A maioria dos jornais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina tem o estranho hábito de circular domingo com uma edição gelada. Ela pode ser comprada pouco depois do meio-dia de sábado nas capitais. Ou seja, não procure informações sobre a rodada do futebol de sábado ou sobre qualquer assunto relevante que ocorra depois do início da manhã.
Mas o leitor é hoje audiência, ou seja, ele se informa por outros meios. Rádio, TV, Internet, qualquer mídia mais ágil que o jornal.
Logo ele não precisa ser "informado" do que ocorreu no sábado no jornal de segunda, como se o domingo não tivesse existido.
Apesar dessa lógica de velocidade da informação, o Diário Catarinense (Florianópolis, SC) acaba de passar recibo de jornal velho, cheirando a mofo. Rasga na capa a inusitada foto do elefante-marinho que cruzou na faixa de segurança em Camboriu. Sábado.
Detalhe: em nenhum momento na capa o jornal diz que isso aconteceu no sábado, ou seja, pelo menos 36 horas antes de o leitor receber essa edição.
Um golaço. Só que contra.
Aqui no CE é a mesma coisa. Os jornais de domingo fecham por volta das 13h do sábado e geralmente fazem um 2º clichê às 19h - mas eu nunca recebo a edição atualizada e não se por qual razão. É tanta pauta fria no domingo! Na segunda é aquele jornal bem preguiçoso, né? Meio que feito a força,sabe? hehehe
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