Imprima essa Página Mídia Mundo: Folha se posiciona, como os impressos deveriam fazer

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Folha se posiciona, como os impressos deveriam fazer


Foi-se o tempo em que os jornais se diziam "isentos". Isso nunca existiu, sempre foi cortina de fumaça para esconder as preferências - legítimas - dos acionistas. 

Não mentir é diferente de ser imparcial. A maturidade da imprensa norte-americana ensina que o noticiário não pode, jamais, ser contaminado por inverdades. Mas que a opinião do veículo deve ser clara e posicionada, sem enganar o leitor.

No Brasil ainda vinga a máxima de que "um jornal é para todas as audiências". Tremenda mentira. Um jornal para todos é um jornal para ninguém. 

Por isso a Folha de S. Paulo (SP) acerta mais uma vez ao publicar na capa o editorial "Bolsonaro é o perdedor". Sem firulas, avalia antes das manifestações que o presidente erra ao tentar fazer do ruído das ruas uma nova verdade, ignorando que 75% da população é favorável à Democracia e que 78% dos brasileiros não têm qualquer saudade do regime militar.

Folha faz hoje o que todos os impressos de qualidade deveriam fazer: tomar posição, em um momento tão delicado na política nacional.

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