O primeiro a gente nunca esquece

Um ano de Mídia Mundo.

Nenhum dia sem post.

Audiência do Brasil inteiro e de mais de 40 países.

Por tudo isso, acho que mereço o parabéns da Marilyn, não?

Valeu!!!

* Eduardo Tessler, editor do Mídia Mundo

PS: e não esqueça, chame o Mídia Mundo

Uma forma inteligente de editar a final da Copa

Não, a Seleção da Letônia não participou do Mundial da África. Mas o povo de lá adora futebol.

A forma que o jornal Diena (Riga, Letônia) encontrou para anunciar a grande final é exemplar.

Nenhum jogador. Nada de bola. Apenas rostos coloridos das duas torcidas.

Três furos e nenhuma investigação

O carioca O Dia (Rio de Janeiro, RJ) conseguiu ser pós-noticioso e trazer novidades no Caso Bruno, além da foto que está na primeira página de todos os jornais.

Há três novas e boas informações que ninguém mais tem:

1) Outra amante do goleiro estaria envolvida no caso, uma loira chamada Fernanda, que vive no Rio;

2) Bruno teria paticipado de uma briga com uma ex do atacante Adriano;

3) O carro que levou Eliza do Rio a Belo Horizonte não seria de Bruno, mas de um colega do Flamengo;

Todas as informações são ótimas, basta investigar. Pode ter sido um furaço de O Dia. Ou três tremendas barrigadas.

Inteligente e emocionante

LeBron James saiu do Cleveland e foi para o Miami Heat.

É o mesmo que um craque como Kaká sair do São Paulo para o Flamengo.

Tristeza em Cleveland, como bem mostra o caderno de esportes do The Plain Dealer (Cleveland, OH).

A fila do DNP

Muito boa a ideia da ilustração das filas, de O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR).

Uma arte não precisa ser bem comportada. A do DNP transita por outras matérias.

Golaço!

A foto que não faz sentido

Quando o presidente Lula aceitou o convite da CBF para participar de um evento de promoção da Copa do Mundo de 2014, talvez não soubesse tratar-se apenas de uma jogada de marketing.

Mas o evento aconteceu - com transmissão da Rede Globo.

O resultado do evento é nenhum. Apenas apresentou-se oficialmente o logo da Copa. Aliás, o logo já havia sido apresentado pela manhã.

Tudo bem que se façam eventos como esse, o que não faz sentido é que um jornal engula esse factóide e dê destaque à foto absolutamente sem sentido da festa. Burocratas, ex-jogadores e o presidente de braços erguidos. Todos de gravata. As assessorias de imprensa da CBF e da presidência devem ter adorado.

Caíram no conto Zero Hora (Porto Alegre, RS), Correio do Povo (Porto Alegre, RS), Jornal do Brasil (Rio de Janeiro, RJ), A Tarde (Salvador, BA) e Diário do Povo (Campinas, SP).

Por sorte outros não embarcaram nessa.

Boa arte tem lugar permanente na capa

A boa arte não pede licença, encontra sempre um lugar.

A boa arte não precisa ser cheia de detalhes. A ideia fala mais alto.

No The Border Mail (Albury-Wodonga, Austrália) trata com uma impressionante sensibilidade um tema de saúde.

The Daytona Beach News-Journal (Daytona Beach, FL) monta um ótimo infográfico sobre a orla da cidade.

Enquanto o USA Today (McLean, VA) brinca com o genoma.

Todos na capa.

O dia de festa dos jornais espanhóis

A Espanha não cabe em si de tanta festa.

Os jornais, no embalo da "Roja", já não têm mais adjetivos para chamar sua seleção.

Só o Público (Madri, Espanha) preferiu editorializar a vitória de ontem, no lugar da grande foto do gol (foto obrigatória em 10 de cada 10 jornais espanhóis hoje).

Mas a frase do Público é mais ufanista que a foto: A Roja sim, pode.

O algo a mais dos Associados

O caso Bruno domina todas as mídias do Brasil.

Telejornais, websites e, claro, jornais só falam do escândalo.

