Imprima essa Página Mídia Mundo: 2012-02-19

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Só a Folha avançou

O acidente no parque de diversões que resultou na morte de uma adolescente chocou São Paulo.

Só que a tragédia aconteceu às 10h30 da manhã e foi tema de 10 entre 10 mesas de bar na tarde e noite de ontem.

O que os jornais de hoje devem fazer? Avançar.

A Folha de S. Paulo (SP) explicou, em um infográfico na capa, como aconteceu o acidente. São informações que a TV não mostra. Para isso serve um jornal.

Jornal da Tarde (SP) e O Estado de S. Paulo (SP) foram conservadores e apenas registraram o fato nas capas. Assim os jornais chegaram ultrapassados ao café da manhã do assinante, mais velho que pão dormido.

Mirem-se no exemplo da Folha. Só dela.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Domingo as máquinas vão parar

O jornal Público (Madri, Espanha) anunciou que deixará de circular a partir do próximo domingo - edição impressa -  por falta de investidores. Seguirá com a edição digital.

Trata-se de um jornal criado em 2007, que dependia muito dos aportes do Partido Socialista - que perdeu as eleições no ano passado.

É triste assistir a um jornal deixar de circular. Mas é do jogo.

Nota 10 para A Gazeta

O Governo do Espírito Santo anunciou um corredor exclusivo para ônibus em uma ponte que costuma congestionar na hora do rush.

Só não explicou como vai conseguir fazer a mágica de criar a quinta pista onde só cabem quatro.

A Gazeta (Vitória, ES), no melhor exemplo show, don`t tell, mostra a ponte e prova, com imagem, que algo está errado pelos lados do Governo.

Jornal serve para prestar serviço à população. Acertou em cheio A Gazeta.

Coragem de A Tarde

Salvador é a capital negra do Brasil. É onde o racismo deveria estar sepultado e incinerado.

A capa de A Tarde (Salvador, BA) de hoje é um soco no estômago de quem acha que brancos e negros convivem em paz e dignidade na Bahia.

Uma primeira página de coragem e que deve ter tocado o coração baiano.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A dama de guerra


 Marie Colvin morreu ontem, ao lado do fotógrafo francês Rémi Ochlik.

Marie era americana, mas trabalhou nos últimos anos para a imprensa inglesa, sempre cobrindo guerras. Ontem estava na Síria, pelo The Sunday Times (Londres, UK).

O olho esquerdo Marie havia perdido há 10 anos, quando cobria os movimentos do Sri Lanka.

O mundo perde uma de suas principais repórteres de guerra.

The Times (Londres, UK), The Guardian (Londres, UK), The Independent (Londres, UK) e The Scotsman (Glasgow, UK) reconhecem seu trabalho em busca da verdade.