sábado, 12 de setembro de 2009
A chance perdida do The Washington Post
Foi ele que desvendou o Caso Watergate, que resultou na renúncia do presidente americano Richard Nixon, nos anos 70.
Hoje o jornal está mais acomodado, mas segue com um excelente grupo de repórteres.
A edição de hoje poderia ser emblemática.
Poderia.
A foto das flores é sem dúvidas a mais inteligente e sensível sobre as lembranças do 11 de setembro.
Nenhum outro jornal tem igual.
Com tamanha aposta, era momento de rasgar a imagem.
Não em 4 colunas, mas em 6.
Seria uma capa para ficar na história do bom jornalismo americano.
E não necessitaria de uma linha sequer para explicá-la.
Não seja imprudente
Um jornal precisa ser inteligente: a maneira de diminuir a quantidade de multas é educando o motorista, não diminuindo a fiscalização!
Se o DN estiver em defesa de seu leitor, promoverá uma campanha de educação no trânsito.
Desse modo os fiscais nem serão mais necessários nas ruas de Natal.
Mas só não pode estar contra a fiscalização.
Dicionário de gírias
Com a rapidez com que a Internet aproximou os jovens, a mudança na linguagem é notória.
E, às vezes, é preciso entender o que os jovens dizem, não é?
Campanha explícita em jornal
Mas a capa do Diário de Pernambuco (Recife, PE) escancara suas preferência.
Nenhum anúncio oficial teria tanto impacto.
Um gol contra difícil de reverter no DP.
Mostre, não conte
Zero Hora (Porto Alegre, RS) faz exatamente isso ao exibir fotos com 12 dias de diferença do mesmo local.
Rapidamente o leitor entende o efeito das chuvas.
Show, don't tell.
Isso custaria muitas e muitas linhas de texto. E não seria tão cristalino como no jogo de imagens.
Ligaram o piloto-automático
É o piloto-automático, a avaliação errada de que informações oficiais sobre números são "mais importantes" que qualquer outra.
Nessa preguiça editorial estão hoje O Liberal (Belém, PA), Correio do Povo (Porto Alegre, RS), Gazeta do Povo (Curitiba, PR), Diário do Nordeste (Fortaleza, CE), A Tribuna (Santos, SP) e Cruzeiro do Sul (Sorocaba, SP), além do tradicional O Estado de S. Paulo (SP).
A quem interessa isso?
Ao governo, certamente. Ao leitor, duvido.
Leitor quer saber como escapar dos juros altos, como saldar suas dívidas.
Pouco importa a análise macroeconômica, se a realidade é de falta de dinheiro.
Isso os jornais não conseguem entender.
Onde estão as histórias humanas, o trabalhador que vendeu tudo para pagar contas, os reais efeitos da crise?
De boas notícias de Brasília o leitor está cansado.
Mas os jornais, por preguiça ou inércia, seguem caindo no mesmo conto de sempre.
O que é e para que serve a Internet?
Nem todos são corretos em outras sociedades. Nem todos fazem sentido no Brasil.
Mas nesse momento em que até o Google ameaça colocar em prática a cobrança por serviços, vale ver o que dizem os colegas (para quem entende alemão, aqui está o original):
1. A Internet é diferente.
Ela produz diferentes esferas de público, diferentes termos de troca e diferentes competências culturais. A mídia tem de adaptar os seus métodos de trabalho à realidade tecnológica atual, em vez de a ignorar ou desafiar. É o seu dever desenvolver a melhor forma possível de jornalismo, com base na tecnologia disponível. Isto inclui novos produtos e métodos jornalísticos.
2. A Internet é um império da mídia tamanho de bolso.
A Internet reorganiza as estruturas da mídia já existente ao transcender os seus limites anteriores e oligopólios. A publicação e disseminação dos conteúdos já não estão ligadas a investimentos avultados. A própria concepção do jornalismo está, felizmente, se esvaziando da sua função de guardiã. Tudo o que resta é a qualidade jornalística através da qual o jornalismo em si se distingue da mera publicação.
