Imprima essa Página Mídia Mundo: 2013-09-01

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pelo fim da censura


Não há nada mais raso, mais canalha, mais egoista do que a censura aos meios de comunicação. É o fim da democracia, sob todos os aspectos.

Infelizmente alguns juízes ainda acham que vivem em regimes de exceção e distribuem ordens de censura prévia - principalmente quando são os principais beneficiados pelo ato.

A Gazeta do Povo (Curitiba, PR) esteve proibida nos últimos 10 dias de publicar qualquer notícia envolvendo a nebulosa nomeação do ex-deputado Fábio Camargo como conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná. Fábio é filho de Clayton Camargo, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná e é acusado de tráfico de influências em benefício do filho.

Finalmente o Supremo recebeu a reclamação do jornal contra essa censura prévia e Clayton Camargo desistiu da ação. Hoje a Gazeta começa a voltar ao normal.

Que a democracia volte a dominar as páginas dos jornais paranaenses.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Como se faz uma capa impactante


A polêmica capa do The Economist (Londres, UK), publicada aqui no Mídia Mundo sábado, gerou uma série de discussões.

Vale conferir o processo criativo da revista de referência dos ingleses, que pode ajudar na concepção de capas de jornais também.

E vale ainda ver o vídeo abaixo, com dicas de como se produz revistas e revistas digitais.

Dica do leitor e amigo Wagner Preusse

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O "furaço" no Pará


O Diário do Pará (Belém, PA) cometeu, sem se dar conta, uma gafe que passará aos arquivos históricos de piadas nos jornais.

Diz o jornal em manchete que "avião cai após decolar".

Ufa, que alívio! Já imaginou se o avião tivesse caído antes de decolar?

Barrigas como essa ocorrem pela falta de uma leitura isenta ao final da concepção da manchete. Provavelmente a ideia inicial incluía a palavra "logo" junto a "após decolar". E aí tudo estaria correto.

Mas depois que o jornal vai para a rotativa, a gafe está nas ruas.

Além da informação


A manchete de O Diário do Norte do Paraná (Maringá, PR) é uma informação preciosa. E está bem apresentada na capa.

Mas o jornal precisa ir um pouco além disso. Já que a cidade é a que apresenta mais veículos por habitante, qual a consequência disso? Onde estão os gargalos de trânsito? Qual seria o número ideal nessa relação para aliviar os engarrafamentos?

Ou seja,  jornal precisa trazer a informação das pesquisas para o mundo real.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Estadão foi mais longe


A manchete é a mensagem principal de um jornal, seu maior apelo para a compra de um exemplar.

Quatro jornais de quatro cidades diferentes apostaram no mesmo conteúdo para a manchete, mas entre eles só O Estado de S. Paulo (SP) soube valorizar o algo a mais.

A Tarde (Salvador, BA), Zero Hora (Porto Alegre, RS) e Gazeta do Povo (Curitiba, PR) tinham a informação da ameaça de Dilma de cancelar a viagem aos EUA, mas desdenharam, preferiram o trivial - o fato.

Estadão foi quem conseguiu enxergar mais longe e trazer a repercussão.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Incrível! O horror se repete no Sul


 Errar é humano, insistir no erro não.

Quarta-feira o jornal Pioneiro (Caxias do Sul, RS) presenteou seus leitores com dois anúncios fúnebres na capa, exatamente no dia em que caiu neve na cidade. Ficou horrível, ainda que o jornal tenha tentado se desculpar utilizando a contracapa também.

Hoje, apenas cinco dias depois, o mesmo erro se repete. Com os mesmos anúncios, logo no dia de revelar a imagem da Rainha da Festa da Uva - na capa só sobrou espaço para uma princesa.

A gestão do "dinheiro fácil" está matando o jornalismo no Sul. Um jornal preocupado com seus leitores impediria que nesses dias a capa - página nobre do jornal - ficasse ocupada por absurdos anúncios fúnebres.

Erro sobre erro. Isso é imperdoável.