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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Público e Público

Dois jornais que estão mexendo com os jovens da Península Ibérica têm o mesmo nome, casualmente.
Público (Lisboa, Portugal) nasceu antes, como uma tentativa de fazer o semanário Expresso (Lisboa, Portugal) todos os dias.
Público (Madri, Espanha) é deste milênio e se desenvolve a partir de blogs. Mas logo toma partido e hoje está bem alinhado com o partido socialista PSOE.
Mas há algo que ambos não descuidam: a capa.
Sempre tentam surpreender, chamar a atenção.
Como hoje, quando o português vai de "pôster" para analisar as eleições e o espanhol ataca de pesquisa de opinião política.

Um jornal do Século XIX

O jornal Correio do Povo (Porto Alegre, RS) foi fundado em 1895.
Acaba de completar 114 anos.
E pelo jeito segue nos mesmos padrões do Século XIX, ignorando a existência de outras formas de comunicação mais ágeis como rádio, TV, Internet, SMS, etc.
Ou como explicar que na capa de sua edição de segunda-feira apareçam com enorme destaque jogos de futebol ocorridos no sábado?
Algum editor de sã consciência pode acreditar que torcedores de Grêmio ou Internacional não saibam como suas equipes saíram-se nas partidas ocorridas 36 horas antes de o jornal ir para as ruas?
Isto chama-se subestimar a capacidade informativa do leitor.
Em pleno século XXI os gaúchos têm um jornal que permanece no Século XIX.

O melhor dos iguais

O Círio de Nazaré passou por Belém e não serviu para babrir a cabeça criativa dos jornais.
No domingo, os três diários amanheceram completamente iguais.
Hoje O Liberal, Diário do Pará e Amazônia Hoje se parecem de novo.
Mas o DDP consegue ser o melhor dos iguais.
O cuidado de publicar várias fotos de gente em torno à imagem central da procissão fez toda a diferença.


domingo, 11 de outubro de 2009

Duas grandes capas de domingo

A concepção da capa é o desafio diário de um diretor.
A responsabilidade da escolha editorial e gráfica é dele. Só dele.
Os editores de conteúdo e de arte devem dar apoio, sugestões.
Mas o resultado final depende do diretor.
Por isso é estranho quando capas mal planejadas, péssimamente executadas, chegam às bancas.
E é digo de aplaudo quando boas idéias aparecem em primeiras páginas.
Como hoje em O Povo (Fortaleza, CE) e Correio Braziliense (Brasília, DF).
Capas inteligentes, antes de mais nada.

Na Argentina, só dá Palermo

O atacante Palermo devolveu, aos 48 minutos do segundo tempo, a esperança de uma nação louca por futebol de ir à Copa 2010.

Nada disse é exagero.



A Folha fura de novo


Enquanto a Justiça não permite que O Estado de S. Paulo (SP) vasculhe as maracutaias da família Sarney, a Folha de S. Paulo (SP) traz outro furaço.

O domingo de feriadão está mais interessante depois da revelação da interferência dos Sarney na agenda do ministro Lobão.

Ponto para a Folha.

No Pará, todos são iguais

O Liberal, Diário do Pará e Amazônia Hoje.
Trocando um pelo outro, todos são iguais em Belém do Pará no dia do Círio de Nazaré.
É mais do mesmo.
Assim todos perdem.