Muito se fala do fim dos jornais.
Os jornais não vão desaparecer, isso é conversa dos alarmistas de plantão.
Os jornais precisam, sim, assumir uma nova postura. Mais analítica, menos informativa. O fato público é conhecido. E outras mídias são bem mais rápidas que um jornal, que demora cerca de oito horas entre o ponto final da última página e a mesa do café da manhã do assinante.
Para sobreviver com esse espaço de tempo é preciso dar mais que informação, fato, notícia.
O leilão da Belo Monte foi ontem, cercado de liminares e mandatos. Venceu o consórcio liderado pela Chesf. Tudo isso é conhecido. E é só o que está na manchete de
O Estado de S. Paulo (SP).
Mas isso é pouco, é notícia velha. Por isso a
Folha de S. Paulo (SP) foi além e já fala do desentendimento entre os integrantes do consórcio, como a Queiroz Galvão.
Antes mesmo de assumir Belo Monte, os vencedores estão se separando.
Isso é o novo jornalismo de jornais.
Ponto para a
Folha.