3. A Internet é a nossa sociedade.
As plataformas com base na Web, como as redes sociais, Wikipedia ou o Youtube tornaram-se parte da vida diária para a maioria das pessoas no mundo ocidental. São tão acessíveis como o telefone ou a televisão. Se as empresas de comunicação social querem continuar existindo, têm de entender a vida e o mundo dos internautas de hoje e têm de se render às suas formas de comunicação. Isto inclui formas básicas da comunicação social: ouvir e responder, também conhecido por diálogo.
4. A liberdade da Internet é inviolável.
A arquitetura aberta da Internet constitui a lei básica das Tecnologias da Informação, de uma sociedade que comunica de forma digital e, consequentemente, do jornalismo. Pode não ser alterada em nome da proteção especial de interesses comerciais ou políticos, muitas vezes escondidos sob a falsa pretensão do interesse público. Independentemente da forma como se faz, bloquear o acesso à Internet ameaça a livre circulação de informação e corrompe o nosso direito fundamental a um nível autodeterminado de informação.
5. A Internet é a vitória da informação.
Devido à tecnologia inadequada, as empresas de comunicação social, os centros de investigação, as instituições públicas e outras organizações compilavam e classificavam, até agora, a informação mundial. Hoje, qualquer cidadão pode definir o seu próprio filtro noticioso, enquanto os motores de busca mergulham em tesouros de informação de uma magnitude nunca antes conhecida. Os indivíduos podem agora informar-se melhor do que nunca.
6. A Internet melhora o jornalismo.
Através da Internet, o jornalismo pode cumprir o seu papel socioeducativo de uma nova forma. Isto inclui a apresentação de informação como algo em constante mudança, num processo contínuo; o preço da inalterabilidade da mídia impressa é um benefício. Aqueles que querem sobreviver neste novo mundo da informação precisam de um novo idealismo, novas ideias jornalísticas e de um sentido de prazer na exploração deste novo potencial.
7. A Internet requer gestão de links.
Links são conexões. Nos conhecemos uns aos outros por links. Aqueles que não os utilizam excluem-se do discurso social. Isto também é válido para os sites das empresas de comunicação social tradicionais.
8. Links recompensam, citações enfeitam.
Os motores de busca e os agregadores facilitam o jornalismo de qualidade: impulsionam a descoberta de conteúdos notáveis a longo prazo e são também parte integrante da nova, interligada esfera pública. As referências através de links e citações – incluindo especialmente os que são feitos sem qualquer autorização ou mesmo remuneração da autoria - possibilitam, em primeiro lugar, a própria cultura do discurso social em rede. São merecedores, por todos os meios, de protecção.
9. A Internet é um novo palco para o discurso político.
A democracia prospera com a participação e a liberdade de informação. Transferir a discussão política dos meios tradicionais para a Internet e alargar este debate, pelo envolvimento da participação ativa do público, é uma das novas tarefas do jornalismo.
10. Hoje, liberdade de imprensa significa liberdade de opinião.
O Art. 5º da Constituição alemã não contempla direitos protetores para profissões ou modelos de negócio tecnicamente tradicionais. A Internet ultrapassa as barreiras tecnológicas entre o amador e o profissional. É por isto que o privilégio da liberdade de imprensa se deve aplicar a todos os que possam contribuir para a concretização das tarefas jornalísticas. Em termos qualitativos, não deve ser feita distinção entre jornalismo pago e não pago, mas sim entre bom e mau jornalismo.
11. Mais é mais – não existe algo como informação exagerada.
Antigamente, instituições como a Igreja davam prioridade ao poder sobre o conhecimento individual. E avisavam que iria surgir um fluxo de informação transbordante quando foi inventada a imprensa. Por outro lado existiam os panfletários, enciclopedistas e jornalistas que provavam como mais informação leva a mais liberdade, ambas para o indivíduo como para a sociedade enquanto um todo. Até os dias de hoje, nada mudou a este respeito.
