismo antigo é aquele em que qualquer ação do governo - promessas ou visitas - ganha lugar nobre na capa.
O jornalismo moderno só pensa no leitor.
O jornalismo antigo pretende abocanhar verbas de publicidade oficial a qualquer custo. Até mesmo contrariando normas editoriais e éticas.
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Jornal da Cidade
O flagrante em foto
A edição é de ontem (sexta-feira), mas ainda vale.
A foto de capa de O Correio do Povo (Jaraguá do Sul, SC), de Marcele Gouche, é daqueles flagrantes que hipnotizam qualquer leitor.
É o tipo de imagem que o repórter fotográfico precisa estar na hora certa no momento certo. E não errar quando disparar a câmera.
Parabéns a Marcele e à equipe de O Correio do Povo.
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O Correio do Povo
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Memória é jornalismo puro
Está na capa do Pioneiro (Caxias do Sul, RS).
Bastou comparar uma foto de 2009 com outra captada ontem para surgir uma ótima capa.
O mesmo buraco, o mesmo lugar, o mesmo ângulo.
Jornais têm memória curta, mas sempre que se buscam casos como esse a matéria fica com ótimos resultados.
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Pioneiro
Outras boas fotos do dia
Além de A Tarde, A Cidade (Ribeirão Preto, SP) e Gazeta do Povo (Curitiba, PR) trazem ótimas fotos de capa nesta sexta-feira.
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A melhor e a pior foto do dia
Incrível a foto de capa de A Tarde (Salvador, BA), do repórter fotográfico Gildo Lima, do resgate de uma mulher que pretendia se jogar de uma torre de alta tensão. É possível ver o drama da cozinheira nas expressões dos bombeiros.
Já no Diário do Alto Tietê (Suzano, SP) a foto posada do governador Alckmin e grupo é mais um exemplo de jornalismo que já desapareceu e ninguém se deu conta. Quem se interessa por fotos como essa? O que faz um jornal publicar algo sem nenhum valor informativo assim?
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Infográfico animado como deve ser
O The Guardian (Londres, UK) é benchmark em infografia animada no mundo.
A história da música moderna é exemplar: completa e interativa.
Vale um mergulho profundo.
Dica do meu filho Victor, louco por boa música
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quarta-feira, 15 de junho de 2011
Esperança uruguaia
Todo o país só está ligado no Penharol, que hoje começa a decidir a Libertadores da América contra o Santos.
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terça-feira, 14 de junho de 2011
Ruim em inglês, péssimo em paquistanês
Observe as versões em inglês e em paquistanês do Daily News Coverage (Karachi, Paquistão).
Projeto gráfico é algo que não existe. Coloca-se uma tonelada de textos, depois joga-se algumas fotos por cima, como se saísse de um saleiro.
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Muleta em Mogi - Update
Sobrou espaço na linha de manchete?
O Mogi News (Mogi das Cruzes, SP) resolve colocando muletas - artigos desnecessários - no meio.
Experimente retirar o artigo "a" antes de "filha". Ficaria muito melhor. Mas daria trabalho repensar a métrica da manchete. E há quem não goste de trabalhar.
O leitor reclama.
Update: recebi um e-mail do editor-chefe do Mogi News. Segue a mensagem:
Colega jornalista Eduardo Tessler:
Seus comentários postados em 14 de junho, acerca da manchete do Mogi News da edição de mesma data, parecem-me permeados de grande injustiça. Não se trata de falta de vontade de trabalhar. Este editor-chefe e sua equipe, composta por 40 profissionais entre editores, repórteres, estagiários, fotógrafos e editoradores, não se furta à tarefa de se dedicar assiduamente, seguramente mais de 12 horas por dia, à tarefa de entregar o melhor produto jornalístico possível. Seu julgamento, sem conhecimento prévio de nossa realidade, é, no mínimo, precipitado e superficial.
Quanto ao uso do "a" na manchete "Idosa de 88 anos e a filha são agredidas no Taboão" não foi uma muleta métrica. No jornalismo diário, marcado pela corrida do fechamento, a percepção de uma palavra ou um artigo a mais ou a menos é feita quase que intuitivamente, nas horas mais avançadas da noite. Isso não significa que seja a opção mais acertada. Seu direito de não gostar faz parte do jogo jornalístico e democrático. Quanto aos leitores que, segundo o colega, reclamam, declaro não ter tido qualquer registro até agora pelo site do jornal ou telefonemas. Considero sua análise, concordo com boa parte delas, mas me permito discordar de outras.
Obrigado pelo interesse e pela inestimável colaboração,
Márcio Siqueira
Editor-Chefe
Mogi News
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
O fato do dia em destaque
Isso é fundamental para o desenvolvimento do Sul.
Na Bahia, a decepção da torcida do Bahia com o treinador Renê Simões está em todas as mesas de café e bares do Pelourinho.
Manchete estranha
Será que no Triângulo Mineiro não há nada mais importante do que uma prova de Fórmula-1, para dar de manchete nesta segunda-feira?
Para o Correio de Uberlândia (Uberlândia, MG) a vitória do inglês Jenson Button é a principal notícia de hoje.
Alguém está enganado: o jornal ou os leitores.
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Correio de Uberlândia
domingo, 12 de junho de 2011
Quando a arte não funciona
No jornalismo a arte serve para facilitar o entendimento editorial. Não existe arte pela arte. Não existe invenção da arte que provoque dúvidas na compreensão.
Mas às vezes os jornais exageram, talvez esquecendo que o principal objetivo seja informar o leitor.
O Jornal da Cidade (Bauru, SP) e O Tempo (Belo Horizonte, MG) tentaram utilizar a arte para melhorar o entendimento editorial. Não conseguiram.
Os corações estilizados do JC são tão inadequados que precisaram de legenda para explicá-los. A confusão gráfica com diversas chamadas na mesma capa tiraram a possibilidade de entendimento da primeira página. Enfim, não funcionou, virou paisagem.
Já OT quis mostrar como ficam as matérias em tablets, tema de uma especial de domingo. Só que conseguiu exatamente o contrário. A julgar pelo que aparece na confusa capa, os eventuais interessados na família iPad vão seguir lendo jornais. Também não funcionou.
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