Imprima essa Página Mídia Mundo: 2011-05-01

sábado, 7 de maio de 2011

Bin Laden nas semanais

Uma semana depois da morte do procurado número 1 do mundo, as revistas semanais interpretam e tentam explicar o que vem por aí.
Com criatividade e novidade. A pós-notícia.
Veja (SP), Época (SP), The Economist (Londres, UK) e Time Magazine (Nova York, NY) estão nas bancas.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

O risco de depender do factual

Diários esportivos não conseguem fugir à regra de depender do factual. O resultado do jogo significa aumento expressivo de exemplares nas bancas, ou queda drástica também.
Ontem o Palmeiras levou retumbates 6 a 0 do Coritiba, enquanto o poderoso Mengão perdeu em casa para o Ceará por 2 a 1.
O que fez o Lance (São Paulo e Rio de Janeiro)?
Escondeu os resultados e apostou em matérias geladas, para evitar a perda de circulação.
Mas aí o risco é grande: qual o assunto do dia nas rodas esportivas? As derrotas de Palmeiras e Flamengo. Possivelmente as apostas nas derrotas venderiam jornais para as torcidas concorrentes. As matérias das capas de hoje não emocionam, não vendem.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sinais de cultura visual no Estadão

Um ano depois do novo projeto gráfico - que prometia valorizar as imagens - finalmente O Estado de S. Paulo (SP) cumpre a cartilha e rasga de verdade uma ótima foto.

Precisou ser o medalhista Cesar Cielo, mas valeu.

Ainda há esperança de ver o tradicional jornal paulistano adotando o que sua campanha de relançamento pregava: um diário visualmente agradável, que admite que as boas imagens valem muito.

Um ano perdido depois, há sinais de inteligência visual no prédio do Estadão.

Ufa!

Para sair da crise

O governo português anunciou ontem um pacote de medidas para que o país saia da maior crise econômica e social desde a redemocratização do país.
O quality paper Público (Lisboa, Portugal) não inventou e usou toda a capa para passar a mensagem simples e direta. E ponto.
Já o irreverente i (Lisboa, Portugal) usou o slogan que a Inglaterra utilizou durante a Segunda Guerra Mundial, para o caso de invasão alemã.
Dois casos em que não há imagens. Só letras.
A criatividade nasce de uma ideia, muitas vezes da mais simples delas.
Importante é que funcione.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Serviço em primeiro lugar

Está na capa de O Popular (Goiânia, GO).

Onde é que os ladrões estão em ação para roubar veículos da cidade?

Um mapa orienta os leitores e presta um serviço de primeira qualidade aos leitores.

Um bom jornal, identificado com a cidade, precisa se dedicar à prestação de serviços ao cidadão.


Não basta ter a foto, é preciso saber usá-la

Os dois jornais concorrentes de Mogi das Cruzes tinham praticamente a mesma imagem nas mãos. A destruição de CDs e DVDs piratas rende sempre uma boa foto.
Só que aí pesou a percepção do editor.
O Mogi News (Mogi das Cruzes, SP) rasgou a foto na capa e, com isso, mostrou em detalhes a quantidade de pirataria da cidade em um ano.
O Diário de Mogi (Mogi das Cruzes, SP) preferiu dividir as atenções da primeira página com uma segunda foto (ainda que abaixo da dobra). Sem apostar na imagem, a capa perdeu força e a foto não chamou a atenção.


terça-feira, 3 de maio de 2011

O diferencial pelo infográfico

No dia seguinte a um grande evento, como o asassinato de Bin Laden, a pergunta do leitor curioso é "como foi?"
Não adianta escolher a melhor foto, uma manchete criativa, e não responder o que o leitor deseja saber.
Por isso The New York Times (Nova York, NY), A Tribuna (Vitória, ES), The Cincinnati Enquirer (Cincinnati, OH) e San Jose Mercury News (San Jose, CA) apelaram ao infográfico, a melhor maneira de contar um fato.
O resultado é muito bom. A linguagem visual é um diferencial que deveria ser mais utilizado nas capas.


Fora do mundo


A cidade de Jundiaí fica a cerca de 50 quilômetros de distância de São Paulo, maior cidade do Brasil.

Mas parece que a separação é interplanetária.

O cidadão de Jundiaí que for à banca hoje vai ver o Jornal de Jundiaí (Jundiaí, SP), líder em circulação na cidade, com uma informação na capa: Bin Laden morreu.

Sim, é exatamente isso que o JJ informa. Nada mais. Apenas a mesma notícia que o mundo - e Jundiaí - já sabe há mais de 24 horas. Sem explicações. Sem avanços.

Não é para isso que existem os jornais.

Bola fora do Jornal de Jundiaí.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama, Obama e a festa

Quando o presidente Obama anunciou a morte de Osama Bin Laden, tudo mudou nos EUA.
Principalmente nos jornais e nas ruas.
A notícia - de surpresa - fez as capas serem redesenhadas na última hora.
E foi o The Seattle Times (Seattle, WA) quem conseguiu mostrar a reação do americano comum: festa. Parecia a notícia do fim da II Guerrra Mundial. O povo nas ruas.
Diferentemente dos maiores jornais americano, que limitaram-se ao fato, o jornal de Seattle mostrou o algo a mais.


domingo, 1 de maio de 2011

Caretice britânica



Um dia depois das festas, a foto oficial.

Atrás de toda ousadia, há uma boa dose de caretice.

É o The Daily Telegraph (Londres, UK), em sua edição dominical.