12. A Tradição não é um modelo de negócio.
Pode-se ganhar dinheiro na Internet com conteúdos jornalísticos. Já existem muitos exemplos destes, hoje. Mas, porque a Internet é selvaticamente competitiva, os modelos de negócio têm de ser adaptados à estrutura da Net. Ninguém deve tentar esquivar-se desta adaptação essencial através da criação de políticas para preservar o status quo. O jornalismo precisa de concorrência livre para as melhores soluções de refinanciamento na Internet, a par de coragem para investir numa implementação multifacetada destas soluções.
13. Os direitos de autor tornam-se um dever cívico na Internet.
Os direitos de autor são o fundamento da organização da informação na Internet. Os direitos do autor sobre o tipo e espectro de disseminação dos conteúdos são também válidos para a Net. Ao mesmo tempo, os direitos de autor não podem ser utilizados de forma abusiva enquanto alavanca para salvaguardar mecanismos de distribuição obsoletos e para excluir novos modelos de distribuição ou esquemas de licenciamento. A propriedade implica obrigações.
14. A Internet tem muitas moedas.
Os serviços jornalísticos online financiados através de publicidade oferecem conteúdo em troca de um efeito de atenção. O tempo de um leitor, telespectador ou ouvinte é valioso. Na indústria do jornalismo esta correlação foi sempre um dos princípios fundamentais do financiamento. Outras formas de refinanciar, jornalisticamente justificáveis, têm de ser criadas e testadas.
15. O que está na Net fica na Net.
A Internet está a elevar o jornalismo para um novo nível qualitativo. Online, texto, som e imagens não têm mais de ser temporários. Permanecem acessíveis, ao mesmo tempo que constroem um arquivo da história contemporânea. O jornalismo tem de ter em conta o desenvolvimento da informação, a sua interpretação e os seus erros, isto é, tem de admitir os seus erros e corrigi-los de forma transparente.
16. A qualidade permanece a mais importante das qualidades.
A Internet exibe grandes quantidades de conteúdos homogêneos. Só aqueles que se destacam, que são credíveis e excepcionais, vão ganhar seguidores constantes a longo prazo. As exigências dos utilizadores aumentaram. O jornalismo tem de as satisfazer e continuar a seguir os seus próprios princípios frequentemente formulados.
17. Tudo para todos.
A Internet constitui uma infraestrutura para uma mudança social, superior à dos meios de comunicação de massa do Séc.XX: Quando tem uma dúvida, a "geração Wikipedia" é capaz de dar valor à credibilidade de uma fonte, é capaz de seguir a notícia até à sua fonte original, pesquisá-la, verificá-la e avaliá-la – sozinha ou como parte de um esforço conjunto. Os jornalistas que ignoram isto e que não querem respeitar estas competências não são levados a sério por estes utilizadores da Internet. E com razão. A Internet possibilita a comunicação direta com aqueles que eram conhecidos como receptores – leitores, ouvintes e espectadores – e permite tirar partido dos seus conhecimentos. Não são os jornalistas que sabem tudo que são procurados, mas sim aqueles que comunicam e investigam.
Internet, 08.09.2009
Markus Beckedahl, Mercedes Bunz, Julius Endert, Johnny Haeusler, Thomas Knüwer, Sascha Lobo, Robin Meyer-Lucht, Wolfgang Michal, Stefan Niggemeier, Kathrin Passig, Janko Röttger, Peter Schink, Mario Sixtus, Peter Stawowy e Fiete Stegers.
Versão para a língua portuguesa: Pedro Teichgräber e Paulo Querido.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
A Microsoft mexeu na foto
A Microsoft mudou a foto de sua propaganda para a campanha chegar até a Polônia.
