Um cidadão ficou preso por engano por 30 dias.
O que se espera que ele diga? Que foi uma maravilha? Que fez novos amigos? Que aproveitou para pensar na vida?
Quando se aposta em frases-de-efeito-sem-qualquer-efeito, como "Foi um inferno", do Jornal da Cidade (Bauru, SP), o leitor começa a se perguntar se ainda há sentido ler jornais (esse tipo de jornal, que se considera dono da informação).
É o mesmo que o repórter perguntar ao consumidor: o que você achou do aumento dos combustíveis?
Procura-se alguém que tenha gostado, fora os donos dos postos. Aí sim haverá manchete.
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