quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Faltou criatividade na repercussão
O Corinthians ganhou o Mundial domingo. Ontem foi a chegada apoteótica em São Paulo. O Timão tem a maior torcida de São Paulo. O Lance (SP) é um jornal de esportes, principalmente futebol.
Como explicar que a principal aposta do dia é a contratação do veterano Lúcio, pelo rival São Paulo?
A tarefa de um jornal é fazer o grande fato sobreviver por muitos e muitos dias. É dia de Corinthians. O resto é o resto.
Errou a mão o Lance. Faltou criatividade.
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Repercussões criativas

Uma notícia de peso, que faz o mundo inteiro só falar daquilo, precisa de tratamento especial.
O tiroteio na escola de Connecticut, por exemplo. Trata-se de uma informação tão forte que a repercussão deve ser enorme. E aí entra a criatividade do jornalista, em fazer a notícia sobreviver uma semana.
No The Washington Post (Washington, DC) a foto do dia é a recompra de armas pelo governo, na tentativa de desarmar a população. A foto impacta.
No Connecticut Post (Bridgeport, CT) a linda foto dos alunos voltando à escola pela primeira vez depois do massacre.
É preciso ser criativo sempre.
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Connecticut Post,
The Washington Post
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Beira o inacreditável
Tente entender a manchete do Diário de Taubaté (Taubaté, SP).
1. Fala de São Paulo capital, cidade a 150km de distância;
2. Diz que a grande maioria dos paulistanos dará presentes de Natal;
3. Na linha fina ainda diz que o gasto será semelhante ao de 2011;
Aí vem a pergunta: Por que isso é manchete?
A manchete de um jornal é sua informação mais importante, a isca para trazer o leitor, para atiçar a curiosidade que quem coloca o olho na capa, para vender um exemplar.
Alguém, em sã consciência, para R$ 1 para ler isso?
Não adianta ter feito um recente lifting no projeto gráfico. O modelo editorial do Diário de Taubaté é que é seu verdadeiro problema. Falta jornalismo de qualidade.
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Diário de Taubaté
Escolha sua imagem
Qual é a foto que conta tudo no day after das cerimônias fúnebres da tragédia de Connecticut?
Cada jornal pensou em uma estratégia.
Os locais Record-Journal (Meriden, CN) e Republican American (Waterbury, CN), bem como o The Philadelphia Inquirer (Philadelphia, PV), optaram por fotos bem fechadas, destacando rostos sofridos e familiares chorando.
The New York Times (Nova York, NY) fez a foto ao longe, da fila de carros entrando no cemitério. Los Angeles Times (Los Angeles, CA) também foi com o automóvel, enquanto The Washington Post (Washington, DC) preferiu balões brancos em primeiro plano.
O que é melhor?
Cada foto tem sua mensagem. Cada imagem tem um público. Cada jornal sabe o que fazer.


Cada jornal pensou em uma estratégia.
Os locais Record-Journal (Meriden, CN) e Republican American (Waterbury, CN), bem como o The Philadelphia Inquirer (Philadelphia, PV), optaram por fotos bem fechadas, destacando rostos sofridos e familiares chorando.
The New York Times (Nova York, NY) fez a foto ao longe, da fila de carros entrando no cemitério. Los Angeles Times (Los Angeles, CA) também foi com o automóvel, enquanto The Washington Post (Washington, DC) preferiu balões brancos em primeiro plano.
O que é melhor?
Cada foto tem sua mensagem. Cada imagem tem um público. Cada jornal sabe o que fazer.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Uma maneira original de contar histórias
Quem disse que para se contar uma história é preciso escrevê-la ou narrá-la?
A "velha senhora" do jornalismo ensina seu storytelling sem mencionar uma só palavra. São as imagens que mandam no vídeo do The New York Times (Nova York, NY), sublinhadas por uma suave música.
O mundo das comunicações, mais do que nunca, vive de boas ideias. Essa do NYT é matadora. Genial.
A "velha senhora" do jornalismo ensina seu storytelling sem mencionar uma só palavra. São as imagens que mandam no vídeo do The New York Times (Nova York, NY), sublinhadas por uma suave música.
O mundo das comunicações, mais do que nunca, vive de boas ideias. Essa do NYT é matadora. Genial.
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Procura-se o Japão
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E a derrota do Chelsea para o Corinthians no Japão?
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Não que o noticiário sobre o clube londrino não interesse aos leitores, nem porque o Chelsea perdeu. É a competição que não empolga.
Na Inglaterra, como no resto da Europa, se consideram importantes Champions League, Campeonato Nacional e Copa.
Na América do Sul o Mundial do Japão vem na frente.
Questão de ponto de vista.
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