Tirou o personagem negro e colocou um branco em seu lugar. No computador.
Foi acusada de racismo. Defendeu-se. Pediu desculpas.
De qualquer modo fica claro que photoshop só deve ser utilizado com muita moderação.
As mentiras acabam sendo descobertas.
Ficou ruim para a empresa de Bill Gates.
Dica de Gustavo Tessler
O ponto sem nexo. De novo
Os jornais inventam cada mania.
A Gazeta do Povo (Curitiba, PR) gostou da idéia de colocar ponto sem nexo dentro de manchetes.
Hoje comete a mesma loucura outra vez.
Será que alguém gosta disso?
O rosto do gaiato
As fotos parecem iguais, mas não são.
Foram tiradas com uma fração de segundo de diferença, mas isso pouco importa.
O detalhe que muda toda a imagem é o último operário da foto de O Povo, bem no lado direito do quadro. Ele parece estar conversando com o presidente Lula.
Os olhares de Lula e do operário se encontram. Os dois se completam.
O DN cortou a cena para aplicar o título na esquerda. Ou seu fotógrafo não clicou o quadro completo.
O jornalismo se faz também nos detalhes. O Povo acertou.
Hoje é dia de os jornais cearenses correrem atrás desse operário.
Quem é ele? O que faz? Sabia que encontraria o presidente?
Essas são as grandes histórias, que enriquecem um jornal.
O melhor jornalismo do mundo
Em um texto maravilhoso de N. R. Kleinfield, o jornal lembra o dia seguinte.
Um passeio pela Nova York do medo, do cheiro forte, da tristeza, da sujeira.
Vale a pena ler essa lição de bom jornalismo.
Como não se posicionar sem inteligência
Por enquanto trata-se de um fato político.
Mas é uma decisão inédita no Estado. São acusações graves contra quem ocupa o cargo mais alto no Rio Grande.
O que o leitor quer saber:
1) Yeda pode perder o mandato? Como? Quando?
2) O que acontece com o Estado durante e depois do processo?
3) Quais são os próximos passos?
Só que os principais jornais do RS, por algum motivo desconhecido, relutam em ajudar seu leitor a entender o que está acontecendo.
Acirrar confronto, como diz o líder Zero Hora (Porto Alegre, RS) ou a reação de Yeda, como estampa o tradicional Correio do Povo (Porto Alegre, RS), é não dizer nada.
Não há um milímetro de avanço em benefício do leitor.
O Diário Popular (Pelotas, RS) é ainda mais conservador e apenas noticia a decisão da Assembléia.
E o Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) esconde entre suas chamadas secundárias.
Assim os jornais passam de necessários a descartáveis.
Como se posicionar com inteligência
Há um sentimento de revolta no ar da Bahia.
Toda a população quer distância dessa gente.
A Tarde (Salvador, BA) deu a notícia, nada mais que isso.
Mas o Correio* (Salvador, BA) expressou exatamente o que o baiano quis dizer nessa hora: "Já vão tarde".
Um jornal precisa entender a cabeça de seu leitor.
Um jornal que não quer calar
Este é o jornal que tira o sono da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
O Clarín (Buenos Aires, Argentina) faz tão bem o trabalho de marcar os passos do executivo, que ontem recebeu a inesperada visita de 200 fiscais de impostos.
Duzentos!!!
Nunca tantos fiscais haviam estado juntos em uma mesma empresa.
Virou notícia nas capas da Folha e do Estadão.
A operação é para calar um jornal.
Tomara que não consiga.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Ser diferente é o segredo
Ser "mais do mesmo" é o início da decadência.
O San Jose Mercury News (San Jose, CA) sabe ser diferente.
Se os tradicionais The New York Times (Nova York, NY), The Washington Post (Washington, DC) e Los Angeles Times (Los Angeles, CA) apostam nas falas de Obama, o SJMN vai de Steve Jobs.
Esse é o segredo do San José: estar conectado com o leitor.
