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quinta-feira, 27 de março de 2025

Como NÃO se faz uma capa

O Diário de S. Paulo (SP), antigo Diário Popular, já foi um ótimo jornal. Foi o primeiro a adotar a "pós-notícia", em uma grande reforma editorial que ocorreu em 2011.

Mas isso ficou no passado. Duas vendas co controle acionário depois, o jornal agora mal serve para embrulhar peixe. Defende uma ideologia abertamente e propõe a "neo-notícia" (factóides fake para um público microscópico que vive na mesma bolha). 

Hoje o DSP consegue a façanha de dar manchete a algo fora de contexto, oferece a segunda chamada a uma "no news" do prefeito de São Paulo (alinhado com a extrema-direita) e fala da notícia que está na manchete de 10 entre 10 impressos no Brasil de uma forma invertida: o protagonismo é do réu, com mais uma bobagem de seu repertório.

É muito triste ver o Diário de S. Paulo assim. Um jornal morto em atividade.

terça-feira, 11 de junho de 2024

A anatomia de uma quebra


Chegou ao fim o mais importante meio de comunicação do Sul do Rio Grande do Sul.

O Diário Popular (Pelotas, RS) anunciou, com uma carta emocionada da acionista e diretora-superintendente Virgínia Fetter e um texto assinado por um grupo de advogados, o fim depois de mais de 130 anos. O motivo alegado é financeiro, atribuído à epidemia de Covid-19 e às recentes enchentes. Mas a explicação é um pouco mais ampla. Amanhã circula o último impresso, com essa capa de fundo negro.

O DP é um dos tantos veículos que não soube entender a transformação do mundo. Quando aceitou o comportamento digital da sociedade, muito tempo depois que o necessário, atirou-se em estratégias suicidas de redes sociais, cobrança por conteúdo irrelevante e precificação inadequada de seus produtos. E não conseguiu medir seu tamanho em uma nova realidade.

Quebrou. É triste, mas é real.


PS: informação em primeira mão do sempre repórter Cláudio Thomas

domingo, 18 de dezembro de 2022

Argentina ganha na confiança e na bola

Os argentinos começaram a ganhar a Copa pela confiança. Nenhum impresso que chegou às bancas hoje na Argentina admitia a derrota. nenhum.
Já os franceses falavam em um grande duelo. Duas potências. E uma disputa de estrelas.
Claro, deu Argentina!














 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

A alegria não é brasileira


Não poderia ser diferente. Depois do espetáculo de Messi & Cia no Catar, a Argentina explodiu em alegria e otimismo.

Não há lugar para outros assuntos na agenda dos hermanos.


 

sábado, 30 de abril de 2022

Quem te viu, quem te vê


O jornal Diário de S. Paulo (SP) foi inovador em vários momentos de sua história. Desde que assumiu o espólio do Diário Popular (SP) navegou por diversas águas, sempre buscando um espaço.

Seu melhor momento foi em 2010 e 2011, quando se transformou em um jornal da cidade de São Paulo, preocupado com a pós-notícia e com a interpretação das informações. O projeto gráfico atual ainda é daquele tempo. Ganhou espaço, mas acabou definhando por decisão de seus gestores.

O DSP, agora, dá pena. Não é à toa que não tem mais leitores. Não vende, ninguém assina. Basta analisar os conteúdos da primeira página de hoje para se entender os motivos.

A manchete é uma notícia entre o popular e o irrelevante. Sem nenhuma força de chamada principal.

Mas o absurdo vem logo abaixo, na foto de um grupo de advogados defendendo o indulto ao deputado carioca responsável por atos anti-democráticos e punido pelo STF. O Diário transforma um delírio irresponsável de defensores do presidente da República em uma notícia.

Um impresso pode assumir posições, não há problema. Pode mesmo defender em editoriais e em opinião posicionamentos políticos. Mas não pode mentir. Uma carta não é um ato. Os integrantes da reunião - salvo Ives Gandra - não estão entre os "mais renomados do Brasil", como o jornal afirma.

Menos, Diário, menos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Como não se posicionar sem inteligência

O presidente do Legislativo gaúcho aceitou ontem o encaminhamento do pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius.
Por enquanto trata-se de um fato político.
Mas é uma decisão inédita no Estado. São acusações graves contra quem ocupa o cargo mais alto no Rio Grande.
O que o leitor quer saber:
1) Yeda pode perder o mandato? Como? Quando?
2) O que acontece com o Estado durante e depois do processo?
3) Quais são os próximos passos?
Só que os principais jornais do RS, por algum motivo desconhecido, relutam em ajudar seu leitor a entender o que está acontecendo.
Acirrar confronto, como diz o líder Zero Hora (Porto Alegre, RS) ou a reação de Yeda, como estampa o tradicional Correio do Povo (Porto Alegre, RS), é não dizer nada.
Não há um milímetro de avanço em benefício do leitor.
O Diário Popular (Pelotas, RS) é ainda mais conservador e apenas noticia a decisão da Assembléia.
E o Jornal NH (Novo Hamburgo, RS) esconde entre suas chamadas secundárias.
Assim os jornais passam de necessários a descartáveis.



sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Como ir mais além da notícia

A observação atenta às cinco capas de jornais do Rio Grande do Sul revelam que:
1. A pior opção é a que tomou o Diário Popular (Pelotas). Utiliza uma foto tão oficial que até aparece o logotipo do governo do Estado. E destaca a defesa de Yeda, ainda que a afirmação não tenha qualquer consistência.
2. Pioneiro (Caxias do Sul) fala que Yeda reage. Mas esquece de dizer que reação é essa, Estranho se, acuada, a governadora não reagisse. A reação é absolutamente normal. E a foto é infeliz.
3. Correio do Povo (Porto Alegre) opta pela novidade no caso, que é a criação da CPI. Há muito tempo se buscavam as assinaturas. A confusão gráfica, porém, deixa uma capa poluída e sem apelo.
4. Zero Hora (Porto Alegre), líder de mercado no RS, prefere buscar um fato novo, ainda que de menor impacto. E não aproveita a exclusiva que Yeda deu ao seu canal de televisão, escondendo a governadora.
5. Já o Jornal NH (Novo Hamburgo) mostra exatamente o que os leitores querem ver: a agonia no sense da governadora.
Se um turista que não conhece a imprensa gaúcha encontrar os cinco jornais lado a lado em uma banca não terá dúvidas em escolher seu exemplar.










quarta-feira, 29 de julho de 2009

Palavras a mais em Pelotas

O Diário Popular é um jornal tradicional no Sul do Rio Grande.
Pois o diário de Pelotas anda escrevendo palavras a mais.
Falar que "pesquisa mostra que...", no jornalismo contemporâneo, é desnecessário.
Basta afirma "Um a cada três pelotenses fuma".
Direto. Objetivo.
Em geral os jornais se eximem da responsabilidade de afirmar algo, atribuindo a informação à pesquisa.
Bobagem.
Se o jornal não confiar na pesquisa, melhor não publicá-la.