sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Oportunidade perdida
O jornal Lance (SP) tinha tudo para fazer uma edição sensacional: um repórter buscando bastidores da prisão dos torcedores do Corinthians na Bolívia.
Só que faltou jornalismo básico.
As três afirmações em primeira pessoa escolhidas para a capa com fundo preto não têm nenhuma relevância. São velhas e fracas.
Ou seja, o Lance não deu um só passo adiante em um campo que tinha tudo para arrasar.
Perdeu a chance.
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Lance
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Procura-se jornalismo de qualidade
O levantamento de uma ONG foi divulgado terça-feira.
Ontem saiu na capa de jornais que não tinham nada melhor para escrever - e já foi um erro, conforme publicado no Mídia Mundo.
Hoje a Folha da Região (Araçatuba, SP) retoma o assunto e dá em manchete.
Falta jornalismo de qualidade na região de Araçatuba.
Amanchete de hoje é uma vergonha.
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Folha da Região,
Mídia Mundo
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
O jornalismo das boas histórias
Foi-se o tempo em que os jornais deveriam registrar o fato público do dia anterior. Esse está morto e sepultado - ainda que a maior parte da imprensa nacional teime em evitar a missa de sétimo dia.
Histórias de gente comum, como a que ocupa a capa de A Tribuna (Vitória, ES), sobre a senhora que foi reprovada 33 vezes no teste de direção - e agora obteve a carta -, fazem um jornal ser necessário.
A Tribuna está na direção correta do bom jornalismo.
Local, local e local. Recheado de boas histórias.
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A Tribuna
Os clones-releases
Duas constatações nos interior do Paraná:
1. Os concorrentes Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR) e Diário dos Campos (Ponta Grossa, PR) saem com a mesmíssima manchete.
2. Basta qualquer empresa anunciar qualquer coisa para virar manchete nos jornais. O release venceu o bom jornalismo.
Ou será que algum dos dois jornais vai fiscalizar o anunciado investimento?
É release e bola pra frente.
Pobre leitor.
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Diário dos Campos,
Jornal da Manhã
Faltou assunto
O levantamento é de uma ONG. Os resultados não colocam Bauru na liderança, mas entre as 24 cidades. Santa Rita é a quinta em violência.
Ou seja, no news. Não há o que comemorar nem se lamentar.
Mas a informação serviu para manchete do Jornal da Cidade (Bauru, SP) e do Jornal da Paraíba (João Pessoa, PB).
A preguiça em buscar um assunto melhor provocou duas manchetes totalmente descartáveis.
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Jornal da Cidade,
Jornal da Paraíba
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Duas capas geniais
Finalmente um pouco de criatividade no jornalismo brasileiro pós-Carnaval.
O Estado de S. Paulo (SP) descobre uma belíssima história da família real. Tão sensacional que ganha o espaço nobre da capa. Para isso serve um jornal.
Excelente também a capa-protesto do Correio* (Salvador, BA), um soco no estômago dos dirigentes dos dois grandes clubes baianos. Uma vergonha para o Estado.
Dois bons exemplos de que o jornalismo de qualidade está vivo.
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Correio*,
O Estado de S. Paulo
Cadê o artigo?
O jornalismo até permite alguma licença poética - quase sempre para encaixar ideias no espaço determinado pelo editor de arte.
Mas há elementos que não podem faltar.
Como o artigo "o" entre as palavras "sobe" e "dobro", na manchete do Diário Catarinense (Florianópolis, SC).
Ficou na língua das selvas: "Me Tarzan, you Jane".
O editor de capa comeu mosca.
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Diário Catarinense
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Editorialmente perdido
O maior jornal do Brasil está perdido.
Ou alguém explica uma manchete como a de hoje na Folha de S. Paulo (SP)?
A eleição no Equador é totalmente irrelevante na Praça da Sé e arredores. Reeleição de um presidente derruba ainda mais a relevância do fato. E se a informação é de pesquisa boca de urna, bem aí já é um exagero extremo.
A Folha precisa urgentemente entender a diferença que existe entre importante e relevante. Sem isso corre para o precipício, empurrada por notícias como a da reeleição de Correa.
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Folha de S. Paulo
Fotos comunicantes
Impressionante o que fez o popular Amazônia (Belém, PA).
O dedo em riste do jogador do Remo por pouco não acaricia o mamilo esquerdo da modelo.
As fotos de dois assuntos sem qualquer conexão estão se comunicando.
Isso não faz nenhum sentido jornalístico, só serve para arrancar algumas risadas entre jogadores de futebol.
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