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Alberto Dines morreu ontem, levando junto uma boa dose de criatividade.
Como exemplo, dois golaços de Dines no tempo em que era editor-chefe do Jornal do Brasil (Rio de Janeiro, RJ).
À esquerda, o dia em que a censura proibiu que a morte de Salvador Allende fosse manchete: o jornal saiu sem manchete.
À direita, no dia do AI-5 as mensagens subliminares como a previsão do tempo (Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos. Max: 38 graus, em Brasília. Min: 5 graus, nas Laranjeiras.
Descanse em paz, Dines.
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