Imprima essa Página Mídia Mundo: 2011-07-17

sábado, 23 de julho de 2011

IG foi o mais rápido



Na guerra sadia pela liderança na rapidez de colocar um breaking news no ar, deu Último Segundo (o site de notícias do portal IG) na morte de Amy Winehouse.


Às 13h34 a notícia estava no ar.


Depois vieram UOL (13h36), Terra (13h42), R7 (13h43), G1 (13h44) e Band (13h46).


Talvez os retardatários estivessem esperando confirmação, para evitar uma barrigada.


PS: Observação do meu filho Gustavo.

A capa do dia



A tragédia de Oslo na visão do Aftenposten (Oslo, Noruega).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O furo gaúcho veio de São Paulo

É manchete de O Estado de S. Paulo (SP).
O DNIT liberou R$ 30 milhões para a prefetura de Canoas (RS) construir casas - detalhe: o DNIT cuida de estradas.
É furo. Não há uma só linha no líder do RS, Zero Hora (Porto Alegre, RS), nem no jornal local, Diário de Canoas (Canoas, RS).

Faltou design



O Jornal de Brasília (Brasília, DF) tinha em mãos ótimo material fotográfico sobre uma tragédia urbana.


Mas o desenho estragou a capa. A sequência é cronologicamente invertida, o foco das imagens está confuso, enfim não funcionou.


Um novo projeto gráfico faria bem ao Jornal de Brasília.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Parem as máquinas!



A grande capa não precisa de explicação.


El Universo (Guaiaquil, Equador).

Mais um jornal desce do muro e assume posição



Agora foi o Correio* (Salvador, BA) que se posicionou - a favor da paz.


Jornais precisam assumir causas públicas, como Mídia Mundo mostrou ontem.


O diário baiano não teve qualquer dúvida em dedicar 100% da capa à paz, em respeito a duas vítimas e à cidade.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Jornais que se posicionam

A cada dia a tese da imparcialidade absoluta dos jornais está mais perto do ralo.
Jornais podem - e devem - se posicionar. Em benefício do leitor, do cidadão.
Foi exatamente o que fizeram Correio Braziliense (Brasília, DF) e Pioneiro (Caxias do Sul, RS).
Simples e direto.



Jornal que não pensa no leitor



Mais uma foto "chapa-branca". Desta vez no Diário do Alto Tietê (Suzano, SP), que inclusive é reincidente.


O que levaria um leitor a querer ver um secretário do Estado, o presidente de uma estatal e o representante de uma empresa que renovou sua frota posados em frente aos ônibus? Se o jornal realmente pensa no leitor, que mostre os ônibus!


Mas, outra vez, só existem duas hipóteses para tal decisão equivocada:


1) Erro jornalístico, baseado no vício de fazer jornalismo por piloto-automático;

2) Interesse em agradar "autoridades" para, quem sabe, descolar uma verbinha publicitária;


Nas duas opções o leitor sai perdendo.


PS: dica de um leitor que prefere ficar anônimo.

Ecos de boas histórias na Paraíba



Ontem foi em Araçatuba, hoje é na Paraíba.


O gol de placa do jornalismo é a boa história. História de gente, do cidadão da cidade, alegres ou tristes, de ilustres anônimos que fazem acontecer.


Hoje o Diário da Borborema (Campina Grande, PB) fala de Davison, menino que sumiu desde a enxurrada do fim de semana e que é personagem de um filme que estreia hoje na cidade.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Histórias, o filé do jornalismo


O jornal Folha da Região (Araçatuba, SP) fez bem ao contar as histórias das vítimas da tragédia rodoviária que matou 10 pessoas na noite de sábado.

Cada vez mais o jornalismo é a arte de contar boas hitórias (ainda que tristes).

A história dos trigêmeos - dois ficaram em casa, um é vítima ao lado da mãe - é um achado. A reportagem vive por belas histórias como essa.

PS: está na hora da Folha da Região se modernizar graficamente. O desenho do jornal é ruim e antiquado, não acompanha a boa saca editorial.

Recibo de jornal velho



Se um jornal não circula às segundas-feiras, a culpa não é do leitor. Então ele não pode ser "punido" ao receber notícias velhas, conhecidas, gastas, como fez o Comércio da Franca (Franca, SP) hoje.


