Imprima essa Página Mídia Mundo: 2019-09-22

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Jornal NH de cara nova


O mais importante jornal do interior gaúcho (possivelmente um dos maiores do país fora das capitais) está renovado. O Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) chegou aos assinantes hoje com um desenho moderno, para coroar a virada editorial desenvolvida nos últimos meses (ESQ: última edição do velho modelo. DIR: nova que saiu hoje).

Mais limpo, mais analítico, mais profundo, o impresso passa a viver harmonicamente com a nova operação digital (também renovada). Um complementa o outro. E a redação integrada faz com que tudo funcione na hora certa para a audiência correta.

Sábado o ABC vira produto de fim de semana (hoje é dominical), enquanto amanhã vai às ruas o Jornal de Gramado. Semana que vem será a vez do Jornal VS, do Diário de Canoas e do Correio de Gravataí.

A grande mudança é no modelo editorial e nas estratégias impresso-digital. Isso permitirá vida longa aos produtos do Grupo Sinos. Novas fontes de receita, novas potencialidades comerciais, novo jeito de encarar a audiência.

PS: tive a honra de coordenar o processo de mudança dos jornais do Grupo Sinos, junto aos profissionais da empresa. O desenho é do meu colega espanhol Antonio Martín. Um agradecimento especial a todos do GES que permitiram que o projeto prosperasse.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Mais um jornal deixa de circular


Está virando paisagem: outro jornal deixou de circular. Agora foi o Diário do Comércio, Indústria & Serviços - DCI (SP). A edição do fim de semana foi a saideira.

A lei que faculta às empresas a publicação de balanços em impressos ou ambientes digitais foi a pá de cal. Sem recursos, o DCI decidiu seguir apenas com a operação na Internet.

Verdade que a crise já tinha retirado a relevância do jornal há algum tempo. Mas sempre é triste assistir mais um jornal fechar.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Falta inteligência editorial em A Tarde


A Tarde (Salvador, BA) foi um grande jornal.

Sim, foi.

Hoje trata-se de um impresso quase descartável, que costuma errar em suas principais apostas.

A manchete de hoje é um exemplo explícito.

1. Qual a importância para os baianos que o presidente falará amanhã na ONU? Não há nada mais relevante em terras baianas?

2. Por que uma notícia de Brasília é manchete? Não seria mais útil algo local, que só A Tarde tem?

3. Algo previsível, conhecido, dito e repetido inúmeras vezes, de agenda pública, merece ser manchete?

A Tarde precisa mudar já. Ou em breve teremos o fechamento de mais um impresso na Bahia.