Imprima essa Página Mídia Mundo: 2013-06-02

sábado, 8 de junho de 2013

Boas fotos nas duas edições


Sábado de comemorações nas edições de Florianópolis e de Joinville do Notícias do Dia (SC).

As fotos de Rosane Lima e de Carlos Junior estão de primeira.

Uma boa foto conta uma história.

No casos duas boas fotos contam duas histórias.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A dança dos números


Há quem diga que jornalista não gosta de números, que milhão e bilhão é a mesma coisa e que não se deve pedir a um repórter que faça contas. O maior pecado é não entender o que os números significam.

De vez em quando os jornais exageram.

O Hoje (Goiânia, GO) diz que Goiás responde por 41% da balança brasileira. Pelo jeito o Estado pode declarar independência!

Já o Jornal da Paraíba (João Pessoa, PB) diz que caem os homicídios. Mas ainda são 663 em um mês.

É pouco?

A grande foto de sexta



É de Germano Rorato a grande foto do dia, na capa de A Notícia (Joinville, SC).

Em clima de filme futurista a imagem é sensacional. E teria ganho ainda mais peso caso o jornal tivesse valorizado de outra forma.

 Mídia Mundo faz o teste (esq).

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Em Jaraguá do Sul, tudo se copia


A ideia do Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS) foi super original. Publicada em 27 de abril a capa deu o que falar.

Tanto que hoje O Correio do Povo (Jaraguá do Sul, SC) de hoje copiou a ideia.

O jornal catarinense não se deu o trabalho nem de mudar a cor ou o estilo.

Impressionante o plágio!


Repetir o erro é jogar com a sorte


O jornal VS (São Leopoldo, RS) cometeu um erro primário ontem, ao acreditar que os jornais ainda são os donos da informação - e desdenhar mídias mais rápidas, eletrônicas e digitais.

Foi vencido pelo desfecho de um caso às 07h30 da manhã.

Pois hoje o jornal erra de novo e outra vez esquece que entre meia-noite (hora aproximada do fechamento de uma edição) e a manhã do dia seguinte muita coisa pode acontecer.

Por sorte do jornal Rosiméri não morreu à noite. Ou seria a segunda grave pisada na bola consecutiva do VS.

De qualquer modo não é mais assim que se faz um jornal. É preciso pensá-lo como um veículo dentro de um universo multimídia.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Erro estratégico


Um jornal tem vida útil. Ou seja, há horário de fechamento e prazo de validade em suas informações.

Por isso não há um gol contra mais espetacular que contar uma história sem saber seu desfecho. Muito menos na capa.

Pois foi exatamente isso que fez o VS (São Leopoldo, RS), ao publicar uma capa quase monotemática sobre um cárcere privado passional na vizinha Sapucaia do Sul.

A história é muito boa, mas foi vencida pelo tempo industrial. O caso terminou hoje pela manhã, às 07h30min, com a invasão da residência, o suicídio do sequestrador e a vítima hospitalizada em estado grave.

Não há sentido um jornal apostar em uma história sem fim sabendo que as mídias eletrônicas e digitais vão transformar o exemplar em produto velho. Esse nem conseguiu chegar à mesa do assinante.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Cadena Capriles troca de comando


A notícia pegou a Venezuela de surpresa. A Cadena Capriles (Caracas, Venezuela), mais moderno grupo de comunicação do país, foi vendido.

Pouco se conhece dos novos proprietários. Sabe-se apenas que houve uma proposta irrecusável - e desconfia-se que o novo governo possa estar nessa negociação.

A redação única da Cadena Capriles é exemplo internacional. Uma maravilha. A torcida agora é para que o bom jornalismo não seja esquecido.

PS: tive a honra e o prazer de trabalhar na concepção da nova redação e nos treinamentos da equipe. Um caso de integração multimídia fantástico em um país muito difícil de aprovar qualquer coisa. Torço pelos bons profissionais que encontrei por ali.



O revistão virou revistinha


Por que Veja (SP), maior revista do Brasil, que fala aos quatro ventos ser "indispensável", dedica sua capa à morte do acionista da própria revista?

O que faz a revista de referência do país acreditar que esta é a grande matéria da semana, aquela que muda a percepção de mundo dos leitores?

Isso chama-se provincianismo. Nem a Veja escapa de ser provinciana, de pensar pequeno, de dar explicações aos herdeiros do acionista.

É lamentável. Não que a história de Roberto Civita não seja interessante, mas com a visão contemporânea de jornalismo Civita não aprovaria essa capa.

A redação foi mais realista que o rei.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Neymarmania


Os espanhois adoram seus ídolos.

Neymar já é um personagem em Barcelona, mesmo antes de chegar.

Para anunciar sua apresentação, Mundo Deportivo (Barcelona, Espanha) e Sport (Barcelona, Espanha) rasgaram elogios.

O dono do topete mais cobiçado do Brasil tem tudo para explodir ao lado de Messi. O apoio da mídia ele já tem.

Sem elementos de comparação


Um jornal não pode ser tão irresponsável a ponto de afirmar algo sem termos de comparação.

Quando o verbo utilizado é "aumentar" ou "cair", entre tantos outros, o elemento de comparação é fundamental. Ou a manchete fica sem sentido.

O Popular (Goiânia, GO) pisou na bola.