Há muito o furo deixou de ser uma constante no jornalismo brasileiro. Os jornais são parecidos, as fontes inundam as redações com informações e a notícia vira commodity.
Mas há maneiras inteligentes de se procurar exclusivas em locais que todos têm acesso - mas ninguém dá atenção. Nos balanços dos tribunais, por exemplo.
Foi lá que O Estado de S. Paulo (SP) descobriu que o TSE gastou R$ 9,5 milhões só com horas extras em apenas 3 meses.
Nos tempos em que o Judiciário é visto como o grande poder de equilíbrio e lisura - inclusive com gente lançando o presidente do Supremo à presidência do Brasil - bastou garimpar nos dados da transparência para se encontrar uma manchete.
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