Como cobrir a Guerra do Rio fugindo do óbvio

Dois ótimos exemplos de como cobrir um fato público, que todos têm, de uma maneira diferente e criativa:

O Extra (Rio, RJ) deu enorme destaque na capa às mensagens enviadas pelos leitores aos policiais envolvidos na operação. Uma forma inteligente de cross-promotion, site-jornal, que fez o Extra sair às ruas em sintonia com o cidadão.

Já o Estado de Minas (Belo Horizonte, MG), longe do foco da guerrilha, destaca o comportamento dos mineiros, cancelando viagens de fim de semana ao Rio pelo medo dos combates. Grande sacada.

Os jornais precisam retratar a vida do leitor, não o fato público.