Imprima essa Página Mídia Mundo: 2012-04-15

sábado, 21 de abril de 2012

O info-foto necessário


A cidade de Porto Alegre está com um trânsito absurdo. O cidadão espera pacientemente as grandes obras para desafogar os gargalos.

Uma delas é a Rodovia do Parque.

Acerta em cheio Zero Hora (Porto Alegre, RS) ao não economizar espaço nobre para mostrar ao leitor como está a obra. E fazê-lo imaginar como será a estrada.

De novo a suíte sumiu


Na redação da Folha da Região (Araçatuba, SP) suíte é algo que só existe nos apartamentos à venda, não no jornalismo.

De novo faltou acompanhar o dia seguinte das grandes denúncias.

Boas fotos no sábado


No Correio Braziliense (Brasília, DF) uma homenagem fotográfica às noites da cidade de aniversário.

No Pioneiro (Caxias do Sul, RS) a visita desagradável à estátua de Dante.

Vale tudo, menos agredir o idioma


O Jornal de Jundiaí (Jundiaí, SP) tentou fazer uma licença poética e acabou agredindo a língua portuguesa, em seu tempo verbal.

Conjugou os verbos cair e explodir no presente. Mas morrer no passado.

Como pode em uma mesma manchete a ação principal ocorrer no presente e a consequência no passado???

Tremenda pisada na bola do JJ. Se foi para preencher a segunda linha, errou o jornal.

Os professores de português de Jundiaí estão de luto.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A fórmula é não ter fórmula


Os jornais capixabas estão com a mesma informação (e tamanho) nas capas de hoje.

O líder A Tribuna (Vitória, ES) e o concorrente A Gazeta (Vitória, ES) fazem duas leituras par um mesmo tema.

Não há certo e errado. São basicamente duas formas de apresentar o conteúdo.

E o leitor que decida qual deseja ler.

A mesma pauta em manchete


Será coincidência?

O Povo (Fortaleza, CE) e Diário de S. Paulo (SP) fizeram a mesmíssima matéria. E apostaram em manchete.

Tem espião nas redações? Tem troca-troca? Ou é obra do acaso?

Cadê a suíte?


É impressionante como jornais perdem ótimas oportunidades.

A Folha da Região (Araçatuba, SP) levantou uma grande história ontem, de nepotismo em Birigui.

Hoje não dedica sequer uma linha da capa ao caso. Nada de repercussão, de busca de mais informações, de checagem de como estão as secretarias ou a palavra do prefeito. Nada.

Mas fala de Birigui de novo em manchete, desta vez sobre um ex-prefeito condenado. Só que essa informação todos têm.

O desvio de atenção de um escândalo com o atual prefeito é obra política, de quem prefere que o assunto das cunhadas seja esquecido.

Jornal de verdade não pode embarcar nessa. A Folha caiu na armadilha.

A foto de sexta-feira


A imagem de Jean Pimentel, na capa do Diário de Santa Maria (Santa Maria, RS), tem um elemento que faz toda a diferença: o vira-latas.

O olhar do cachorrinho até faz o leitor relevar que a personagem do case, de camiseta da Seleção Brasileira, esta posando para a foto.

O guaipeca deu a dinâmica da foto.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Jornalismo de primeira


Não se faz bom jornalismo sem bons jornalistas.

Mônica Bergamo prova, dia após dia, porque é talvez a melhor colunista do Brasil.

A entrevista de Mônica com o dono da empreiteira Delta é o que há de melhor no jornalismo brasileiro hoje.

A Folha de S. Paulo (SP) faz muito bem em destacar a matéria. Isso é um divisor de águas entre o bom e o mau jornalismo.

Em um caso escandaloso, como o de Carlinhos Cachoeira, é preciso ter criatividade e escutar todos os lados envolvidos, não apenas os políticos.

Golaço da Folha e de Mônica.

Grande furo. Agora é preciso acompanhar


A denúncia da Folha da Região (Araçatuba, SP) é forte. O nepotismo em Birigui beira o ridículo.

O primeiro ato do jornal está perfeito.

Agora falta acompanhar a matéria todos os dias, até que o nó seja desfeito.

O conservadorismo matou a capa


Não há decepção maior para um foto-repórter do que fazer uma sequência informativa e exclusiva e ver no outro dia uma capa com uma foto-release em destaque.

É o que aconteceu hoje com O Fluminense (Niterói, RJ).

Para que a foto do governador, microfone na mão, sustentando a manchete puramente informativa? Cabral diz, governo diz, empresário diz.

A grande foto está logo abaixo da dobra, na operação da polícia em busca de ladrões de ônibus.

Mas a falta de ousadia de O Fluminense prefere repetir o jornalismo anos 70, puramente noticioso, e esconder o jornalismo do Século XXI.

Que horror esse conservadorismo extremo.

A pior fotografia do Brasil


Passos ainda não roubou de Mogi das Cruzes o título de pior jornalismo do Brasil, mas a Folha da Manhã (Passos, MG) já lidera o ranking da pior fotografia jornalística do país.

Os exemplos são inúmeros.

Hoje a FM publica outra foto absurda, que não informa nada. A popular foto-calhau. Esse jornalismo está morto e sepultado. Só em Passos é que os editores não entenderam.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A mensagem publicitária nos novos tempos

A inovação precisa estar em todos os cantos do universo das comunicações.
Na publicidade, por exemplo.
Não há mais sentido pensar apenas no formato tradicional de anúncios em TV, rádio e jornal.
Veja como a rede de TV TNT anunciou a chegada do canal em alta definição em uma pacata cidade da Bélgica.
Simplesmente sensacional.

Quanto é o salário?


O mesmo concurso público aparece com oferta de salários bem diferentes nas capas de A Tribuna (Vitória, ES) e Notícia Agora (Vitória, ES).

O leitor pergunta: afinal, quanto vão pagar no Banestes?

terça-feira, 17 de abril de 2012

A Espanha abre a boca

A Argentina nacionalizou YPF, propriedade da espanhola de petroleo Repsol.

A bronca da imprensa espanhola é unânime.

A presidente argentina Cristina Kirchner nunca foi tão xingada.

Agora falta propor uma solução. Para isso também servem os jornais.









Um dia Não na Bahia


O que aconteceu com a irreverência habitual do Correio* (Salvador, BA)?

Ao apostar na foto-release de Lula e Sarney, o líder da Bahia ficou com cara de O Estado do Maranhão (São Luís, MA), o jornal da família Sarney.

Nem os orixás gostaram.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Titanic, 100 anos depois


 O Titanic afundou na madrugada de 14 para 15 de abril de 1912.

Os jornais do dia 16 de abril cobriram o fato com todo destaque que a tragédia mereceu.