A foto inusitada, com o título dúbio, é um achado no mar de mesmices dos jornais do planeta. Falar em "declínio" vendo o novo presidente desde o alto, com uma escada atrás - e uma bandeira gigante.
Bom para pensar.
A foto inusitada, com o título dúbio, é um achado no mar de mesmices dos jornais do planeta. Falar em "declínio" vendo o novo presidente desde o alto, com uma escada atrás - e uma bandeira gigante.
Bom para pensar.
Em uma época em que a extrema-direita ganha espaço, comunicadores defendem abertamente tortura para criminosos e a segurança é vista como prioridade pela sociedade, é de comemorar a capa do Extra (Rio de Janeiro, RJ). O diário carioca apenas pratica o bom jornalismo. E questiona práticas pouco éticas de quem deseja fazer justiça com as próprias mãos.
É bom lembrar que o Rio de Janeiro elegeu um governador de extrema-direita no primeiro turno. E que a polícia carioca coleciona exemplos de violência e morte a suspeitos. Mesmo assim o Extra questiona - com razão - a sociedade que repete atitudes dos tempos da escravidão.
Certamente o Extra está recebendo hoje uma enxurrada de críticas por redes sociais, de gente que defende essas atrocidades. Não importa. O jornal acertou em cheio ao denunciar a barbárie em Oswaldo Cruz, Zona Norte do Rio.
Parabéns, equipe do Extra.
São poucos os jornais no Brasil que ultrapassaram os 50 anos de atividade ininterrupta.
Raros são os que cruzaram a barreira dos 100 anos.
Mas chegar aos 150 anos sendo um dos três principais impressos do país é digno de aplausos - apesar de todos os questionamentos.
O Estado de S. Paulo (SP) chega ao sesquicentenário com o oposto do que afirma sua manchete. O futuro não é tão cristalino, como diz a chamada. A circulação do impresso segue em queda livre (pouco mais de 50 mil exemplares por dia e menos de 200 mil assinantes digitais, segundo o IVC Dez/23).
Falta ousadia, falta mais qualidade, falta entender os brasileiros - potenciais leitores.
Enfim, parabéns ao Estadão. E que o presente seja um jornalismo melhor. Mais relevante e necessário.
O presidente francês Emmanuel Macron está pressionado e ameaçado. Logo após ver seu primeiro-ministro demitido pelo Parlamento, agora enfrenta contestações de todos os lados. População começa a pedir sua renúncia, dois anos após a reeleição.
O diário francês L'Humanité (Paris, França) sacramentou: O Rei está Nu.
Belo exemplo de jornalismo inteligente.
A vida não é feita apenas de crimes, aumento do dólar, resultado de futebol e tentativas de golpe de estado. Não são apenas as hard news que movem a necessidade informativa do cidadão.
Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) captou esse sentimento e apostou no queijo minas para a capa de hoje, depois da iguaria local virar patrimônio imaterial da humanidade, segundo a Unesco.
EM está conectado ao leitor, entende o que ele quer e precisa receber. A concorrência está no "modo release", que não interessa a ninguém - muito menos ao leitor.
O Meia Hora (Rio de Janeiro, RJ) é muito criativo, um sopro de alegria em um mundo depressivo da mídia brasileira.
A relação entre a temperatura do Rio e o número de pontos do Fluminense no Campeonato Brasileiro é sensacional.
Vida Longa ao MH!