Colocar uma foto do jogo da Seleção na capa é argumentar que o jornal é o dono da informação. Só que lamentavelmente (para o Comércio da Franca) existe Internet, TV, rádio e outros jornais às segundas-feiras.


Pisada na bola do CF, quase tão lamentável como os pênaltis desperdiçados.

Que vergonha!



Sabe qual é a grande notícia do dia para o jornal O Estado do Maranhão (São Luís, MA)?


O lançamento da biografia de José Sarney.


Em tempo: o jornal pertence à família Sarney.


Mais um exemplo de jornalismo de péssima qualidade na terras de José Ribamar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O original e o resto

O Brasil está eliminado de forma inacreditável da Copa América e os jornais brasileiros falam em vergonha, fiasco, decepção. Tudo verdade.
No dia seguinte à cobertura de um fato que mais da metade dos brasileiros seguiu ao vivo pela TV, roendo unhas e xingando a mãe de cada jogador que errava um pênalti, o jornal precisa trazer algo diferente. Ou pelo menos tentar.
A única coisa proibida é dizer, em manchete, quanto foi o jogo.
No Jornal de Jundiaí (Jundiaí, SP) a manchete diz "Seleção erra 4 pênaltis e dá 'adiós' à Copa América". Alguma novidade? Alguém, hoje pela manhã, não sabia?
O Correio de Uberlândia (Uberlândia, MG) vai pelo mesmo caminho: "Sem pontaria, Brasil perde nos pênaltis". De novo, alguém não sabia?
O Estado de S. Paulo (SP) destaca, ainda que não em manchete: "Brasil perde 4 pênaltis e é eliminado". Mais uma vez, alguém não sabia?
Está é a forma piloto-automático de se fazer uma manchete. Não há criatividade por trás, não há pensamento do leitor, não há comprometimento em se trazer algo novo e desconhecido. Se depender das manchetes, esses jornais não valem o que pedem ao leitor por um exemplar.
A ilha de criatividade nas bancas de hoje está com a Rede Bom Dia (Sorocaba, São José do Rio Preto, Bauru e Jundiaí, SP), que brinca com a musa paraguaia Larissa Riquelme e seu anunciado strip-tease em função do resultado do jogo.

PS: hesitei muito antes de colocar esse post no ar. Como sou parte interessada - estou trabalhando para a Rede Bom Dia - meu comentário teria todos os pré-requisitos para ser parcial e nada isento. Entretanto o pecado pareceria maior se eu ignorasse o trabalho do Bom Dia e os leitores ficassem sem conhecer a ótima capa de hoje.

Dia de festa no Paraguai

Nas capas dos jornais paraguaios nenhuma imagem do fiasco brasileiros.
Apenas as comemorações nas ruas de Assunção.
Para ABC Color (Assunção, Paraguai), La Nacion (Assunção, Paraguai) e Ultima Hora (Assunção, Paraguai) nada mais bonito do que o povo festejando.

domingo, 17 de julho de 2011

Agora sim, A Gazeta compacta

Saiu das rotativas a nova A Gazeta (Vitória, ES).

Novo logo, nova concepção editorial e em formato compacto, como manda a tendência e os novos tempos.

O jornal está bonito, mas carrega vícios do standard: nada menos que 12 chamadas na capa. Algo que não combina com os tabloides e berliners bem sucedidos.

De qualquer modo, muita sorte ao diário capixaba.

Saudade das mulheres do Pará?

Hoje é domingo.
E domingo não é dia de conteúdo no Pará.
É só a beleza da mulher paraense, mesmo que na Internet, na TV e nas bancas se encontre mulheres mais bonitas e com menos roupas.
Mas Diário do Pará (Belém, PA), Amazônia (Belém, PA) e O Liberal (Belém, PA) não desistem.



O futebol sobre as notícias

Muito curiosa a capa de El Observador (Montevidéu, Uruguai), que faz o futebol - a façanha de eliminar a Argentina na Copa Amércia - se sobressair às notícias.

O jogador uruguaio está por cima da capa habitual.

Afinal, não é todo dia que se mata os donos de casa.

Dica do colega Juan Torres