Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-02-16

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A guerra civil em quatro capas





A grande capa é aquela que não requer texto para explicar.

Na guerra civil da Ucrânia, quatro exemplos de como dizer tudo no primeiro olhar.

A dureza da imagem do Libération (Paris, França), o realismo das ruas de Segodnya (Kiev, Ucrânia), e Vesti (Kiev, Ucrânia) e o conservadorismo moderno do The Times (Londres, UK).




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Os inovadores têm um dia de conservadores

 
O que aconteceu com os sempre inovadores Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) e Correio Braziliense (Brasília, DF)?

Os jornais dos Diários Associados colocaram nas bancas edições bem comportadas sobre o fato que mexe com a política mineira - e nacional.

Jornal, como se sabe, deve explicar a consequência, falar o que ninguém sabe. Eduardo Azeredo renunciou ontem pela manhã. Foi o tema do dia nos meios eletrônicos.

Que Folha de S. Paulo (SP) e O Estado de S. Paulo (SP), jornalões que optam sempre pelo conservadorismo editorial, limitem-se ao fato na manchete até se entende, mas é difícil compreender a decisão editorial de EM e CB.

Tanto que O Globo (Rio de Janeiro, RJ) dá um passo a mais e já fala no que pode ocorrer no STF.

Coisas do Interior - II


Franca também colabora com a enciclopédia das informações irrelevantes nas manchetes.

Um plano de saúde afastou uma médica credenciada - fato absolutamente normal em qualquer plano de saúde que pretenda ser sério, para evitar falcatruas.

O que fez o Comércio da Franca (Franca, SP)? Manchete!

E em chamadinhas fatos "sem importância" como a admissão de culpa da secretária da saúde no atendimento aos milhares de habitantes e o assassino confesso que desvenda o crime do aeroporto local.

Será que tem alguma interferência externa nessa escolha editorial?

Coisas do Interior - I


Há coisa que só acontecem em Taubaté.

Por exemplo, a manchete de hoje do Diário de Taubaté (Taubaté, SP).

Sobrou espaço na linha de baixo. O que fez o editor? Colocou a informação "muito relevante": sexta-feira.

Ufa, que bom que o jornal me avisou que amanhã é sexta-feira! Uma informação inédita! Furaço!!!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Assumir posições é dever dos jornais


A Folha de S. Paulo (SP) acaba de fazer o que todos os jornais brasileiros já deveriam ter feito: assumiu seu modo de pensar.

Deixando claro que o dogma da imparcialidade é uma grande bobagem, o jornal lançou "O que pensa a Folha", um rápido manual de posicionamentos para não deixar dúvidas sobre o lado que a Folha se posiciona.

Isso não quer dizer mentir sobre outros fatos. Nem quer dizer que todos devam pensar igual ao jornal. Mas é uma forma de o leitor sentir-se protegido pela claridade sobre as ideias defendidas.

Vale ler:

http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/22964-o-que-a-folha-pensa

PS: via Facebook de Gustavo Acioli

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Como dizer nada às custas dos leitores


O Diário do Grande ABC (Santo André, SP) está disputando o título brasileiro de não dizer nada em manchete.

Alguém espera que o ex-presidente Fernando Henrique diga que o Grande ABC não tem futuro?

Convenhamos.

Mas como o jornal patrocinou um evento com FHC, plantou uma manchete inexistente. E o pobre leitor precisa aturar a falta de objetividade do jornal.

Uma verdadeira lição de No News.

A foto fez a diferença


O incêndio em 5 ônibus é o mesmo.

Mas o impacto da capa do Diário do Nordeste (Fortaleza, CE) é muito maior do que o de O Povo (Fortaleza, CE).

Por que?

Fácil. A fotografia fez a diferença.

Boas imagens valem o espaço nobre. Pelo jeito O Povo não tinha essa foto.

Exagerou...


É verdade que jornal esportivo vive de emoção, mesmo da notícia criada, plantada.

Mas o nível de exagero do Lance (SP), sugerindo que o atacante Kardec vá para a Copa, poucas vezes foi visto na imprensa esportiva.

Menos, Lance.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Exercício de complicação


O Jornal da Cidade (Bauru, SP) fez de tudo para complicar sua manchete.

Vota quarta, duas sessões, semana, projeto.

Não, não, se é fácil ser direto, para que dificultar?