Imprima essa Página Mídia Mundo: 2014-03-30

sábado, 5 de abril de 2014

Pequena pausa até o dia 16

O Mídia Mundo vai ficar parado até quarta. dia 16.
Pausa para recarregar as baterias.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A melhor matéria do dia


O Globo (Rio de Janeiro, RJ) publica hoje a melhor matéria da sexta-feira, talvez de todo o mês de abril.

O nascimento da Favela da Telerj é daqueles temas que sempre interessam ao leitor. Como nasce? De onde vêm os moradores? Quem coordena? Quem ganha com isso? Como se fica sabendo? Que interesses há por trás?

É dever de O Globo, agora, seguir acompanhando esse tema.

Em um mês como estará essa favela?

Bravo!

Boa sacada no Interior paulista


A presidente Dilma visita São José do Rio Preto pela segunda vez em três anos.

Os jornais "piloto-automático" dariam um "boas vindas", que é tudo o que sua assessoria quer em ano eleitoral.

O Diário da Região (S. J. do Rio Preto, SP) trabalhou na consequência e achou uma bela matéria: as casas que Dilma vai entregar na cidade em pouco tempo se transformam em mercadoria de venda.

Ótima sacada, para isso é que serve um jornal.

No jornalismo é preciso reagir a tempo


O governador do Ceará, Cid Gomes, passou mal ontem à noite e precisou ser transportado de helicóptero até um hospital. Matéria obrigatória.

O Povo (Fortaleza, CE) tem a imagem do momento em que o governador despenca no palco, na ótima foto de Fábio Lima.

Já o Diário do Nordeste (Fortaleza, CE) passa recibo de falta de agilidade ao citar o problema com o governador na última frase da linha fina, mas mantendo a manchete pré-planejada.

Sem reação o jornalismo não vai a lugar nenhum.

Jornalismo de releases tem suas armadilhas


O jornal O Sul (Porto Alegre, RS) segue aquela forma de jornais que se preocupam mais em reduzir custos do que em praticar bom jornalismo. Nessa teoria redação é custo, não investimento. Sendo assim é preciso fechar os olhos às pérolas que aparecem em suas páginas - mas às vezes ultrapassa os limites.

Na quarta-feira dia 02 o jornal publicou texto sobre cinco viagens com tendência de crescimento. Tudo muito bem, exceto que o texto original era uma brincadeira do viajante e blogueiro Ricardo Freire na véspera, primeiro de abril.

Curioso é que todo o texto original é criado com deboche, dos programas sugeridos aos hipotéticos nomes dos personagens e das agências. Mas faltou o mais básico dos conceitos do jornalismo: ler o texto e conferir se tem sentido.

A bobagem de O Sul entrará nos almanaques de gafes. Quem não pratica jornalismo cai nessas armadilhas.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Salvador fica nos EUA?


A Bahia deve estar em uma calmaria nunca vista antes.

Só isso pode explicar a manchete de A Tarde (Salvador, BA), sobre um ataque no Texas.

Os dois principais jornais dos EUA, The New York Times (Nova York, NY) e The Washington Post (Washington, DC) falam do atirador, mas não em manchete.

Difícil entender esse sentimento Yankee de A Tarde. Talvez seja uma ressaca tardia da folia do Carnaval. Só pode ser.


Pecou pelo excesso de planejamento


Pelo jeito nem a direção da Folha de Londrina (Londrina, PR) acreditava em uma boa vitória da equipe local pelo Campeonato Paranaense.

Só que o Londrina fez 4 a 1 no Atlético em Curitiba, ontem à noite, classificando-se para a final do Estadual depois de 22 anos.

Festa na cidade! Foguetório!

Mas a Folha estava tão planejada que para o futebol só sobrou uma foto, não muito grande, e uma legenda. Não houve reação da equipe para valorizar o feito do Londrina.

Jornalismo é saber reagir na hora certa.

Uma ideia para duas ações


O Metro (SP e Porto Alegre, RS) saem com a mesma ideia, mas com fatos bem diferentes.

Difícil que vire moda, embora a integração com a web faça todo sentido.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Iguais e diferentes

 
Os jornais alemães, em geral, seguem todos o mesmo desenho de capa.

Foto centralizada, acima da dobra.

Ganha o jogo quem souber colocar a melhor informação naquela "janela".

O tema de hoje é a greve da Lufthansa. Vale entender o que cada jornal ofereceu ao leitor.

Planejamento e reação


Planejamento, muitas vezes, é confundido com engessamento. A arte do jornalismo é saber planejar e, mais ainda, entender quando é hora de romper o planejamento em nome do bom jornalismo.

El Mercurio (Santiago, Chile) não soube reagir.

Levou um banho de Las Últimas Notícias (Santiago, Chile) na cobertura do terremoto de ontem.

Morreram seis pessoas até agora.

Amanhã vai ser tarde para recuperar. 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Bom jornalismo é o melhor remédio


Não existe vacina contra o bom jornalismo. O trabalho que O Estado de S. Paulo (SP) está fazendo no Caso Petrobrás certamente vai colecionar prêmios em 2014. E pode até decidir as eleições.

Outra vez o diário paulistano sai com uma manchete que desmente a grande maioria das versões oficiais sobre o maior escândalo de uso de dinheiro público na gestão do PT.

E toca diretamente na confiabilidade da presidente Dilma.

O bom jornalismo garante vida longa aos jornais.

Edição fotográfica



As fotos são parecidas e estavam nas mesas dos editores de The Daily Telegraph (Londres, UK) e The Times (Londres, UK).

Mas só o primeiro entendeu o sentido da imagem, a mensagem a ser data: o passo sobre as águas de Emma Watson.

Isso, em bom português, chama-se edição fotográfica.

PS: do Twitter de Juan Antonio Giner - @giner




segunda-feira, 31 de março de 2014

Estadão 1 x 0 Folha


Incrível a diferença de relevância entre as manchetes de O Estado de S. Paulo (SP) e Folha de S. Paulo (SP).

Enquanto o Estadão revela mais uma pá de barro no lamaçal da Petrobrás, Folha fala de uma pesquisa de importância duvidosa.

O bom jornalismo ainda se faz com boas reportagens.

Para lembrar do Golpe



Curiosas lembranças dos 50 anos do Golpe no Brasil.

O Metro (SP) nem existia em 1964 e acabou com uma capa temática.

O Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) simulou a mesma capa de 31 de março de 1964.

Os outros jornais pouco ou nada fizeram.