Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-11-02

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Carnaval em vez de design


O Liberal (Belém, PA) consegue a proeza de inventar cores na manchete sem qualquer critério.

A cor pode servir para ressaltar alguma informação. Mas não. No jornal paraense ela serve como cosmética. Não faz sentido. Apenas divide linhas de manchete que não deveriam ser divididas.

O diretor de arte deve estar de férias.

Sem pensar no leitor


O que um leitor quer saber em uma aumento do preço dos combustíveis?

O valor, é claro. Ou, no mínimo, um percentual.

Folha de Londrina (Londrina, PR) comete a gafe de ser mais oficialista que o Governo, ao dar a manchete pelo lado da autorização da Petrobras.

Ou seja, não pensou no leitor, só nas instituições.

Babada.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Nem os mineiros esperavam esse milagre


Os jornais mineiros foram surpreendidos pelo "trem bão" da final da Copa do Brasil.

Ou como explicar capas tão previsíveis em Hoje em Dia (Belo Horizonte, MG), Metro (Belo Horizonte, MG), Estado de Minas (Belo Horizonte, MG), Super Notícia (Belo Horizonte, MG) e O Tempo (Belo Horizonte, MG)?

Ninguém acreditou antecipadamente que poderia dar clássico local na decisão. O resultado é o que se vê nas bancas: capas normais, com a fórmula: fotos dos jogos + manchete de pseudo-efeito.

Hoje era dia de fazer chover. Amanhã já vai ser tarde.







terça-feira, 4 de novembro de 2014

Infográfico simples e eficiente


Está na capa do The New York Times (Nova York, NY).

Um infográfico simples e eficiente que, desde a primeira visão, conta uma história.

Não é preciso desenhar dragões e bananeiras para dizer que um candidato está na frente de outro. Duas cores, informação acima de tudo.

Rápido e direto.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Isso chama-se jornalismo


Pelo menos 99% dos jornais brasileiros ligam o piloto-automático e publicam fotos de gols ou de jogadas no dia seguinte aos jogos de futebol.

O Correio* (Salvador, BA) não.

Na derrota do Bahia ontem, na Fonte Nova, o jornal decidiu não utilizar imagens da partida. Só torcedores. Chateados. Ou melhor, #chateados, como manda a lei dos hashtags.

Excelente. Isso é jornalismo puro. Moderno e eficiente.

Que inquieta, emociona e faz pensar.