Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-06-01

sábado, 7 de junho de 2014

Parem as máquinas! Você nunca viu isso antes


A arte do jornalismo é contar histórias. Saber contá-las é o que mede o talento de cada um.

The New York Times Magazine (Nova York, NY) acaba de contar o Maracanaço e o drama do goleiro Barbosa em uma maneira mais que "friendly". Impossível não seguir até o fim.

Enquanto isso os jornais brasileiros ainda acreditam que o único talento necessário para um jornalista é apurar bem ou saber escrever.

Que venha o dia em que o Brasil apresente um jeito novo de contar histórias como a revista do NYT.

PS: dica do colega e amigo Juan Antonio Giner

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Os grandes também pisam na bola


Sexta-feira de problemas nas manchetes de dois grandes jornais brasileiros.

O Globo (Rio de Janeiro, RJ) não encontra saída melhor para unir duas afirmações a abusa no uso do "e". Bastaria interromper a frase, mas jamais repetir o "e".

Já o Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) quis ser criativo relacionando informações da capa. Mas não funcionou. Não há qualquer link entre as afirmações. E as explicações (entre parênteses) deixou tudo ainda pior.

Sexta para ser esquecida nas redações.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Certo e errado em uma mesma aposta

A Tarde (Salvador, BA) fez muito bem ao trazer um símbolo do Projeto Tamar, na Praia do Forte, para a realidade da Copa do Mundo. Cabeção será o Polvo Paul do diário baiano.

Mas A Tarde inventou uma legenda antológica: diz ali "Cabeção não quer ser comparado ao polvo Paul".

Hein? Tem uma exclusiva com Cabeção? Ele disse isso mesmo???

Impressionante.

Sobre o corte nas fotos


A comparação é injusta, mas vale entender o porquê da edição fotográfica ruim do Diário de Guarapuava (Guarapuava, PR) e o grande acerto do International New York Times (Londres, UK).

O primeiro plano extenso da grama, no jornal brasileiro, serve para a aplicação de título. Mas sobrou quase meia imagem antes de chegar ao personagem. Espaço inútil. O mesmo se nota na segunda foto da capa, um corte (ou falta de corte) que dificulta o entendimento da mensagem.

Já no INYT foi providencial o corte das cabeças e pernas dos personagens. O mote está justamente nos pescoços.

Cortar bem uma foto é parte da edição de imagens. Exige talento e conhecimento jornalístico.

Será que a Família Real ainda é o assunto do dia na Espanha?


A decisão do Rei de abdicar em favor do filho aconteceu na segunda-feira. Hoje é quinta.

E a Família Real segue nas capas dos jornais espanhois.

Já cansou, não?





quarta-feira, 4 de junho de 2014

Na Espanha, só se fala na Família Real



E dá-lhe monarquia nos jornais da Espanha.

A sucessão segue rendendo. Todos os jornais se parecem muito.

Ninguém discute se o povo espanhol quer ou não seguir com a monarquia.

Pelo jeito a resposta é obvia. Todos adoram a família real.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Rei é Rei. O resto é uma taça de vinho tinto

O day after dos jornais espanhois, surpreendidos com a decisão do Rei Juan Carlos I de abdicar em favor do filho Felipe VI, é de homenagem.


Ninguém na Espanha consegue ser contra a monarquia - que leva fatias gordas do orçamento em um país quebrado. O espanhol é tradicional, não discute a figura do rei.

Então Viva el Rey!








segunda-feira, 2 de junho de 2014

Para El Rey, edição extra


Pelo menos quatro jornais espanhois lançaram hoje edições extras, provocadas pela notícia de que o Rei Juan Carlos abdicou em favor do filho, Felipe VI.

El País (Madri, Espanha), El Mundo (Madri, Espanha), ABC (Madri, Espanha) e La Razón (Madri, Espanha) voltaram para as rotativas já com a luz do sol iluminando a Espanha.

No mundo conectado de maneira digital é cada vez mais raro ver edições extras nas ruas.

PS: nas imagens, a edição extra e a edição que foi cedo às ruas

Viva! Há jornais que ainda entendem o seu público


No Brasil os jornais ainda têm medo de alterar "bandeiras" como o logotipo ou as cores de fundo.

Agora que o ciclista Nairo Quintana venceu a Volta da Itália os diários colombianos não tiveram qualquer dificuldade em se tingir de rosa - cor dos líderes na competição.

El Tiempo (Bogotá, Colômbia), El Espectador (Bogotá, Colômbia) e o popular Q`hubo (Medellin, Colômbia) que o digam.