E ser diferente.
Manchete escondida
O jornal A Tarde (Salvador, BA) acaba de lançar novo projeto gráfico.
É muito positiva a aposta em imagens.
Mas um jornal precisa de manchete: visível, atraente, direta.
O novo projeto está escondendo a manchete.
Desperdício de espaço nobre
Uma foto que não diz nada, rasgada assim na capa, é jogar espaço nobre no lixo.
O mantra diz: "foto boa deve ser aberta, foto ruim ou não se publica ou se esconde".
A aposta de capa do Mogi News (Mogi das Cruzes, SP) é descartável. Deveria mostrar a rua. Faz o olhar do leitor vagar entre a placa de trânsito e a montanha verde à frente.
Não é assim que os novos leitores vão aparecer.
Alguém entende essa manchete?
Mais uma pisada na bola da Folha da Região (Araçatuba, SP).
Fechou cedo e passou recibo
Quanto mais se investe em tecnologia, mais cedo as redações devem entregar as páginas!
Na Venezuela, a pressa fez o tradicional El Universal (Caracas) passar recibo.
Como não esperou o jogo da seleção nacional, apostou tudo na vitória do Equador, que foi ruim para a Venezuela.
Mas o líder Últimas Notícias (Caracas) esperou a vitória da Venezuela por 3 a 1 sobre o Peru.
Aí a comparação chega a ser covardia.
Se o El Universal simplesmente tivesse apostado em outros assuntos - e não no futebol - nada disso teria ocorrido.
Não chores por mim, Argentina
Agora levou 1 a 0 do Paraguai.
A imprensa não poupa mais ninguém, nem mesmo o todo-poderoso Maradona, técnico da seleção.
A Argentina corre um sério risco de ficar de fora da Copa 2010.
Chovem críticas no Olé (Buenos Aires), no La Nación (Buenos Aires) e em toda a imprensa.
Enquanto isso, o Paraguai, classificado para a África, é só festa, como mostra o Popular (Assunção, Paraguai).
E daí?
A governadora gaúcha Yeda Crusius, que hoje enfrenta um tiroteio cruzado em função dos escândalos de corrupção e desvio de verbas em seu governo, sobrevoou Itaara, que sofreu efeitos do mau tempo.
E daí?
O que o leitor de A Razão tem a ver com isso?
A região continua devastada.
No olho da matéria está a grande informação:
"Yeda Crusius garantiu que o Estado vai ajudar Itaara, mas não sinalizou com recursos".
Ou seja, se o jornal estivesse preocupado com seu leitor, cravaria "Yeda sobrevoa Itaara, mas não oferece recursos".
Parece que o jornal está mais preocupado em agradar o Governo que seus leitores.
Aliás...
O DC soube utilizá-la como convém.
E disponibilizou até uma bela galeria de fotos da destruição em seu site.
O medo da aposta mata uma capa
A foto não é do Paraná, mas não importa: é o que há de melhor.
Mas aí a Gazeta não apostou na foto e dividiu as atenções com uma segunda imagem.
O efeito é ruim, o leitor não se sente atraído por nenhuma delas.
Já o concorrente O Estado do Paraná (Curitiba, PR) tinha uma foto apenas razoável.
A imagem do motoqueiro que enfrenta a poça pode ser feita em qualquer chuva.
Plasticamente tem movimento, mas não revela nada, não surpreende.
No entando como O Estado apostou, abriu bem a imagem, causou muito mais impacto que a Gazeta.
Não basta ter uma boa foto, é preciso saber usá-la.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Expressões proibidas
Só no Jornal da Cidade (Rio Claro, SP).
Isso afugenta qualquer leitor.
Só dá Oprah!
Oprah Winfrey gravou o programa de abertura da temporada 2009/2010 ao ar livre, em Chicago.
Ganhou milhares de espectadores.
E também ganhou as capas dos jornais de Chicago, dos populares aos qualities.