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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

A releitura do ataque do Hamas a Israel

Um ano do ataque do Hamas a Israel.

Impressos do mundo inteiro lembram o fato.



sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Jornalismo de primeira para desmascarar o presidente Milei

A melhor maneira de um meio de comunicação defender a ideia de que este ou aquele sujeito não tem capacidade para ocupar um cargo público é mostrando as evidências.

Foi isso que fez La Nación (Buenos Aires, Argentina) ao comparar o discurso do presidente Javier Milei na ONU com um discurso do personagem Josiah Bertlet, da série de TV americana West Wing. E são inúmeros pontos de "coincidência". 

Vale a pena ler a matéria e assistir ao vídeo.

Jornalismo puro e da melhor qualidade.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

NY Times e New Yorker abrem voto para Kamala

É preciso ter muita coragem e a certeza de entender o que a audiência pensa também.
É preciso não ter medo de assumir posições e, definitivamente, sair de cima do muro.
É preciso saber o que é melhor para o futuro do país, da sociedade, do mundo.
É preciso ser The New York Times (Nova York, NY) e The New Yorker (Nova York, NY) para abrir o voto em editorial saem temer qualquer revolta das audiências.
O jornal mais importante do mundo e a revista mais admirada dos Estados Unidos fecharam posição em apoio a Kamala Harris.
Ninguém quer sequer imaginar o que seriam mais quatro anos de Donald Trump.
A imprensa brasileira precisa crescer muito para evitar editoriais absurdos como que considerou "uma escolha difícil" o segundo turno das eleições de 2018. A queda na audiência tem relação direta com quem teima em não se posicionar.
Bravos NYTimes e New Yorker!

 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Revista coloca Trump em um atoleiro

 

A revista Time (Nova York, NY) começa a prever o resultado das eleições dos EUA.

O antes favorito Donald Trump está perdendo espaço dia a dia para a candidata democrata Kamala Harris.

O atoleiro no campo de golfe parece uma boa analogia. Trump está em dificuldades.

A 40 dias do voto, tudo indica que os Estados Unidos terão pela primeira vez uma presidente do sexo feminino.

domingo, 1 de setembro de 2024

Mais do mesmo

 

A Folha de S. Paulo (SP) perdeu uma chance enorme de inovar. Relançou sua edição impressa em novo formato, menor, com a ideia de ser corpo único e sem dobra. Seria uma novidade.

Mas errou feio do desenho. Repetiu a característica do surrado standard, com uma infinidade de chamadas na capa. São nada menos que 13 informações na primeira página, algo que não combina com os formatos compactos - que utilizam a capa como um pôster com, no máximo, cinco informações.

Sem as novidades esperadas, apenas com corte de papel, não é difícil arriscar que a mudança da Folha teve apenas um objetivo: economizar.

sábado, 31 de agosto de 2024

A última capa standard da Folha

 

É quase uma edição de colecionador.

A Folha de S. Paulo (SP) que foi às bancas hoje é a última em formato standard. A partir de amanhã - Domingo, 01 de Setembro - a Folha adota um formato mais compacto, berliner, sem tantos cadernos separados.

Os protótipos que vazaram mostram um desenho conservador, no mesmo estilo da Folha atual. Se isso realmente for concretizado a Folha estará perdendo uma ótima oportunidade de ser diferente, de olhar para seus leitores. Será um "mais do mesmo", apenas economizando papel.

A resposta chegará amanhã.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

A falta que faz a imprensa livre na Venezuela

 

O Supremo da Venezuela anunciou ontem que as eleições realizadas no final de Julho - e que ainda não foram reconhecidas por nenhum país sério - foram válidas. E que o atual presidente Nicolás Maduro foi reeleito.

Maduro colocou no Supremo todos os atuais juízes que, coincidentemente, sempre dão razão a ele. Mesmo sem que apareçam as atas das mesas eleitorais, como pede a oposição.

Mais: o Supremo avisou que a decisão é irrevogável e até ameaçou o candidato opositor.

Em um país de imprensa livre, isso seria tema único nas capas dos jornais. Mas na Venezuela a imprensa não é livre. Há pouco mais de 10 anos havia três jornais muito importantes: El Universal (Caracas, Venezuela), para elite, de oposição moderada a Hugo Chávez. El Nacional (Caracas, Venezuela) de oposição acentuada ao governo. E Últimas Notícias (Caracas, Venezuela), popular, mas com opinião e editoriais de apoio a Chávez.

Só que com Maduro isso mudou. Primeiro proibiu a chegada de papel nos dois primeiros jornais. Depois impôs multa atrás de multa para criar problemas. E ainda proibiu publicidade de grandes empresas. El Universal quebrou e foi quase dado de presente a um amigo de Maduro. El Nacional deixou de circular no impresso e o proprietário Miguel Henrique Otero fugiu para o exílio. 

Um empresário aliado do governo, favorecido por negociatas pouco transparentes, comprou Últimas Notícias. Pagou um preço acima do mercado e ameaçou o então proprietário: venda ou prepare-se. Ele vendeu e fugiu para a Espanha, onde mora até hoje.

Em um dia como hoje, ÚN e EU apenas servem de eco para a proclamação absurda do Supremo. El nacional, com a versão em PDF (única possível), discute o jogo trucado de Maduro. Só que o acesso a EN está bloqueado no território venezuelano. Ou seja, só poucos conseguem ver.

Muito triste um país sem liberdade de imprensa.