Mas poucos conseguiram fugir do óbvio, evoluir a partir da informação que todos têm.

Muito bem foram os jornais dos Diários Associados, editorializando o caso e reagindo como um leitor.

Excelente o posicionamento do Correio Braziliense (Brasília, DF) e do Estado de Minas (Belo Horizonte, MG), jornal que deu um banho na concorrência na cidade do crime.

O fato é conhecido. A interpretação é nova.

Festa na Holanda, respeito no Uruguai

Depois da volta da Holanda a uma final de Copa - o que não acontecia desde 1978 - a festa laranja tomou as capas dos jornais.

Mas os uruguaios, que amargam a falta de títulos desde o desatre do Maracanã, em 1950, batem palmas aos herois, apesar da derrota.

Basta ver AD (Roterdã, Holanda), El País (Montevidéu, Uruguai), Het Parool (Amsterdã, Holanda) e Trouw (Amsterdã, Holanda).

Otimismo alemão

Só falta Espanha e Holanda permitirem para que o sonho do Der Tagesspiegel (Berlim, Alemanha) aconteça.

Mas não custa sonhar.

Quando o texto é mais forte que as imagens

O caso do goleiro Bruno é exemplar.

Há uma semana procura-se o corpo de Eliza. Sem corpo, não há crime. E na busca não há imagens que contem a história.

Ontem surgiu um fato novo: o depoimento do primo de Bruno. Mas por tratar-se de um menos, não há fotos novas.

Na ausência de imagens, O Dia (Rio de Janeiro,RJ) fez aquilo que todos os jornais deveriam ter feito: exagerou no tamanho da fonte e destacou um rápido texto que conta o que há de novo.

Sem invenções, apesar das fotos de arquivo desnecessárias nas laterais.

Neste caso, o texto é de longe mais informativo que as fotos que passam pelas mesas dos editores.

A foto que vale capa

A foto de Nirley Sena tem uma luz que valeu a capa de A Tribuna (Santos, SP).

A cada dia os jornais são mais visuais e apostam pela boa imagem.

Duelo nas páginas dos jornais

Por enquanto a briga é fora dos campos.

El País (Montevidéu, Uruguai) e AD (Roterdã, Holanda) acreditam em suas seleções.

Amanhã só um vai comemorar.

Dois dias de atraso

O Jornal do Commércio (Recife, PE) teve uma ótima ideia hoje.

Só que o Diário de S. Paulo (SP) já tinha apresentado a mesma ideia - com a graça maior de um anúncio classificado - sábado.

Comeu mosca o JC.

Como não se faz um jornal diário

Dunga foi demitido ontem.

Os sites deram a notícia.

As rádios repercutiram.

As TVs fizeram um Carnaval.

Não há nada de novo;

Folha de S. Paulo (SP), O Globo (Rio de Janeiro, RJ), A Tarde (Salvador, BA), A Gazeta (Vitória, ES) e O Sul (Porto Alegre, RS), além de outros poucos jornais, acham que é manchete.

Esse é um claro exemplo de jornalismo do século passado.

O assunto que vale a capa

O Diário Catarinense (Florianópolis, SC) soube reagir com rapidez e tratar de um tema que significa muito mais para o catarinense do que as trapalhadas de Felipe Melo.

O atraso nas obras de duplicação da BR-101 é uma catástrofe para o Estado.

E nem a proximidade das eleições consegue resolver.

Três maneiras de comemorar a independência

Os americanos não passam pelo 4 de julho em branco.

O patriotismo obriga a lembrar a data.

The Herald News (Fall River, MA) protesta pelos seus soldados mortos. The Huntsville Times (Huntsville, AL) lembra que é dia de levantar a bandeira - e que a maior fábrica de bandeiras do país fica lá mesmo em Huntsville. Já The Kansas City Star (Kansas City, MO) faz o papel do patriota ao extremo.

O campeão de cachorro-quente

Nada menos que 29 hot dogs em 10 minutos.

O bizarro campeão da gula merece a capa do Las Vegas Review Journal (Las Vegas, NV).