Imprima essa Página Mídia Mundo: 2012-09-30

sábado, 6 de outubro de 2012

Uma nova era na Internet


O USA Today (McLean, VA) inaugurou ontem uma  nova fase no conceito dos websites.

Agora a navegação pelo site do jornal mais vendido dos EUA é horizontal, inspirada nos tablets.

Em breve todos os sites serão assim. É esperar para conferir.

PS: colaboração do colega Alvaro Moncada.

O Folhacóptero


Cada vez mais o jornalismo se divide entre boas e comuns ideias.
No jogo da conquista de audiência, ganha quem for mais criativo, uma vez que a informação está virando commodity.
Nesse sentido a Folha de S. Paulo (SP) arrasou com o Folhacóptero.
Informação, forma e criatividade.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A linguagem visual da Gazeta


Excelente trabalho da Gazeta do Povo (Curitiba, PR).

Para contar quais palavras estão mais presentes nos discursos dos candidatos à prefeitura de Curitiba, o jornal utilizou o recurso da nuvem de palavras.

O resultado é sensacional e fala por si.

E agora, VS?


Ontem o jornal VS (São Leopoldo, RS) permitiu que meia capa fosse de publicidade eleitoral - um perigo por si só, pela confusão que se faz entre editorial e comercial.

Hoje o jornal gaúcho repete a dose, mas com uma diferença fundamental: o anúncio da direita informa algo radicalmente contrário ao que afirmava ontem na mesma posição.

Só que o leitor não consegue entender claramente o que é editorial e o que é publi-editorial. Tudo é informação.

No caso do VS, o leitor tem certeza que o jornal está ficando maluco.

Duas formas de ver o mesmo fato


No jornalismo não existe certo e errado, mas o que funciona e o que não funciona.

Hoje os jornais da Capital Federal tratam de duas formas muito originais o mesmo problema.

O Correio Braziliense (Brasília, DF) contextualiza a falta de energia que assola o Brasil.

Já o Jornal de Brasília (Brasília, DF) prefere traduzir o sentimento do leitor em uma capa monotemática "no escuro".

Hoje Brasília mandou bem!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Golaço da Argentina


O jornal esportivo Olé (Buenos Aires, Argentina) tem um senso de humor que faz falta no jornalismo brasileiro.

A brincadeira na capa de hoje é genial.

PS: colaboração do colega Décio Trujilo.

Os limites da publicidade


O antigo muro que dividia editorial de comercial já foi derrubado há muito tempo nos jornais.

Hoje o bom senso é quem tem razão.

O bom senso ensina que o limite de publicidade em uma capa de jornal não pode estar acima de 30% do espaço.

E jamais deve haver propaganda disfarçada de notícia. A famosa "pegadinha" no leitor.

O jornal VS (São Leopoldo, RS) derrapa nos dois princípios acima. Usa 50% do espaço para propaganda e ainda confunde o leitor com anúncios que reproduzem pesquisas eleitorais - não necessariamente confiáveis. O gráfico de setas no anúncio da direita chega a ser um exemplo de como não respeitar proporções.

É verdade que às vésperas de eleições há dinheiro para os candidatos encherem as cidades de anúncios. Mas não convém exagerar.

E ainda mais foto-calhau


De novo.

A Folha da Manhã (Passos, MG) ainda não entendeu que o jornalismo evoluiu muito desde 1950, quando se publicava fotos apenas de edifícios - não de pessoas.

É recomendável contratar um fotógrafo a mais em Passos. Para que esteja no local na hora da notícia.

Assim é um convite a não se comprar o jornal.

Exagerou no bairrismo


O Popular (Goiânia, GO) deu um passo a mais do que o bom senso jornalístico recomenda.

É verdade que Delúnio Soares é goiano. Mas dedicar apenas a ele a manchete, quando o líder do grupo, José Dirceu, também começa a ser condenado é pensar pequeno demais.

Faltou abrir o mapa do Brasil. Não se pode ir contra a notícia.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mais uma foto-calhau


A Folha da Manhã (Passos, MG) provavelmente é o jornal brasileiro que dedica menos atenção à fotografia.

Há muito tempo foto é informação no mundo inteiro, bem como gráficos, infográficos ou qualquer maneira visual de transmitir conteúdo.

Mas na Folha foto só serve para preencher espaço.

A imagem da placa de um carro na capa de hoje, seguida pela fachada dos Correios, não deixa dúvidas.

Por aí - A solução fácil e rápida


Quito - A redação de El Comercio (Quito, Equador) tinha um problema, ontem: contar de maneira rápida, fácil, visual, o escândalo Cofiec (desvio de dinheiro).

Para o papel a solução foi uma infografia. Mas para a web era preciso algo mais.

Criamos então, com o auxílio do Chefe de Infografia da Innovation Media, Pablo Ramírez, uma história em quadrinhos.

Não demorou mais que duas horas. A repercussão está sendo fantástica.

PS: A Innovation está dando consultoria ao Grupo El Comercio. Inauguramos a mais moderna redação da América Latina e apoiamos no desenvolvimento editorial e empresarial do Grupo.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Coisas do Paraná


A construção da manchete deve ser tratada com enorme carinho. Não vale muletas, inserir palavras ou retirar elementos. Precisa estar na medida certa.

Hoje O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR) apagou a necessária palavra "cidade" da manchete e ficou estranho. Havia outras maneiras mais elegantes de dizer o mesmo.

Já no Diário dos Campos (Ponta Grossa, PR) sobrou espaço na manchete. Aí o nome da cidade entrou inteiro. No concorrente Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR), mais uma vez apenas PG.


Decifra-me ou não te compro


Um jornal popular, como o Diário de S. Paulo (SP), precisa antes de mais nada utilizar linguagem clara, das ruas, fácil. É a maneira de conquistar leitores das classes menos favorecidas.

Quando se utiliza um termo como "consignado" em manchete, como atrair o leitor?

Pior é que esse vocabulário já vem se repetindo nas capas do DSP.

Aí não adianta distribuir cachorrinhos para colecionar.

Difícil de entender.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

De novo a vírgula


O Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS) precisa estudar o uso da vírgula. Está nos melhores livros escolares.

Há pouco mais de um mês cometeu o uso inadequado em manchete. Agora repete a dose.

Diz o editor-chefe de um grande jornal brasileiro que há gente que escreve um texto sem vírgulas, depois abre o "saleiro de vírgulas" e tempera.

O saleiro não chegou a ser usado em Santa Maria, mas a vírgula está totalmente fora de nexo.

Quatro anos de atraso


Sabe qual foi uma das chaves da vitória de Obama nas eleições de 2008 nos EUA? Redes Sociais.

Agora o Correio de Uberlândia (Uberlândia, MG) acha essa manchete como se fosse novidade.

Difícil abrir a carteira para comprar um exemplar.