A capa gráfica da Bélgica

Quando um trecho de um livro ou de um depoimento for o mais importante, nenhum problema em produzir uma capa gráfica chamando a atenção exatamente para isso.

Como fez o De Standaard (Bruxelas, Bélgica).

Não é preciso foto ou qualquer imagem. O grafismo é a imagem.

Correio* corta o preço pela metade

O Correio* (Salvador, BA) decidiu reduzir ainda mais o preço de capa.

Há dois anos baixou de R$ 1,75 para R$ 1, como estratégia de crescimento. E deu muito certo.

Agora vai mais longe e chega às bancas por R$ 0,50.

Certamente vai ter um incremento de circulação. Talvez não o público que o anunciante gostaria. De qualquer forma, toda iniciativa - responsável - para aumentar a vendagem é positiva.

Boa sacada do NH

Para fugir da notícia comum, igual a todas, o Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) interpretou o significado do início do pagamento do 13º salário aos aposentados.

O que importa aos leitores é a quantidade de dinheiro a mais que deverá circular na região.

Muito bem o NH.

O Extra não perdoa

Não tente comprar briga com o Extra (Rio de Janeiro, RJ), o jornal mais vendido entre os cariocas.

Álvaro Lins que o diga!

Filé mignon em infografia

Vale a pena (re)ver os trabalhos em infografia da equipe de La Informacion, o site de informações da Espanha que completa um ano em setembro.

Um show de Chiqui Esteban e equipe!

A miss é mexicana

O México ganhou o Miss Universo.
É o assunto do dia nos jornai de lá.

A aposta equivocada

Diz o manual básico das redações do mundo inteiro que a manchete é a principal informação do jornal no dia. O assunto é aquele tema obrigatório para o leitor, a grande aposta.

O jornal Zero Hora (Porto Alegre, RS) traz como manchete o drama de 33 mineiros presos no Chile.

Será que não havia nada melhor para se apostar? Essa é a principal informação dia para os gaúchos? Não havia nada melhor acontecendo no Rio Grande? Alguém vai comprar o jornal para ler isso?

A morte antecipada de um mito

O Jornal do Brasil (Rio de Janeiro, RJ) está com os dias coontados.
Segundo anúncio oficial, sua última edição em papel será em 31 de agosto. Depois, só online.
Mas na edição de hoje, seu penúltimo domingo, não há uma linha sequer sobre o duelo traficantes x policiais que interrompeu a paz de São Conrado.
Será que não merece espaço na capa do JB?
Será que O Globo (Rio de Janeiro, RJ) e Extra (Rio de Janeiro, RJ) erraram o alvo tanto assim?
Os assuntos de capa do JB são tão insubstituíveis assim? A Guerra Civil de Moçambique, por exemplo.
Lamentavelmente o JB morreu. Seu enterro será dia 31, mas seu estado de coma é irreversível.
É lamentável o que acontece com o jornal que fez a cabeça da grande geração de jornalistas que hoje estão na ativa.

PS: Thanks, Claude.