O mineiro faz a diferença no Pará

Muito se tem discutido a função moderna de um impresso. Sem dúvidas não é mais publicar a notícia pura e dura, mas as análises, a inteligência sobre a informação.

No caso do massacre no presídio de Altamira, os dois jornais locais assumem a velha postura e não avançam. Amazônia (Belém, PA) e O Liberal (Belém, PA) nem merecem leitura.

Já o Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) dá uma aula de jornalismo contemporâneo e vale cada centavo dos R$ 2,50 pedidos por um exemplar.

Existe criatividade no jornalismo brasileiro!

Futebol - Galeria dos inúteis

No dia seguinte às conquistas - transmitidas ao vivo pela TV e fartamente discutidas pelas Redes Sociais - a única coisa que um jornal não deve dizer é... "É Campeão".

Mas os teimosos seguem praticando aquele mesmo jornalismo do século passado, da era pré-digital. E depois não entendem porque as vendas desabam.

Perderam a oportunidade

O que faz alguém abrir a carteira e pagar por um exemplar de jornal?
A novidade, a surpresa, o inesperado.
Escolha qualquer uma das capas abaixo e entenda o porquê da queda acentuada na circulação de jornais no Brasil. O dia em que o Senado manda a presidente para casa tem interpretações absolutamente factuais, perdidas, velhas.
Que pena, perderam a chance de brilhar.

Pegadinha paraense

Não, a mulher que morreu no naufrágio não é a modelo que exibe suas curvas na grande foto de capa do Amazônia (Belém, PA).

É pegadinha. De novo.

Ou tremendo erro editorial.

O Pará fica em outro mundo

Algum "especialista" que não entende nada de futebol baixou na imprensa do Pará.

Amazônia (Belém, PA) dá manchete para a goleada da Colômbia.

O Liberal (Belém, PA) destaca a derrota da Itália.

Que sorte que não há jogos da Copa no Pará. Se vacilar capaz que a Coreia do Norte - que nem está no Mundial - ganhe manchete.

Como é?

Amazônia (Belém, PA) deu uma aula de como não se deve fazer uma capa.

A manchete é a desclassificação de Camarões.

Camarões? E isso interessa a quem? Camarões? Como assim?

Vale lembrar que ontem a Espanha, atual campeã do mundo e uma das favoritas, caiu.

Mas o Amazônia fala de Camarões.

Incrível!

Azar de quem arrisca

A fórmula do Amazônia (Belém, PA) é clara: manchete popularesca e fotão de mulher seminua.

Só o que ninguém prevê é quando esses dois elementos "conversam".

Hoje é um daqueles dias. Azar do piloto-automático e da falta de olhar a capa pronta com olhos de fora.

Tem gato na tuba

A manchete fala em reforço na segurança.

A foto de destaque é de uma moça de biquini.

Alguma dúvida que essa relação fortuita é obra da cabeça de alguém do jornal Amazônia (Belém, PA)?

Pará mineiro

Não, o Amazônia (Belém, PA) não circula em Minas Gerais.

Mas apesar disso o popular paraense aposta de Cruzeiro campeão. Com pôster e tudo.

Alguém entende?

As capas mais previsíveis do ano

No Pará é assim: em dia do Círio de Nazaré, a capa é sempre igual.

Vale para O Liberal (Belém, PA), Diário do Pará (Belém, PA) e Amazônia (Belém, PA).

Vale também para qualquer ano. Já em 2009 era assim.

BBB ao quadrado

O jornal Amazônia (Belém, PA) está desesperado correndo atrás de leitores usa-e-joga-fora.

Hoje utilizou a conhecida fórmula BBB - Bola, Bala e Bunda - ao quadrado.

Muito crimes, muito futebol e duas mulheres de biquini.

É mole?

O perigo de relacionar informações

O Paysandu perdeu pela Copa do Brasil.

O Atlético venceu pela Libertadores.

Laranjas são laranjas, bananas são bananas.

Do modo como a manchete de Amazônia (Belém, PA) foi construída, o Papão perdeu na Libertadores também.

Desculpas de um, baixo nível de outro

O Diário do Pará (Belém, PA) errou feio ontem, ao publicar foto com origem em Honduras informando tratar-se da Santa Casa de Belém.

Hoje o jornal pede desculpas pelo erro, um ótimo início da longa caminhada em busca da recuperação da credibilidade. O estado da Santa Casa é, realmente, um desastre, mas o jornal perde a moral quando comete uma gafe desse tamanho.

Se o erro é um lapso vergonhoso do jornalismo do Pará, a campanha contra o DDP lançada por O Liberal (Belém, PA) e Amazônia (Belém, PA) é de um nível mais baixo ainda. Um caos.

Se a manchete é o assunto mais importante do dia, será possível que para os dois jornais não há nada mais relevante que a barriga do concorrente?

O Pará já teve um jornalismo de melhor qualidade. Hoje afunda em picuinhas. E quem perde é o leitor.

Todos iguais no Pará

Quando o assunto é política, a guerra é aberta entre os jornais no Pará.

Mas em se tratando de futebol O Liberal (Belém, PA), Amazônia (Belém, PA) e Diário do Pará (Belém, PA) se copiam até na maneira de chamar as equipes.

Impressionante!