Por um 2021 melhor que 2020

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Ano novo é sempre uma oportunidade de fazer uma super capa. Afinal, foram 365 dias para pensar em como surpreender o leitor.

Algumas boas ideias do Brasil, Canadá, Argentina, EUA, Áustria, Alemanha, Polônia e até Islândia para essa virada de ano.

Um super 2021 com o melhor jornalismo possível!

 

Galeria David Bowie

Escolha o país e veja como as caras e bocas de David Bowie dominas as capas de hoje.

Da série: Só no Brasil

Os jornais do Brasil ainda são muito sem critérios, sem grandes pensamentos, sem que se avalie o próprio produto.

A Gazeta de Alagoas (Maceió, AL), líder no Estado, está todo dividido em cadernos. Estranhamente um caderno chama-se Municípios, outro Cidades.

Como assim? Qual a diferença?

Um fala dos municípios da grande Maceió, o outro do resto do Estado.

Não seria mais lógico chamá-los Maceió e Alagoas?

Olimpíadas 2016 - Rio é emoção

Os cariocas jogam com a esperança e a beleza da Cidade Maravilhosa.

Jornais brasileiros em queda livre

Saiu o levantamento do IVC do primeiro semestre de 2009.
Más notícias para os jornais brasileiros.
A circulação conjunta dos 20 maiores jornais brasileiros caiu 6%, em comparação com o primeiro semestre de 2008.
É muitíssimo.
Só O Dia (Rio de Janeiro, RJ) desabou 24%. Extra (RJ), Jornal da Tarde (SP) e O Estado de S. Paulo (SP) perderam 17%. O líder Folha de S. Paulo (SP) caiu 7%. O Globo (RJ) 8%.
A crise é um motivo forte para a queda livre, mas não é o único.
Jornal só cai de circulação quando passa a ser supérfluo.
Jornal bom é necessidade. Jornal ruim é desprezível.
Não é possível que o jornal de maior circulação do Brasil venda apenas 296 mil exemplares/dia.
Nenhum jornal brasileiro alcança 300 mil exemplares/dia de média semanal. Nenhum.
Na Argentina o líder passa de 500 mil.
A lista dos 100 maiores do mundo não tem nenhum brasileiro.
Mas tem um holandês, um austríaco e um francês. E dois do Egito.

Gatti morreu no Brasil. Os jornais brasileiros parecem desmaiados

O boxeador Arturo Gatti, italiano naturalizado canadense, foi encontrado morto sábado em um flat em Porto de Galinhas, litoral de Permambuco.
Ele havia chegado um dia antes com sua mulher, brasileira, e filho de um ano. O plano era passar um mês naquele paraído.
Mas Gatti apareceu morto.
Estrangulado.
Apesar da crueldade do crime - e da suspeita sobre a mulher, a baiana Amanda Carina Barbosa Rodrigues, 23 anos - a cobertura dos jornais brasileiros parece preguiçosa. Mesmo os jornais de Pernambuco, onde aconteceu o crime, ou da Bahia, terra da principal acusada.
Por sorte a imprensa canadense não deixa o assunto morrer.
As fotos que aparecem hoje nos jornais do Canadá - e até na capa do Daily News, de Nova York - bem poderiam estar nos jornais brasileiros.
Faltou imaginação? Faltou vontade? Faltou profissionalismo?
Quem é Amanda Carina?
Segundo a imprensa canadense, uma dançarina de Strip-Tease.
Será que ninguém vai abraçar essa matéria?