Se há algo que 99 entre 100 líderes de empresas de comunicação concordam, é que o mundo das comunicações depois da pandemia será bem diferente. Aquele modelo de negócios baseado em publicidade-ocupação-de-espaço e assinantes-captados-em-telemarketing acabou.
Para sempre.
Aquele 1% que não concorda com isso levará o maior susto de sua vida, quando o corona estiver sob controle. E, possivelmente, perderá o emprego.
Há 15 dias fiz um webinário para a ANJ e ANER, onde expliquei um pouco mais essa equação. E pelas reações (e-mails e mensagens) que recebi, o que mais preocupa é entender como pode ser um modelo sustentável em uma realidade diferente.
Ontem falei com editores colombianos. Mesmíssima reação. Semana que vem será a vez dos argentinos e dos latinoamericanos em geral.
Em poucas palavras, o modelo precisa ser praticamente o de uma startup. Mais horizontal. Mais leve. Em que três forças garantem o funcionamento: conteúdo de qualidade, conhecimento de audiência e tecnologia confiável. Nada de várias diretorias e gerências. Menos é mais.
Mais: o período atual, de combate frontal ao vírus, com home-office e tempo para desenvolver estratégias, é perfeito. Não haverá outro depois. Empresas que não repensarem a estrutura agora correm sério risco de fechar as portas em pouco tempo.
Claro que não existe um modelo único, que sirva para todos. Cada veículo tem suas características, pelo local, pela história, pelas conexões com a sociedade. É preciso estudar cada um e desenhar uma "armadura" que sirva sob medida.
Aqui um texto que fiz para o Meio & Mensagem onde explico um pouco mais.
Enfim, quem quiser ir mais fundo nessa operação "de guerra" para sobreviver ao futuro, mande um e-mail e vamos conversar, com o maior prazer.
Eduardo Tessler
Editor - Mídia Mundo
tessler@midiamundo.com
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