quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Quem inventa é inventor. Quem vai no simples faz jornalismo

A Folha de S. Paulo (SP) fez o dever de casa mais simples e sem invenções. Posicionou um fotógrafo em um ponto estratégico para clicar a "lavagem" da favelinha do crack.
Três fotos e 38 minutos depois o jornal conta como a operação não deu em nada. Simples assim, com imagens que não deixam ninguém mentir.
O Correio Braziliense (Brasília, DF) quis inventar uma arte diferente, para falar da greve dos funcionários públicos do GDF. A tentativa até foi boa, mas para que um texto torto? Para complicar a vida do leitor? Quem ganha fazendo o leitor ter que virar a cabeça - ou o jornal - para ler?
Não, o jornalismo não deve ser palco de invenções sem sentido. Tudo o que se quer é que os leitores entendam o que se quer contar. Sem complicar.
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Correio Braziliense,
Folha de S. Paulo
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Boas matérias também no Metro
Tudo bem em ser gratuito, com formatos rápidos e poucas páginas. Mas o Metro (SP) também consegue fazer grandes matérias, que passam longe da grande imprensa.
A história do metaleiro que virou Papai Noel é sensacional. Reportagem pura, com talento jornalístico.
Jornal não se avalia por número de páginas, mas pela relevância de seu conteúdo. Hoje o Metro brilhou.
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Metro
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
A justa homenagem a Mandela
O tempo voa. Nelson Mandela morreu há um ano. Hoje a mídia da África do Sul tenta reverenciar o líder que reconstruiu o país. E todas as ideias são válidas. Só que só algumas funcionam.
O jornal The Times (Johanesburgo, África do Sul) foi quem melhor costurou o bom humor de "Madiba" (seu carinhoso apelido em dialeto de sua tribo) com a felicidade de um povo que renasceu há pouco mais de 20 anos, com o fim do Apartheid.
"Se eu fosse Madiba por um dia", provoca o jornal, com simpáticas máscaras do ex-presidente.
Ótima ideia. Funcionou!
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The Times (África do Sul)
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
As fotos que dizem tudo e o jornal do mundo da lua
As fotos dos repórteres fotográficos Pedro Ladeira (FolhaPress) e Ailton de Freitas (Ag. O Globo), mostrando o ex-presidente José Sarney acuado em um carro enquanto alguns cidadãos protestam, são geniais. Não é preciso legenda para explicar o que estava acontecendo. Virou capa de Folha de S. Paulo (SP), Correio Braziliense (Brasília, DF), A Tarde (Salvador, BA), Estado de Minas (Belo Horizonte, MG) e Jornal do Commercio (Recife, PE).


E o que diz O Estado do Maranhão (São Luís, MA), jornal da família Sarney? Nada, é claro. Para ele isso não existiu.
Curioso é que O Globo, dono das imagens da Agência O Globo, também não quis publicar a foto. Nem o Estadão.
Contra uma boa foto, melhor não brigar. É altíssima a chance de sair perdendo.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
De novo, faltou ver a obra pronta
A manchete do Diário Catarinense (Florianópolis, SC) fala do aumento de caso de Aids entre jovens.
A foto principal mostra um jovem chorando, com o punho invadindo a área da manchete.
O jovem em questão é Marquinhos, jogador do Avaí, autor do gol que levou a equipe de volta à Série A. Nada a ver com o caso da manchete.
Mas a associação entre manchete e foto é automática, é direta, é mais forte que a razão. O jornal deveria evitar esse duplo entendimento. Bastava ter lido a capa pronta.
Faltou a última leitura, da obra pronta. Mais uma vez.
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