Imprima essa Página Mídia Mundo: 2012-10-21

sábado, 27 de outubro de 2012

A arte simples salvando a capa de novo


Outra vez a arte ajudou na concepção das capas.

Se no Correio Braziliense (Brasília, DF) há algum planejamento de arte para falar dos ciclistas, em O Povo (Fortaleza, CE) a arte é pura criatividade. Boas ideias em primeiro lugar.

Não é preciso um infográfico com uma semana de criação para ganhar a capa. A ideia nasce em primeiro lugar. E muitas vezes é simples.

O risco das pesquisas


O Diário dos Campos (Ponta Grossa, PR) pode ter cavado a última pá de terra de sua sepultura com a manchete de hoje.

Diz o bom jornalismo que jamais um jornal deve assumir resultados de pesquisas em véspera de eleições, muito menos quando o instituto responsável não tenha um histórico que o credencie.

O Diário já está elegendo um candidato na cidade. Há histórico de erros em pesquisas em Ponta Grossa.

Se o candidato apontado como segundo colocado vencer domingo, o Diário dos Campos sofrerá a consequência.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A selvageria superou o bom senso


 Os quatro jornais mais vendidos do Peru se confundem hoje. Não se entende quem é quality, quem é popular, quem é extremamente popular.

A revolta popular pelo fechamento de um mercado mexeu com o país.

Por isso, por um dia, El Comercio (Lima, Peru), jornal de referência do país, se confunde editorialmente com Peru 21 (Lima, Peru), de estratégia popular. A vítima que aparece nas fotos dos dois jornais é um policial, derrubado de seu cavalo pelos manifestantes.

La República (Lima, Peru) e Diario 16 (Lima, Peru) seguem no mesmo tema.

Ou seja, quando o fato revolta o país e toma conta das mesas das melhores famílias, não adianta escondê-lo. Não se pode brigar com a notícia. Se é o tema obrigatório do dia, que domine a capa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quando a arte simples salva a capa


Muitas vezes uma boa ideia salva a capa. Nem sempre é preciso enormes trabalhos do departamento de arte para isso. A simplicidade basta.

Nos casos do Estado de Minas (Belo Horizonte, MG), A Cidade (Ribeirão Preto, SP) e Diário de Pernambuco (Recife, PE) a imaginação e um trabalho de não mais que 10 minutos da arte resolveram a capa.

Mas cuidado: se virar regra, a capa com arte simples vai cansar o leitor. A surpresa é elemento fundamental.




quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um oceano de imprecisões


Jornais devem ser precisos. Ou não devem circular.

No Jornal da Cidade (Bauru, SP) "Hilux bate em Bauru". E será que o lanche ficou destruído?

No Diário do Nordeste (Fortaleza, CE) "Mensalão acaba na cadeia". Prenderam a mesada?

No Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS) "Um retrato das estradas da região". E imediatamente cinco fotos.

Nos três casos, bastaria uma releitura atenta antes da publicação.

O risco das pesquisas


Faltam quatro dias para as eleições.

O Jornal de Jundiaí (Jundiaí, SP) crava uma pesquisa na manchete. Não questiona a seriedade do instituto ou a metodologia utilizada. Apenas o resultado - que bem pode ter sido encomendado por algum dos candidatos.

E se Bigardi não ganhar, como fica a moral do JJ?

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Porque hoje é terça


E terça vem depois de segunda.

E o domingo, de acordo com o calendário, vem ainda antes de segunda.

Então como é possível colocar em manchete a violência de domingo em plena terça-feira, como fez o Comércio da Franca (Franca, SP)?

Só porque o jornal não tem edição de segunda-feira? Acontece que o leitor viveu a segunda-feira. E se informou por outros meios.

Dessa forma o Comércio da Franca chegou gelado aos leitores.

Morto e sepultado.

A imagem que chama a atenção


Quem disse que é preciso ter sempre uma grande foto na abertura de um grande jornal?

Na capa do Frakfurter Allgemeine Zeitung (Frankfurt, Alemanha) o detalhe do autógrafo de Lance Armstrong é o que chama a atenção.

Sem seu rosto. Sem sua bicicleta.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um primor de capa


A Revista Time (Nova York, SP) ensina semana a semana como fazer uma ótima capa.

A graça de hoje foi pegar o grafismo de um quadro-negro e, como se fosse escrito a giz, desenhar a capa e suas chamadas.

Sem foto. Sem gráficos. Só com a simulação da lousa.

A capa sensacional da Time coincide com o anúncio de sua concorrente Newsweek, de acabar com a edição em papel a partir de janeiro.

Os competentes seguem no barco.

De novo uma grande imagem


A foto comum é fácil de se fazer. Difícil é ir além, "viajar" sobre uma imagem aparentemente comum, como fez - outra vez - F. L. Piton, de A Cidade (Ribeirão Preto, SP).

Ousou, disparou na hora certa, virou capa.